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quinta-feira, 4 de fevereiro de 2016

Beacon - Brascol facilita disponibilidade de produtos

Brascol facilita disponibilidade de produtos


Com base na tecnologia Bluetooth Low Energy (BLE), a companhia divulga promoções em tablets de vendedoras e, brevemente, também em smartphones de clientes
Por Edson Perin
4 de fevereiro de 2016 - A atacadista de moda infanto-juvenil Brascol, localizada no bairro do Brás, em São Paulo (SP), e considerada o segundo maior caso de sucesso no uso de identificação por radiofrequência (RFID) no mundo, continua o processo de inovar com tecnologia. Desta vez, a empresa está adotando beacons (tags ativas) de Bluetooth Low Energy (BLE), da EM Microelectronic, para tornar os produtos mais disponíveis para os seus clientes.
O caso de sucesso da Brascol envolvendo o controle de seus estoques e vendas, por meio de tags passivas de RFID UHF, tornou-se internacionalmente reconhecido após apresentações nos RFID Journal LIVE! do Brasil e dos Estados Unidos (leia mais em Uma potente ferramenta de... marketing – sim! e Brascol investe no controle de estoque eficiente).
Ana Verúcia, gerente de vendas da Brascol, mostra o tablet que recebe as promoções por andar e todas as novidades de lançamentos de produtos que entraram na loja, enviadas via Bluetooth Low Energy (BLE) pelos beacons; à direita, destaque da tela do tablet
Agora, a companhia dá mais um passo rumo ao futuro com a implantação de beacons para ajudar as vendedoras a localizar os produtos em promoção dentro da loja de três andares. “Hoje, são cinco beacons por andar”, explica Sérgio Gambim, diretor executivo da iTag Etiquetas Inteligentes, empresa desenvolvedora e integradora da tecnologia. “Os beacons estão em lugares estratégicos de cada departamento, onde a gente consegue localizar as ofertas em meio aos mais de 45 mil itens à venda”.
Segundo Gambim, por meio dos beacons, o cliente recebe as informações das vendedoras – pessoalmente ou até pelo app Whatsapp – sobre os produtos em promoção. “O setor escolhe as mercadorias que terão condições especiais e a equipe que administra os beacons cria a imagem com os preços antigo e o com desconto para expor nos tablets das vendedoras.
Antonio Almeida, superintendente da Brascol, diz que as vendedoras estão realizando vendas agregadas, graças à nova tecnologia. “Um equipamento deste suporta uma venda extra e as vendedoras têm isso como um assistente tecnológico”, explica. “Queremos avançar o sistema para uso de um app que estará disponível para os próprios compradores”.
Almeida acredita que o processo de uso intensivo de tecnologia na Brascol está permitindo uma predisposição maior dos clientes para aceitarem a venda por processos tecnológicos. “Tudo o que formos fazer comercialmente, desde lançamentos de produtos ou uma promoção, envolve compras, marketing etc. E o material é produzido por nós e atualizado nos tablets. Esse material fica disponível para a abordagem dos clientes”, destaca Almeida.
O sistema está em operação há dois meses, com apenas dois tablets ainda, embora o objetivo seja disponibilizar o dispositivo para cada uma das mais de 80 vendedoras da loja de atacado. “Pelo que as vendedoras têm falado, a tecnologia está ajudando a localizar os itens em promoção, além de dar mais foco em nosso consumidor”, afirma Almeida, lembrando que os clientes da Brascol são lojistas que têm pouco tempo para comprar e voltar para suas cidades de origem.
Gambim diz que está fazendo o trabalho de divulgar as promoções para os clientes da Brascol. “Queremos informar melhor o cliente quando entra ou sai da loja. Em breve, vamos colocar a informação na versão para Android, que terá um QR Code no caixa para baixar o app”, completando que a melhoria do atendimento é a meta.
“Em uma empresa deste tamanho”, relata Gambim, se referindo ao gigantismo da Brascol, “torna-se impossível comunicar as mais de 80 vendedoras, uma por uma, sobre tudo o que está em promoção”. Com a solução da iTag, a vendedora recebe as informações do beacon sobre as promoções mais recentes em seu tablet.
Na Brascol, cada vendedora aprende o tipo de produto que cada cliente vem buscar na loja. “Na terceira ou quarta visita à Brascol, o cliente já procura a vendedora pelo nome”, informa Gambim. “Ela recebe as informações sobre todos os itens em promoção. Por isso, as telas precisam ser fáceis de navegar, muito amigáveis, para ajudar as vendedoras a realizar o trabalho”.
Otimizar o tempo de compra está entre os objetivos do projeto. Mas, além disso, mostrar para o cliente o que você tem na loja para ele. “A vendedora nem sempre sabe o que tem. Disponibilizar os produtos novos e ofertar o que tem para promoção ficou mais fácil”, defende Gambim.
Ana Verúcia, gerente de vendas da Brascol, afirma que, com o tablet, “a gente localiza os produtos em promoção, como os do bota fora, que estão aqui também”. Ana diz que, antes de chegar na área de vendas, um comprador pode ser avisado sobre os produtos em promoção. “O tempo do cliente é reduzido. A tecnologia é para facilitar a rapidez. Estamos com dois tablets em teste e já realizamos vendas apenas mostrando produtos pela tela”.
Segundo Ana, muitos clientes querem usar os aparelhos e perguntam quando poderão ter seus próprios tablets para consultar as promoções da loja. “Em breve, o app da Brascol permitirá aos compradores fazer estas consultas online em seus próprios smartphone”, antecipa Ana.
“O que é legal do tablet é que há promoções em outros andares. Além disso, antes de ir ao setor de vendas, eu já apresento os produtos para o comprador. Não é só para o comprador interno, porque posso mandar informações por Whatsapp, por exemplo”, ressalta Ana. “O pedido pode ser feito aqui mesmo no tablete e, em seguida, vai se encontrar com o cliente no próprio caixa de pagamento”.

quarta-feira, 3 de fevereiro de 2016

Provedores de soluções de RFID mostraram algumas aplicações interessantes que agregam valor no mundo real

Mais reflexões sobre a NRF

Provedores de soluções de RFID mostraram algumas aplicações interessantes que agregam valor no mundo real
Por Mark Roberti - Fonte: RFID Journal Brasil
Na semana passada, escrevi sobre minhas impressões sobre a identificação por radiofrequência no amplo mercado de varejo, com base no que vi no Big Show, da feira anual da National Retail Federation (leia mais em Reflexões sobre RFID e NRF Big Show). Nesta semana, gostaria de compartilhar o que testemunhei nos estandes de alguns dos provedores de soluções de RFID.
O foco do Big Show foi principalmente o varejo de vestuário. Um dos destaques foi um espelho de camarim interativo desenvolvido pela Oak Labs. A Avery Dennison colocou o espelho em seu estande, que ofereceu aos participantes a oportunidade de experimentar como a RFID aciona o espelho e permite a um cliente interessado em uma peça de roupa ver outros tamanhos e cores disponíveis, itens relacionados e solicitar um tamanho diferente ou qualquer um dos acessórios sugeridos.
Tyco Retail Solutions também usou o espelho da Oak Labs em seu estande e mostrou como poderia ser integrado com o software TrueVue da Tyco para fornecer análises sobre quais itens foram experimentados e quais foram adquiridos. Tive a oportunidade de visitar a loja da Polo Ralph Lauren com o Dr. Bill Hardgrave e vários de seus colegas do Auburn University RFID Lab. A loja tem oito vestiários com espelho interativo. Um funcionário da loja nos mostrou os recursos e disse que o sistema estava funcionando bem, e que os clientes estavam usando com frequência.
Intel exibiu sua Intel Retail Sensor Platform, um sistema de leitura projetado para sistemas de RFID menos dispendiosos e complexos. A Intel tem terceirizado a produção das unidades para a Microelectronics Technology, Inc. (MTI), de Taiwan, e está permitindo que prestadores licenciem a tecnologia RFID e a comercializem sob a sua própria marca.
Impinj teve várias ações interessantes com parceiros em seu estande. Um display interativo de produto permitiu a um consumidor exibir informações sobre um item e até transmitir para seu dispositivo móvel; um provador inteligente; compradores que integram informações sobre o item com dados de vídeo para construir um quadro mais completo de viagem de um cliente por uma loja; e os leitores indiretos always-on da Impinj, que proporcionam precisão em tempo real para inventário, localização de produtos e percepções em relação ao fluxo de mercadorias e disponibilidade do produto.
Muitas das empresas que ofereceram soluções para varejistas de vestuário estão olhando para além desse mercado a novas categorias de varejo. A Smartrac exibiu vários novos transponders RFID projetados para aplicações de varejo. Com 33 milímetros por 18 milímetros, podem ser usados para hangtags de pequeno porte para etiquetas acessórias ou serem ligados a pequenos itens de cosméticos. Seus inlays Bling de 25 milímetros por 15 milímetros são projetados para etiquetas de joias.
A Smartrac é essencialmente uma fornecedora de etiquetas e inlays, mas durante os últimos anos, a empresa tem desenvolvido software para aumentar o valor das tags que vende. Este ano, mostrou uma nova solução de análise in-store conhecida como Metrics, projetada para dar a varejistas visibilidade end-to-end da cadeia de fornecimento em tempo real.
Checkpoint Systems introduziu sua etiqueta Micro RFID para saúde e itens de beleza e cosméticos. A tag Micro apresenta um pequeno inlay medindo 25 milímetros por 10 milímetros, com um chip passivo UHF Monza.
A Checkpoint também introduziu um aplicativo de rastreamento de carne para supermercados. A empresa testou a solução com um varejista europeu e até agora reduziu em cerca de 50% as horas de funcionários gastas para verificar as datas de vencimento e reabastecer a carne. As vendas aumentaram, já que a carne que, por vezes, tinha a validade vencida era jogada fora agora está marcado para baixo e vendidos antes de chegar a sua data de validade.
A Avery Dennison também desenvolveu tags especiais para cosméticos e outras categorias de varejo. Além disso, a Avery destacou o papel da RFID no rastreamento de alimentos frescos em seu estande.
O nível de interesse por estas soluções parecia maior do que em anos anteriores. Vai ser interessante ver como rapidamente o rastreamento RFID item a item será adotado para carne, joias e outras categorias de varejo.
Mark Roberti é o fundador e editor do RFID Journal

terça-feira, 2 de fevereiro de 2016

RFID - Faculdade encontra aparelhos de dentistas com tecnologia

Faculdade encontra aparelhos de dentistas com tecnologia

A clínica da Universidade Columbia usa tags passivas RFID UHF para gerenciar kits de ferramentas dentais e rastrear instrumentos durante a esterilização
Por Claire Swedberg - Fonte: RFID Journal Brasil
Quando os alunos da Columbia University College of Dental Medicine(CDM), a faculdade de odontologia da Columbia, compram seus próprios instrumentos dentais para uso em pacientes na clínica odontológica da escola, tornam-se responsáveis por assegurar que essas ferramentas não sejam perdidas. Os instrumentos comumente usados incluem espelhos, sondas e exploradores, cada um dos quais mede aproximadamente 6 polegadas de comprimento, é cilíndrico e composto principalmente de aço. Rastrear tais artigos tem sido uma tarefa difícil para os alunos e para a faculdade, que limpa e esteriliza tudo. Kits e ferramentas perdidos devem ser substituídos, algo que é caro, tanto para a faculdade como para os alunos.
A solução adotada pela CDM inclui um sistema de identificação por radiofrequência (RFID) que acompanha cada instrumento e kit através do uso clínico, esterilização e armazenamento. A tecnologia, fornecida pela fabricante de instrumentos odontológicos LM-Dental, foi ativada em junho de 2015. A maioria dos instrumentos da LM-Dental vêm etiquetados com versões autoclaváveis de etiquetas RFID da Xerafy. Os funcionários da LMD anexam uma tag Xerafy a cada instrumento utilizado pela escola. A universidade tem 10.000 instrumentos com tags até agora e espera ter todos os 20.000 itens etiquetados até o final deste ano.
Quando cassetes carregados com instrumentos dentários são colocados no leitor LM-Dental, o dispositivo lê a tag Xerafy conectada a cada ferramenta e o sistema confirma se todos os itens estão presentes
O principal driver para um sistema de RFID, diz Steven Erde, diretor de informática do MDL e professor assistente de informática em saúde bucal, foi identificar um método melhor de documentar a utilização de cada ferramenta e esterilização para melhorar a segurança do paciente, e a fim de satisfazer os requisitos regulamentares. A gestão dos instrumentos dentários, no entanto, é mais complicada em uma escola com centenas de alunos do que em um pequeno consultório dental.
O desafio para a clínica de 150 cadeiras, bem como para estudantes de odontologia (cerca de 80 novos alunos chegam a cada ano), é rastrear ferramentas não só quando estão sob custódia dos alunos, mas também quando estão nas mãos do pessoal da clínica, para esterilização por meio de um autoclave. Antes de o sistema RFID ser implantado, cada aluno tinha que comprar um grande conjunto de instrumentos para todos os procedimentos possíveis que poderia encontrar durante o treinamento, carregado em 14 cassetes. Estes cassetes são compostos por uma mistura de plástico e de aço inoxidável, e variam de tamanho. Os estudantes mantinham esses cassetes em uma área central de armazenamento até usá-los, em seguida, entregavam à clínica para esterilização e pegavam novamente quando necessário. No momento da limpeza e esterilização, os funcionários da clínica tinham de verificar cada cassete para garantir que continha todos os instrumentos previstos. Os alunos eram responsáveis por rastrear os mesmos e visualmente identificar o que estava em cada cassete.
A solução consiste de uma etiqueta RFID em cada instrumento, ligada a dados sobre aquele ativo no software Dental Tracking System da LM-Dental, residente no servidor do MDL. Ao usar RFID, o MDL tornou-se capaz de eliminar o sistema de entrega de cassetes para alunos, que, então, ficam responsáveis por todo o tempo no programa. Em vez disso, kits permanecem na posse do MDL e são verificados, quando necessário e, em seguida, são devolvidos à clínica para esterilização e armazenagem até ser solicitado por outro aluno.
Para ativar este processo, a CDM instalou leitores tabletop RFID da LM-Dental em vários locais-chave, diz Steven Connor, diretor clínico associado da MDL: no ponto em que as cassetes fazem check-out, bem como os dois lados da unidade de autoclave, onde as ferramentas são colocadas, antes da esterilização, e em que os instrumentos esterilizados são removidos a partir da unidade de autoclave. No futuro, observa, os leitores também serão instalados em áreas de armazenamento para ajudar os funcionários a acompanhar quaisquer cassetes não estiver em uso.
A LM-Dental escolheu versões autoclaváveis das etiquetas RFID cerâmicas da Xerafy Dot XS e Dash XS, porque outros fabricantes fazem tags semelhantes que são pequenas o suficiente para o objetivo da companhia, de acordo com Stephen van Heerden, gerente de vendas do sistema da empresa. Além disso, diz Moisés Chang, gerente de vendas e marketing da Xerafy, não há outras tags atualmente no mercado que tenham sido tão exaustivamente testadas e validadas, e estão amplamente em uso, como tags autoclaváveis de Xerafy. "Na maioria dos instrumentos cirúrgicos hoje, o desafio, a partir de um ponto de vista técnico, é criar uma tag pequena o suficiente para não interferir no uso, mas ainda proporcionar um desempenho suficiente para criar valor real para o cliente.

segunda-feira, 1 de fevereiro de 2016

Internet das coisas - Real-Time Data Streaming: por que se importar?

De acordo com o crescimento das implantações de IoT, a capacidade de sua empresa analisar dados se tornará cada vez mais uma vantagem competitiva
Por Mary Catherine O'Connor - Fonte: RFID Journal Brasil
Nenhuma empresa implanta tecnologia de Internet das Coisas (IoT) porque quer usar mais sensores. São os dados que os sensores capturam que interessam. No entanto, apenas a captura de dados não é suficiente. Para evitar perdas nos processos de negócios ou de fabricação, por exemplo, os dados dos sensores precisam ser analisados em tempo real, de modo que os trabalhadores possam responder às anomalias a tempo.
"A Internet das Coisas apresenta falhas porque os dados estão chegando a um ritmo elevado", explica Steve Ehrlich, vice-presidente sênior de marketing e gerenciamento de produto da Space-Time introspecção , um prestador de serviços de análise de dados. "E não é apenas chegando rápido, mas também muitas vezes é sujo, ea maioria das empresas não estão necessariamente orientadas para lidar com isso. Então analytics são muitas vezes obrigados a limpar os dados antes mesmo de decidir o que fazer com ele."
Os ativos da Internet das Coisas são analisados e visualizados para uma série de condições, tais como excesso de velocidade, condução off-road, falha potencial ou ociosidade
Antes da atual redução de custo de sensores em rede, as empresas do setor industrial armazenavam dados baseados de tempo relativos às máquinas ou processos no que chamavam de bases de dados históricos operacionais. As aplicações então analisavam esses dados armazenados para gerar métricas.
"Há uma década, os clientes com grande volume de dados que usam uma abordagem de armazenamento de dados buscam a reutilização dos dados de transações, por exemplo", diz Chad Meley, vice-presidente de arquitetura unificada de dados da Teradata, provedora de serviços de análise de dados.
Com o tempo, essas aplicações evoluíram para o que chamamos de plataformas de processamento de eventos complexos. Então, como o volume de dados cresceu, as empresas perceberam que analisar como estavam coletando dados resultava no surgimento de ferramentas avançadas para análise de streaming de dados. Este tipo de software executa três funções importantes: a análise de uma grande variedade de tipos de dados e eventos (um sistema podia consumir dados de uma ampla variedade de sensores, com detecção de qualquer coisa, desde a temperatura à vibração e à luz), a análise de possibilidades, com base no histórico, e comparação dos dados com os modelos para detectar anomalias.
"Normalmente, os eventos, como leituras de sensores são agrupados e agregados em uma janela com base no tempo ou no número de eventos", explica Fern Halper, diretor de análises avançadas e pesquisa da empresa TDWI. Os filtros são usados para localizar somente os dados relevantes a partir do fluxo e puxar essa informação para as janelas que estão abertas apenas por um determinado período de tempo. E, como os dados são compilados, o software executa cálculos. "Em processamento de eventos complexos, você faria coisas como subtotais ou médias de dados. Você pode querer controlar a temperatura, digamos, a cada 10 segundos. O software captura uma janela de dados de temperatura e calcula a média. E com cada janela, o software decide se um alarme deve ser soado, com base em limites de temperatura definidos".
O volume total dos dados é elevado e está em streaming em um ritmo rápido, então, o que o software de análise de streaming de dados tem de mais valioso é encontrar pistas que os dados detém. "99% dos dados mostram que o sistema está funcionando como deveria", diz Meley, "mas, de vez em quando, vamos ver que algo está girando rápido demais ou ficando muito quente".

MWC confirma: este é o ano da Internet das Coisas - Vídeo

Internet das Coisas

MWC confirma: este é o ano da Internet das Coisas


Internet das Coisas: um futuro que já chegou

Internet das Coisas: um futuro que já chegou

A infraestrutura de rede global interligará objetos físicos e virtuais por meio da exploração da captura de dados e das capacidades de comunicação
Por Renata Rampim de Freitas Dias - Fonte: RFID Journal Brasil
Na semana passada, recebi um e-mail com o informativo do IEEE (Institute of Electrical and Electronic Engineers), do qual sou membro, cuja primeira reportagem era assim intitulada: “A próxima fase da Internet”, de Kathy Pretz. O artigo dizia: “A próxima evolução da Internet: Internet das Coisas. Tudo estará conectado”. 

Vamos iniciar pelo conceito da IoT (Internet of Things ou Internet das Coisas). Conforme determinado pelo projeto CASAGRAS (Coordination and Support Action for Global RFID-related Activities and Standardisation), traduzido pelo Prof. José Roberto de Almeida Amazonas:

“Uma infraestrutura de rede global, interligando objetos físicos e virtuais por meio da exploração de captura de dados e capacidades de comunicação. Essa infraestrutura inclui a internet existente e em evolução, bem como os desenvolvimentos de rede. Ela oferecerá identificação de objetos específica, capacidade de sensoriamento e de conexão como base para o desenvolvimento de aplicações e serviços independentes cooperativos. Estes serão caracterizados por um elevado grau de captura autônoma de dados, transferência de eventos, conectividade e interoperabilidade de rede”.

Ou seja, um mundo de rede de dispositivos inteligentes, equipados com sensores e identificação por radiofrequência (RFID), conectados à Internet. Todas as informações serão compartilhadas umas com as outras, sem intervenção humana. Vai ligar cerca de 50 bilhões de máquinas e dispositivos em 2020, como prevê Dave Evans – Cisco Systems, em “The Internet of Things: How the Next Evolution of the Internet is Changing Everything”, de abril de 2011.

A Internet das Coisas já está acontecendo. Este conjunto de sistemas e ferramentas é utilizado pelos automóveis, por exemplo, para monitorar as suas funções internas e alertar os proprietários sobre a manutenção necessária; pelas indústrias em diversos setores; pelos prédios inteligentes, totalmente automatizados sem a intervenção humana. Enfim, as ilimitadas formas de atuação da IoT trazem benefícios incalculáveis para a sociedade.

Segundo Oleg Logvinov, membro sênior do IEEE e diretor de desenvolvimento mercadológico da STMicroelectronics: “A conectividade generalizada e a inteligência distribuída da Internet das Coisas vão desempenhar papéis cada vez mais importantes em nossas vidas diárias (...) e os padrões são a chave para o sucesso da IoT”.

O artigo citado acima descreve as relações que estão surgindo entre o IEEE e a China Communications Standards Associations (CCSA) e entre grupos semelhantes para discutir as aplicações, principalmente para as cidades inteligentes e os padrões que serão utilizados.

No Brasil, é com grande satisfação que escrevo que o país está atento e totalmente inserido neste contexto. Em julho de 2011, foi formado o Fórum de Competitividade de IoT. Este fórum tem como objetivos mostrar a importância da IoT para a sociedade em geral, o que está acontecendo com essas tecnologias no mundo e motivar a sociedade para que o Brasil seja um participante global neste segmento. E os atinge muito bem: a última reunião aconteceu no dia 7 de dezembro de 2012.
O que me alegra é a participação cada vez maior de acadêmicos, técnicos, empresários e representantes de órgãos governamentais interessados neste assunto e presentes nas reuniões do fórum.

O assunto mais discutido é justamente a “padronização”, pois, temos a consciência e concordamos com o Sr. Logvinov que sem a padronização, consequentemente, sem a compatibilidade, interoperabilidade e confiabilidade, não haverá uma plataforma sólida para o avanço e o sucesso deste conjunto de sistemas e ferramentas que chamamos Internet das Coisas.

Renata Rampim de Freitas Dias é consultora em RFID e professora associada ao Centro de Excelência em RFID (RFID CoE).

Leitor RFID é plug and play?

Saiba quando os leitores já vêm preparados para lidar com as mais variadas aplicações possíveis e com os mais variados ambientes de instalação
Por Renata Rampim de Freitas Dias - Fonte: RFID Journal Brasil
A identificação por radiofrequência (RFID) é um sistema que permite que uma empresa identifique os objetos remotamente utilizando ondas de rádio. Segundo o artigo “How to choose the right RFID system”, produzido pelos editores do RFID Journal em 2011: “As tecnologias RFID são utilizadas para uma ampla gama de aplicações, desde o rastreamento de ativos de grande porte, tais como motores de aeronaves e veículos, para identificar a autenticidade de produtos farmacêuticos e artigos de luxo”. 

E continua: “Diferentes aplicações têm requisitos de desempenho diferentes. Uma empresa de construção, por exemplo, necessita identificar um objeto a 300 metros de distância ou mais, enquanto que um laboratório precisa identificar cada um dos 24 tubos de ensaio em um recipiente de alguns centímetros quadrados”.

Podemos analisar o texto acima da seguinte maneira: em aplicações tão diferentes, o primeiro passo é analisar qual a frequência mais adequada para cada aplicação. Mas, dentro das aplicações que utilizam a frequência de UHF (frequência ultra-alta), os leitores já vêm preparados para lidar com as variadas aplicações, com os variados ambientes de instalação? Alguns sim, outros não. Vou explicar.

Quando adquirimos um leitor UHF, este deve ser programado de acordo com o ambiente de instalação. Para conhecer o ambiente de instalação devem-se avaliar os sinais de radiofrequência em que este ambiente se encontra.

Assim, deve-se realizar um site survey, verificando as intensidades das potências das variadas frequências que estão presentes neste ambiente, dentro da faixa de UHF e fora dela. De acordo com esta analise podem-se verificar se o sistema RFID terá seu desempenho de trabalho afetado, e da mesma forma se ele afetará outros sistemas que já estão operando neste ambiente. Devem-se também identificar os objetos que serão lidos simultaneamente.

Após esta analise, os parâmetros de configuração do leitor deverão ser ajustados para operar com o máximo desempenho. Estes parâmetros são: a modulação; o parâmetro inicial Q - do protocolo Q; as codificações de linha PIE, M de Miller ou FM0; o tempo do TARI; entre outros. Também não se deve esquecer do ajuste da intensidade de potência do transmissor.

Estes parâmetros bem ajustados significam um excelente desempenho de leitura. Note que, no mercado nacional e internacional, alguns desenvolvedores de soluções RFID não estão preparados e nem mesmo conhecem estes parâmetros de ajustes. Ou seja, simplesmente compram os leitores RFID e os instalam com a mesma programação que vem de fábrica. Consequentemente, degradam a solução RFID. Portanto, estes leitores eu os classifico como NÃO “plug and play”.
Depois desta percepção dentre os desenvolvedores de soluções, uma companhia mundialmente conhecida, desenvolveu uma série de leitores que fazem todos estes ajustes dinamicamente de acordo com o meio de instalação.

Sendo assim, o leitor é adquirido com uma programação, mas no momento em que faz a primeira leitura este analisa o meio e ajusta os parâmetros mais importantes para uma boa leitura. Se o cenário do ambiente mudar, a programação também mudará independente do conhecimento do técnico que instalou todo o sistema RFID. Desta maneira, estes leitores eu os classifico como “plug and play”, SIM.

É obvio que mesmo estes que estes parâmetros sejam ajustados dimanicamente, um técnico especializado deve ser consultado para um projeto RFID pois, muitas vezes, o custo de e ter esta facilidade não se justifica financeiramente, tornando inviável a instalação deste tipo de leitor e configuração.

Um especialista em RFID é necessário para, não apenas instalar o sistema RFID, mas – principalmente – desenhar um projeto que atenda a todas as necessidades da organização no que se trata de identificação dos objetos por radiofrequência.

Internet das Coisas: dos celulares à robótica?

Com ou sem motoristas, as frotas privadas estão prontas para emergir como elos de rede da Internet das Coisas
Por Mary Catherine O'Connor - Fonte: RFID Journal Brasil
O prestador de serviços de transporte Uber anunciou recentemente seus planos de abrir o Uber Advanced Technologies Center, em Pittsburgh, nos Estados Unidos, unindo forças com a Carnegie Mellon University (CMU). De acordo com a Uber, o trabalho no centro terá foco em mapeamento, segurança de veículo e transporte autônomo. A National Robotics Engineering Center (NREC), uma unidade de operação dentro do Robotics Institute (RI), da CMU, também integrará a parceria.
A notícia gerou burburinho em torno da ideia de que algum dia a Uber poderia trocar sua frota com motoristas por veículos sem condutor, capazes de ser conduzidos por meio de seus smartphones. As notícias do centro de tecnologia também chamaram as atenções, porque o Google, um dos principais investidores da Uber, também está investindo em carros autônomos.
Mas enquanto o carro autônomo é apenas um elemento interessante do sistema de transportes futuro, outras peças do quebra-cabeças das cidades inteligentes já estão em vigor. Uma dessas peças, que é completamente dependente de veículos, é a rede Wi-Fi desenvolvido pela Veniam, empresa com sede em Mountain View, na Califórnia, mas com raízes portuguesas [Mountain View é a cidade onde está sediado o Google].
Em 2005, João Barros, CEO da Veniam, e Susana Sargento, dois dos quatro fundadores da empresa, começaram a plantar as sementes da empresa na cidade portuguesa do Porto, onde mais de 600 veículos – incluindo mais de 400 ônibus, 150 táxis e uma frota de caminhões de coleta de lixo – agora levam o roteador Veniam Netrider Wi-Fi e servem como elos móveis de uma rede municipal de Wi-Fi. Todos os dias, 95 mil passageiros aproveitam o acesso Wi-Fi ao utilizar o sistema de transporte público da cidade e podem até mesmo fazer conexões intensivas sem muita preocupação com a perda de conectividade, explicou Barros para mim recentemente, devido aos algoritmos que a Veniam utiliza para gerenciar a rede. A própria rede é composta não só por pontos de acesso Netrider instalados em veículos, mas também pontos de acesso de posição fixa que fazem parte da infraestrutura de telecomunicações da cidade.
Assim funciona, nas palavras dele:
"No rádio, está tudo normalizado. Usamos 802.11P e redes celulares 3G e 4G, quando não temos uma conexão com a rede do veículo. Mas estas normas só definem como você está estabelecendo um link ponto-a-ponto. Nossa propriedade intelectual resolve problemas de rede fundamentais que aparecem quando seus nós não são estáticos e você precisa de gerenciamento de conexão. Eu me conecto a esse ponto de acesso? Ou aquele ponto de acesso ou aquele veículo, com base em quão rápido eu estou me movendo?
"A segunda peça é o controle de mobilidade. Como passageiro, você entra no ônibus e se conecta no Wi-Fi. Quando o ônibus se move e você está mudando para diferentes pontos de acesso, o que acontece se está assistindo a um vídeo ou fazendo uma chamada Skype? Nós fazemos todas as transferências entre esses elos para que você possa continuar a fazer essas coisas.
"O dispositivo Netrider é mais que um roteador. Ele fala com todos esses dispositivos de comunicação e é um elo ativo na rede. E também gerencia dados com muito cuidado. A outra coisa que o nosso IP determina é se os dados precisam ser enviados agora ou podem ser armazenados em cachê. Os ônibus têm de enviar a sua posição a cada poucos segundos [para suporte em tempo real de aplicativos de rastreamento de ônibus], mas também precisamos ler a velocidade do veículo, diagnóstico de bordo e todos esses dados podem ser armazenados localmente. Ao invés de enviá-los via rede celular, que é cara, ele espera até o ônibus estar ao alcance de um ponto de acesso Wi-Fi".
A utilidade de ter uma rede versátil, que muda de forma como a Veniam vai além de capacitar os passageiros a assistir a vídeos em seu caminho do trabalho para casa. Porque cada ônibus não precisa depender do uso de um link de celular caro para transmitir dados, já que pode dimensionar os usos do Netrider. Todos os sistemas distintos dentro de um ônibus – scanners de bilhetes, volante do motorista, sistema de anúncio público e câmeras de vigilância para a segurança – geralmente são sistemas independentes, mas ligando-os juntos pelo Netrider, a agência de trânsito do Porto pode programá-los a partir de um escritório e fazer alterações sem fio em uma frota de ônibus.
O sistema de trânsito do Porto utiliza a rede Veniam para rastrear a localização de cada ônibus a cada poucos segundos. Aplicativos que utilizam esses dados de localização e softwares de mapeamento podem avisar aos passageiros sobre atrasos inesperados – pneu furado de um ônibus ou um acidente ou excesso de tráfego – direcionando-os para diferentes opções de ônibus ou trens quando o app detecta estes atrasos, garantindo maior eficiência.
A Veniam também executa um programa piloto no Porto, onde a rede está sendo aproveitada para melhorar a coleta de lixo. Um módulo de sensores e comunicação montado dentro de cada lata de lixo controla a taxa de preenchimento. Quando a caixa precisa ser esvaziada, o módulo envia um alerta para a agência por uma conexão Wi-Fi para o ponto de acesso mais próximo, que pode ser um caminhão de coleta passando, um ônibus, um táxi ou qualquer outro veículo que transporte com um roteador Netrider, ou até um ponto de acesso de posição fixa da rede Veniam. Uma série de empresas, tais como BigBelly ou Enevo, já estão usando sensores e redes sem fio para controlar pontos de reciclagem e latas de lixo. Com este piloto, a Veniam espera mostrar que uma única rede pode executar várias funções em toda uma cidade. "A cidade do Porto estima que vai economizar 25% dos seus custos para coleta de resíduos, quando implantar isso em grande escala", disse Barros.
Dois dos outros co-fundadores da Veniam são Robin Chase, ex-executivo-chefe da Zipcar, e Roy Russell, fundador e diretor de tecnologia da Veniam. Então não é nenhuma surpresa que a Veniam também ajuste suas vistas sobre a criação de grandes redes Wi-Fi, transformando frotas privadas em elos de sua rede. Será que isso significa que veremos uma rede Veniam emergir em, digamos, Zipcars de São Francisco? Ou será que a Uber ou motoristas da Lyft irão criar hotspots Veniam móveis?
Barros não divulgou quaisquer cidades específicas ou prestadores de serviços de partilha de carros que a Veniam esteja em conversações, mas disse para esperar um anúncio até o final do trimestre. Um palpite justo é que Veniam ou outras redes Wi-Fi acabarão por empregar carros sem motorista, que vão surgir através da Uber, Google ou alguma outra empresa, como elos de rede.
Barros resume sua missão como fornecedor de redes para veículo-a-veículo ou veículo-a-infraestrutura. "É a interação com o mundo físico, onde a Internet serve como maneira de mover as pessoas e as coisas".
Mary Catherine O'Connor é editora do Internet of Things Journal e ex-repórter do RFID Journal.

RFID - Macy’s inova em vendas por Omnichannel

Como resultado de sua confiança nos dados de inventário gerados por RFID, a varejista está vendendo em suas lojas até a última unidade dos produtos em estoque
Por Claire Swedberg
1 de fevereiro de 2016 - A Macy's anunciou um novo programa com identificação por radiofrequência (RFID) para permitir o atendimento omnichannel a todas as compras dos consumidores até a sua última unidade disponível de cada mercadoria nas lojas. O programa, que a Macy’s nomeou de Pick to the Last Unit (P2LU ou pegue até a última peça), permite que a varejista liste as mercadorias à venda online, mesmo quando há apenas um desses itens disponíveis em uma loja. No passado, as contagens de inventário não eram precisas o suficiente para garantir que uma unidade de um produto em particular estivesse realmente em estoque e disponíveis para venda. No entanto, a Macy’s diz que provou que, usando a tecnologia de RFID para realizar a contagem de estoque, pode estar certa de que tem disponível e pode, portanto, colocá-lo à venda. O sistema RFID é fornecido pela Tyco Retail Solutions, usando a plataforma de software de inventário TrueVUE RFID Inventory Visibility para capturar dados de inventário.
Quando os produtos são vendidos e restam apenas um ou dois itens de um tamanho ou cor específicos, eles são tradicionalmente colocados em um rack de vendas a preço reduzido; no caso das vendas online, eles normalmente não são listados. Isso porque mesmo se um tamanho de uma determinada unidade de manutenção de estoque (SKU) for o último item em uma loja nas proximidades de um cliente, existe um risco elevado de que a peça não esteja, na verdade, em estoque e disponíveis para venda. Entre 15% e 20% do estoque cai na categoria de "última unidade", diz a Macy’s. Portanto, uma grande percentagem de mercadorias, especialmente na categoria de moda popular, não pode ser vendida. Isso tornou um programa como o P2LU uma boa ideia, diz Kim Warne, diretora de marketing global da Tyco.
A Macy’s, que se recusou a responder aos pedidos de comentário, vem utilizando a tecnologia RFID para gerenciamento o estoque e reposição há vários anos. A sua implantação em toda a cadeia de lojas Macy’s eBloomingdales está em andamento há cerca de três anos, diz Warne, e cada loja está equipada com leitores portáteis Zebra Technologies MC3190-Z, para uso pessoal de vendas e para realizar verificações de inventário. Inicialmente, a empresa colocou etiquetas em roupas íntimas, calças masculinas e, mais recentemente, sapatos femininos. Muitos fornecedores estão anexando as etiquetas RFID nas mercadorias para a Macy’s.
A Macy’s relatou que tinha erros de 2% a 3% nos inventários (imprecisão) por mês, o que poderia equivaler a 24% até o final do ano. Isto faria do omnichannel para vendas uma tarefa desafiadora, especialmente se fosse relatada apenas uma ou duas unidades de um determinado produto a não ser localizado numa loja.
Durante o ano passado, a empresa focou na categoria de vestuário de moda, o que pode representar mais desafios do que outra mercadoria. Normalmente, moda consiste em itens sazonais que são estocados em quantidades menores, são vendidos mais rapidamente e não podem ser reabastecidos. Mais vestuário de moda está agora com tags.
A categoria moda também é vendida através de omnichannel, permitindo ao consumidor visitar o site da Macy’s e comprar bens localizados fisicamente em uma loja dentro da região em que mora. Como a Macy’s agora está usando RFID para rastrear esses produtos, a empresa decidiu alterar o seu programa omnichannel para incluir produtos que tenham sido reduzidos para um único item em qualquer loja. A varejista passou o ano passado testando a sua capacidade de utilizar os dados baseados em RFID para cumprir com precisão as compras online de moda até as últimas unidades para venda.
Quando um pedido entra para a última unidade de um produto dentro de uma loja, Warne explica que os funcionários podem utilizar um leitor handheld para procurar esse item para que ele possa ser enviado para o cliente online.
A Macy’s continua utilizando a plataforma de software TrueVue da mesma forma que fez anteriormente, diz Randy Dunn, diretor global de vendas e serviços profissionais da Tyco Retail Solutions. Com cada contagem de inventário baseada em RFID, o software TrueVue atualiza o sistema de inventário no servidor da Macy’s sobre quais itens estão presentes em cada loja e os dados podem ser usados para gerenciar vendas omnichannel.
Nas estações de ponto-de-venda na maioria de suas lojas, a Macy’s instalou dispositivos portáteis Zebra DS9808, que combinam um scanner de código de barras e um leitor de RFID. Esses dispositivos são tipicamente usados para gerar novas tags RFID para produtos devolvidos pelos clientes, diz Dunn. Ou o MC3190-Z ou o DS9808 podem ser utilizados para este fim. Um empregado primeiro verifica com código de barras do item e, em seguida, o código de barras impresso na etiqueta (o número de identificação impresso na forma de código de barras na etiqueta corresponde ao ID codificado no chip RFID da tag, permitindo que a tag seja isolada por processo de gravação). Finalmente, o dispositivo substitui memória da etiqueta com um número de item serializado que liga de volta para UPC do item.
A Macy’s também está ampliando seu programa P2LU fora do departamento de moda, em que a quantidade de estoque é normalmente mais elevada nas lojas, mas também pode ser reduzida a uma única unidade ou duas para uma categoria específica. O Macy’s está fazendo, diz Dunn, pode ser vista como "uma mudança de pensamento" para a indústria de varejo. "Eles têm muito maior confiança nos números de produtos", explica ele, permitindo novas formas de fazer vendas.
Dunn identifica duas coisas que um varejista precisa para que tenha confiança em seus dados de inventário: o que ele chama de visão única, em que todas as lojas e os compradores podem ver a mesma informação sobre o que está à venda, e os dados integridade, em que essa única vista é preciso. "A RFID melhora essa precisão", diz ele. "Este é um grande negócio para os varejistas".