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sexta-feira, 18 de março de 2016

Fornecedor de resinas aperfeiçoa processo de cura

Reichhold ajuda fabricante de tubos de fibra de vidro a melhorar a produção, economizando tempo e dinheiro, com uso de RFID
Por Michael Belfiore - Fonte: RFID Journal Brasil
18 de março de 2016 - O Reichhold Group, dos Estados Unidos, é um fornecedor mundial de resinas de poliéster insaturado para materiais compostos e uma gama de revestimentos industriais. A empresa opera 19 fábricas em todo o mundo e emprega mais de 1.300 trabalhadores.
A Reichhold, empresa do grupo, juntou-se a um fabricante de tubos de fibra de vidro com uma proposta: mudar de epóxi, para curar os tubos, para uma de suas resinas híbridas, o que acelerará significativamente a produção. "Devido à natureza relativamente lenta da cura por resinas epóxi", diz Douglas Betts, químico da Reichhold, “as resinas de cura rápida poderiam acelerar o processo, reduzindo assim os custos”.
Revestimento com fita adesiva de resina
Betts e sua equipe na Reichhold demonstraram que a sua resina seria capaz de curar tubos antes de chegar ao final do forno da fabricante. Mas descobrir onde os tubos seriam curados no forno foi mais difícil. Betts precisava saber quanto tempo os tubos teriam de ficar no forno com a nova resina, porque isso iria determinar se o fabricante poderia otimizar os processos de produção.
A Reichhold trabalhou com a Phase IV Engineering para desenvolver uma solução para localizar quando a cura da resina ocorre – conforme indicado por um aumento de temperatura nos compósitos sendo curados, capturadas pela solução RFID Micro-T Data Logger, da Phase IV. Com a informação da temperatura em cada parte dos fornos, os gestores de produção podem optar por desligar partes do forno a fim de economizar energia ou acelerar a linha de produção, para realizar os processos em menos tempo. Betts e sua equipe estão trabalhando com o cliente para afinar o processo de fabricação.
"Pela primeira vez, a Micro-T permitiu aos engenheiros marcar estes processos de fibra de vidro para obter leituras de temperatura muito precisos do conjunto em cura", diz Scott Dalgleish, CEO da Phase IV. Isso permite que o fabricante de tubos poupe tempo e energia durante o processo de produção.
Para obter informações sobre o processo de cura, Betts sabia que precisava obter um sensor de temperatura discreta dentro dos materiais no forno. Os termopares com fios não eram uma opção, explica, porque seriam uma maneira muito complicada para monitorar a temperatura. Assim, em novembro de 2013, Betts comprou online uma solução sem fio. "Basta pesquisar na internet", diz ele.


quinta-feira, 17 de março de 2016

Internet das Coisas, um agente poderoso de transformação digital


IoT não é propriamente uma tecnologia, mas um conceito cuja implantação requer tecnologias habilitadoras, como identificação por radiofrequência (RFID)
Por Maurício Casotti
Maurício Casotti, do CPqD
17 de março de 2016 - A transformação digital é um tema cada vez mais presente nas discussões estratégicas das organizações - em geral, empenhadas na busca de novas formas de gerar receitas, ou de operar de forma mais ágil e eficiente. Porém, embora reconheça a urgência dessa transformação, a maioria das organizações ainda não consegue visualizar seu futuro no mundo digital, o que torna um grande desafio a tarefa de construir uma visão estratégica e o consequente planejamento de recursos.
As iniciativas de transformação digital podem começar na conversão de processos e operações existentes na forma analógica para a digital. E, com o tempo, evoluir para a criação de novos modelos de negócio capazes de explorar as vantagens de ter “tudo conectado”, a qualquer momento e em qualquer lugar. Aí entra o conceito de Internet das Coisas (ou IoT, na sigla em inglês), que vem se tornando realidade no mundo graças à evolução tecnológica - e, também, modificando a maneira de fazer negócios.
IoT não é propriamente uma tecnologia. É, sim, um conceito cuja implantação - por meio de uma aplicação - requer uma série de tecnologias habilitadoras, como identificação por radiofrequência (RFID), conectividade, computação em nuvem, modelos analíticos, computação cognitiva (inteligência), sensoriamento e segurança da informação, entre outras. A combinação dessas competências, aliada à tecnologia dos dispositivos inteligentes, torna a Internet das Coisas um poderoso agente de mudança.
Contudo, apesar do inquestionável potencial de transformação digital inerente a esse conceito, o Gartner alerta que a adoção de IoT pelas organizações ainda é lenta, pois elas têm encontrado dificuldades em visualizar a melhor forma de integrar os dispositivos inteligentes aos seus processos de negócio - e, com isso, em definir uma estratégia digital. Uma pesquisa realizada no Brasil pelo CPqD, com profissionais que atuam em diferentes segmentos da economia, confirma a tendência apontada pelo Gartner.
Segundo as informações obtidas nessa pesquisa, 35% das empresas ouvidas possuem alguma iniciativa em andamento relacionada a IoT, 42% planejam iniciar a implantação de iniciativas desse tipo em até um ano e 23% avaliam essa possibilidade a longo prazo. O levantamento do CPqD revelou, também, as principais dificuldades e desafios para o planejamento e implantação do conceito de IoT nas organizações: definição do modelo de negócio (28%), problemas para obter recursos para inovação (19%), falta de padronização da tecnologia (17%), retorno do investimento incerto (14%), riscos associados à segurança e privacidade (14%) e alta complexidade do desenvolvimento e implantação (8%).
Por onde começar?
Em qualquer iniciativa de transformação digital, o patrocínio do CEO e a liderança do CIO (ou CTO) são fatores críticos de sucesso, dada a necessidade de fazer com que a organização atue em duas frentes - e com velocidades diferentes. De um lado, é preciso que a empresa continue funcionando normalmente, porém incorporando, gradualmente, as iniciativas de transformação. De outro, é fundamental que parte da organização tenha uma atuação mais ágil e dinâmica, trabalhando em paralelo para conduzir a transformação e fazer as coisas acontecerem.
Para isso, o primeiro passo é determinar as reais oportunidades que vão demandar atenção e recursos. Todas as áreas da organização, mais do que nunca, deverão trabalhar em estreita cooperação para identificar e avaliar, com maturidade e profundidade, as oportunidades e ameaças que a economia digital pode trazer. Nesse processo, é importante combinar competências de negócio e de tecnologia, para avaliar o portfólio de produtos e serviços da empresa, sua posição de cadeia de valor e seus respectivos modelos de negócio.
Após a etapa de pesquisa, avaliação e seleção de possibilidades de transformação dos negócios, as oportunidades com maior potencial (técnico e financeiro) de gerar valor estarão mais claras. Nesse momento, é fundamental estabelecer um processo para validação e refinamento, seja por meio de provas de conceito ou de testes de mercado. Essa etapa de refinamento é crucial para que sejam feitos os ajustes necessários, em um cenário de escala reduzida, de modo a preservar investimentos e preparar a empresa para, finalmente, reproduzir o modelo (ou solução) validado para toda a organização e para o mercado.
O cumprimento de todas essas etapas é fundamental para o sucesso da transformação digital nas organizações - que deverá se refletir em geração de valor, seja por meio da redução dos custos operacionais, do aumento da produtividade ou da oferta de produtos preparados para enfrentar a competição em um mundo cada vez mais conectado.
*Maurício Casotti atua na gerência de marketing de produto do CPqD, onde é um dos especialistas em IoT.

quarta-feira, 16 de março de 2016

RFID drones for automatic, battery-free sensor monitoring

Empresas estão mais dispostas a investir em RFID


Estudo da GS1 Brasil mostra que 11% do universo pesquisado já considera utilizar o padrão Electronic Product Code (EPC), oferecido pela organização
Por Edson Perin - Fonte: RFID Journal Brasil
16 de março de 2016 - A GS1 Brasil acaba de divulgar um estudo que aponta um crescimento na intenção de as empresas de vários setores investirem em tecnologias para negócios, mesmo diante da crise atual da economia brasileira. De acordo com o levantamento da organização, 11% do universo total das empresas consultadas já considera investir no padrão Electronic Product Code (EPC), da GS1, para identificação por radiofrequência (RFID).
As entrevistas foram aplicadas nos estados de São Paulo, Pernambuco, Paraná, Rio Grande do Sul, Bahia, Sergipe e no Distrito Federal. Foram consultadas 159 empresas que atuam em setores como os de manufatura, agronegócio e comércio. As companhias participantes oferecem produtos acabados e destinados ao consumidor final, todos com identificação pelo menos por códigos de barras.
O quadro mostra o nível de contribuição das tecnologias com padrão GS1 para a inovação das empresas consultadas
“Iniciamos uma série de trabalhos sem precedentes no Brasil no segmento de automação; a partir de agora, teremos base para prover números relevantes, que servirão de referência para a indústria, distribuição e comércio”, afirma João Carlos de Oliveira, presidente da Associação Brasileira de Automação, GS1 Brasil.
Segundo o estudo da GS1, mesmo diante da recessão econômica – ou mesmo em função dela – a inovação se mostra uma eficiente saída para atrair o consumidor. Os dados mostram que 63% das empresas pretendem investir de 1% a 3% de seu faturamento em inovação tecnológica, nos próximos anos. Destas 71%, acreditam que irão utilizar uma tecnologia baseada nos padrões GS1, como a EPC Global para RFID.
Além disso, diz o estudo da organização, “a Internet das Coisas (IoT, na sigla em inglês) começa a influenciar o cotidiano dos consumidores brasileiros”. Dentro do universo pesquisado de 477 consumidores, em uma das fases do levantamento, 62% das pessoas entrevistadas disseram que a IoT mudará seus hábitos de consumo.
Os entrevistados afirmaram ainda que têm smartphones conectados a, pelo menos, três dispositivos domésticos. Entre eles, os mais comuns são o computador (76%), tevê (55%) e tablet (44%). Os demais são automóveis (31%), aparelhos de som (27%), sistemas de acesso (20%), relógios (20%), itens esportivos (17%), câmeras (16%), aparelhos de ar-condicionado (11%), eletrodomésticos (10%), iluminação (10%) e geladeiras (10%).
”Os serviços web que usam smartphones para leitura de códigos de barras – tanto os lineares quanto os bidimensionais – inserem a Associação Brasileira de Automação-GS1 Brasil no cenário atual e do futuro da automação e informação ao consumidor”, diz o estudo, incluindo também a identificação por radiofrequência como tecnologia necessária.
”Hoje, a RFID já é realidade em vários processos de logística, compras e vendas das empresas”, relata a GS1. “A tecnologia tem sido empregada no self-checkout, por exemplo, em lojas que privilegiam o autoatendimento ao consumidor”.
Virginia Vaamonde, CEO da GS1 Brasil, atesta que “a associação hoje é referência em informação de tecnologias e padrões para empresas que se preparam para atender às demandas do novo consumidor, pois ele já determina como e quando seus fornecedores devem se automatizar”.

terça-feira, 15 de março de 2016

Finalists Unveiled for 10th Annual RFID Journal Awards


Finalists Unveiled for 10th Annual RFID Journal Awards

Florida Hospital, Delta Air Lines and Target are among the finalists for 2016. The winners will be revealed at this year's LIVE! event, being held on May 3-5.
By RFID Journal


Mar 14, 2016
RFID Journal, the leading source of news and in-depth information regarding radio frequency identification and its many business applications, has unveiled the finalists for its 2016 RFID Journal Awards. The winners will be announced at RFID Journal LIVE! 2016, the company's 14th annual conference and exhibition, to be held at the Orange County Convention Center, in Orlando, Fla., on May 3-5. All finalists in the end-user categories will be invited to speak at the event, and the winners, along with the other end-user finalists, will receive a prestigious crystal award.
"All of the judges were impressed with the quality and scale of the submissions this year," says Mark Roberti, RFID Journal's founder and editor. "These projects show how far RFIDhas come in delivering enterprise-wide benefits. Attendees at this year's event will benefit from hearing about these deployments, and will view the hardware, software and solutions featured in our Best New Product category."
Companies were nominated in six categories:
Best RFID Implementation
• Decathlon—for its use of RFID tags on 90 percent of the products it sells, and for adopting RFID technology at every one of its 43 DCs and 1,030 stores to improve on-shelf availability and reduce shrinkage (see Decathlon Sees Sales Rise and Shrinkage Drop, Aided by RFID)
• Delta Air Lines—for its pioneering use of RFID to streamline aircraft maintenance and reduce the amount of time required to ensure that every seat on every airplane has an oxygen canister, and that none have reached their expiration dates (see RFID Reduces Oxygen-Generator Waste for Delta Air Lines)
• Shimane University Hospital—for its use of RFID to reduce the cost of managing 20,000 surgical instruments (see Shimane University Hospital Tags Surgical Tools, Cuts Costs)
Best Use of RFID to Enhance a Product or Service
• Agilent—for its Cross Lab Inventory Management Service, which helps its employees track and manage its customers' lab equipment (see Agilent Launches RFID-enabled Lab-Equipment Inventory Service)
• Innovative Timing Systems—for an RFID race-timing solution that is integrated with high-definition video and television broadcast systems to ensure accurate race results and enable the sharing of data with a large audience
• TrackCore—for its use of RFID to enable customers to manage tissue samples and implants
Most Innovative Use of RFID
• Berntsen International—for its innovative InfraMarker System, which integrates ultrahigh-frequency (UHFRFID, precision GPS and magnetic locating technologies with smartphone-based asset-management software for tracking buried assets (seeInfraMarker Adds GPS, Cloud Services to Manage Buried Assets)
• Florida Hospital—for its use of data from its real-time location system to improve its processes, including the reduction of a surgical patient's time in recovery by 10 to 24 minutes
• Reichhold—for its use of RFID temperature sensors to enable customers to reduce the amount of time and energy required to cure products made with Reichhold resins (seeResin Supplier Uses RFID to Perfect the Curing Process)
RFID Green Award
• Anilhas Capri—for the RFID solution it developed to reduce the trafficking of wild birds in Brazil
• Golden Environmental Mat Services—for its use of RFID to manage construction mats, and to track the sterilization of contaminated mats to reduce environmental impact before deploying them back into the field
• Zempléni Z.H.K.—for its use of RFID technology to track 35,000 waste bins and promote recycling within Hungary

Best NFC Deployment
• CBRE—for its use of Near Field Communication (NFC) technology in London's CityPoint office building to track keys, monitor security patrols, and secure entrances and exits to the building
• Evenko—for its use of NFC to create a heightened, connected, interactive and social-media-worthy experience for patrons during Canada's largest music festival (see Osheaga Music Festival to Include New NFC-enabled Features)
• Target—for its use of NFC at its Target Wonderland popup store to transform the in-store shopping experience (see RFID Helps Target Transform Holiday Shopping Experience)
Best IoT Deployment
• Hospital de la Vega Lorenzo Guirao—for its use of Bluetooth Low Energy beacons and an Internet of Things platform to track the locations of patients, personnel and assets, and to share that data with hospital administrators and relatives
• The Qinshan Nuclear Power Plant—for its use of passive UHF RFID to track more than 7,000 workers and ensure their safe evacuation in the event of an emergency (see Chinese Nuclear Plant Tracks Workers With RFID)
• LAMSAC—for its use of RFID technology to track traffic congestion and share it in real time with drivers
The judges also selected 10 technology providers as finalists for the Best New Product exhibited at this year's LIVE! event:
• EM Microelectronic—for is EM4423 Dual Frequency RFID Chip, which combines passivehigh-frequency (HF) and UHF technologies (see Inlay Companies Testing EM Micro's Dual NFC and EPC Chip)
• Graphene Security—for its Graphene Security Light system, which includes passive UHFtags with printed antennas made of graphene ink, and reader antennas that can be printed on paper to fit any geometry, and be embedded into commercial LED light panels
• MetraLabs—for its TORY fully automated mobile inventory robot, which can navigate a store and take inventory counts more reliably than store associates (see German Clothing Retailer Adler Gives RFID Robots a Spin)
• MonsoonRF—for its Lantern RFID reader system, which aims to make reader installation as easy as replacing a light bulb (see MonsoonRF Shines a Light on RFID)
• Phase IV Engineering—for it RFID Sensor Reader, which is designed to collect accurate data from passive UHF EPC Gen 2 RFID sensor tags
• Smartrac—for its Sensor Tadpole, a passive UHF sensor that can detect the presence of moisture and send that information to an ordinary RFID reader (se RFID News Roundup: Smartrac's Sensor Tadpole Tag Can Detect Water Leaks in Cars, Ships, Planes)
• SML—for its Clarity 3.x retail software platform, which is designed to be flexible and scalable, and to cover virtually all retail business processes (see SML Upgrades Clarity Retail Inventory-Management Software)
• Tyco Retail Solutions—for its Sensormatic Synergy Series, an intelligent, modular, network-enabled loss-prevention system that combines acousto-magnetic (AM) and RFIDdetection with video (see Tyco Retail Solutions Announces Sensormatic Synergy Series of Security Pedestals)
• View Technologies—for its View Echo Smart Antennas and Platform, which can read tags from up to 150 feet away and locate tagged items within a three-dimensional space
• Zebra Technologies—for its RFD8500 Handheld Sled Reader, which can be linked to almost any smartphone, enabling quick and easy cycle counting (see Zebra's Sled Reader Enables UHF RFID Tag Reads Via Smartphone)
In addition, RFID Journal's editors will present the 2016 RFID Special Achievement Award to Pam Sweeney, Macy's senior VP of logistics systems, for her leadership of that company's RFID efforts and her tireless work to promote standard practices for the use ofpassive UHF RFID throughout the retail supply chain.
LIVE! 2016 will feature eight conference tracks, seven in-depth preconference seminars and workshops, four post-conference seminars, three co-located events (IEEE RFID 2016, the Internet of Things Conference and the Last Mile Consortia Forum), fast-track training presented by RFID4URFID Professional Institute certification and more than 200 exhibitors showcasing the latest RFID products and solutions.

segunda-feira, 14 de março de 2016

An ad that allows parents to monitor the distance from their children on the beach.


Em breve a solução MyChildren estará em todo o Brasil - Veja o vídeo

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Rémy Martin conecta-se com consumidores

Rémy Martin conecta-se com consumidores

O produtor de conhaque francês usa a tecnologia RFID NFC para autenticar as garrafas e promover o relacionamento com os clientes
Por Barb Freda
20 de agosto de 2015 - No verão de 2014, uma conversa casual entre dois vizinhos produtores de conhaque, na França, levou à criação de uma solução de identificação por radiofrequência (RFID) que promete combater a falsificação da bebida na China e melhorar o relacionamento com os clientes.
O mestre de adega da Rémy Martin, tradicional produtora de conhaque, e um dos líderes daSelinko, uma nova empresa que utiliza a tecnologia Near Field Communication (NFC) para autenticar e vender produtos, estavam tendo uma conversa sobre engarrafamento. A Rémy Martin estava procurando uma maneira de combater a fraude e se conectar com seus consumidores online, e a Selinko tinha uma solução que poderia satisfazer as suas necessidades.
Rémy Martin
Na época, a Selinko estava trabalhando com a fabricante de chip Inside Secure, que tinha introduzido o CapSeal, uma solução que detecta abertura de frascos. Vinho falsificado estava sendo inserido em garrafas reais, o que é um problema que todos as grandes marcas enfrentam. Essa tecnologia lançou bases para uma solução inovadora na Rémy Martin.
"Todo mundo quer combater a falsificação na indústria de bebidas", diz Arjan Ackerman, diretor digital da Rémy Martin. "Vimos isso como a oportunidade de tranquilizar os nossos consumidores, mostrando que a garrafa é genuína e criando uma experiência de maior valor através na relação interativa com eles".
A Rémy Martin pediu à Selinko para criar uma "garrafa conectada", que combinasse a tecnologia CapSeal com a capacidade de manter uma conexão com os clientes quando a garrafa é aberta. A Rémy Martin solicitou esta nova tecnologia para seu conhaque Club, uma bebida popular entre os chineses.
O resultado, um ano depois, foi a garrafa Connected Club, que realiza as duas coisas que a Rémy Martin considera necessárias. Na frente de negócios, usa NFC para evitar a falsificação e a garrafa registra as aberturas. E na frente de marketing, a nova garrafa abre um mundo de participação interativa, com a transmissão de informações aos consumidores por meio de um aplicativo de smartphone. O aplicativo inclui um programa de fidelização, com pontos de recompensa concedidos na abertura de garrafas Club Connected e se envolver com a empresa via essa plataforma. O Club Connected está sendo introduzido nos mercados da China, com os primeiros embarques completos esperados para ocorrer no segundo semestre de 2015.
"Eu gostaria que pudéssemos falar sobre um grande estudo", diz Florence Puech, diretor de comunicação da Rémy Martin, "mas foi realmente apenas uma conexão humana".
A solução anti-refil CapSeal integra uma tag NFC de alta frequência, de 13,56 MHz, sob a cápsula do frasco (o metal ou folha para proteger a cortiça), logo acima da cortiça. A etiqueta detecta a abertura, acionando assim a gravação de uma mensagem desta ação, que é enviada para o servidor. Um parceiro do consumidor ou da cadeia de suprimentos pode usar um smartphone habilitado com NFC para ler a etiqueta e, em seguida, verificar o app móvel da Selinko para confirmar que a garrafa não foi aberta.
O chip de criptografia assimétrica é baseada em critérios comuns (EAL4 +) para identificação de objeto e o Federal Information Processing Standard (FIPS 140), que fornece segurança igual à utilizada pelos bancos, o Departamento de Defesa dos EUA e a L'Agence nationale de la sécurité des systèmes d'information (ANSSI), da França, diz Gwennaëlle Festraets, vice-presidente de marketing e comunicações da Selinko. Sem bateria, ela acrescenta, esses chips funcionam por 30 anos.
A solução NFC foi uma boa opção para a Rémy Martin, diz Festraets, porque chips NFC podem ser lidos por meio de telefones Android, que domina o mercado chinês já altamente conectado. Mas a Rémy Martin queria ajustar a solução ao incluir uma tag de marketing com a detecção de aberturas de garrafas. A nova tag iria relacionar os consumidores a uma ação de fidelidade por meio de um smartphone.
A Rémy Martin aprovou a abordagem em março de 2015, após revisão pelo seu marketing, marketing digital, embalagem, da cadeia de fornecimento e departamentos jurídicos, bem como os diretores da empresa. A ideia de combinar a autenticação de garrafas, a gravação de aberturas de garrafa e uma conexão de marketing já estava no pipeline de Selinko, diz Festraets, mas a Rémy Martin queria que a empresa "testasse e entregasse o produto em junho de 2015." Além disso, a empresa de conhaque não queria apenas um protótipo, mas sim uma solução pronta para ser enviada e comercializada.
A nova tampa teve de ser desenvolvida, diz Ackerman, com a tag embutida na própria tampa do fabricante BT Watzke, situado na Áustria. Duas antenas foram integradas à tag: uma para sinalizar "aberta", e uma para se conectar com os clientes através do novo app dedicado.
A primeira coisa que tinha que sair era o metal na parte superior da tampa, que bloqueia as comunicações NFC. A nova tampa tem uma marcação incorporado em uma camada feita de um material composto com CNF. Essa camada perfeitamente se funde com o corpo da tampa, de modo que parece tudo uma peça só.
A Rémy Martin projetou uma nova cápsula que trabalha com as novas cápsulas e funções na linha de engarrafamento existente, com as ferramentas existentes. Ackerman credita a genialidade ao departamento de embalagem da Rémy Martin, com a criação de uma cápsula que não precisou de adaptação na linha de engarrafamento. "Nós temos o controle total sobre as nossas instalações de engarrafamento", afirma, "por isso, somos hábeis em adição, mudança e mover as coisas".

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Empresas de aviação estarão no RFID Journal LIVE! 2016


Empresas de aviação estarão no RFID Journal LIVE! 2016

Airbus, Boeing, Delta Air Lines, KLM, Orbital ATK, Força Aérea dos EUA e Northrop Grumman compartilharão práticas e estratégias no evento anual
Por RFID Journal
11 de março de 2016 - O RFID Journal anunciou que os principais líderes dos setores aeroespacial e de aviação irão discutir os benefícios da tecnologia de identificação por radiofrequência (RFID) noRFID Journal LIVE!, que será realizado de 3 a 5 de maio, no Centro de Convenções Orange County, em Orlando. O evento representa uma oportunidade para fornecedores de peças, manutenção, reparação e revisão (MRO) das companhias aéreas conhecerem como estas companhias estão se beneficiando da RFID.
Entre as sessões no LIVE! 2016 destacam-se:
Delta melhora manutenção e eficiência com RFID
Palestrante: Rick Lewis, analista de negócios, manutenção de seronaves, da Delta Air Lines
Boeing usa RFID para melhorar a visibilidade no Processo de Produção
Palestrante: Chris Dulaney, gerente de projetos e tecnologia da informação da Boeing
Orbital ATK usa RFID para fabricação de estruturas aeronáuticas
Palestrante: Jim Morgan, gerente de programa da Orbital ATK
Força Aérea melhora manutenção de aeronaves
Palestrante: Matthew Joseph, Serco Inc., líder de programa da U.S. Air Force
KLM reduz os custos de manutenção e embalagem de peças com RFID
Palestrante: Jos de Kleine, gerente de desenvolvimento de logística da KLM Engineering and Maintenance
Além disso, Brian Verna, engenheiro aeroespacial na U.S. Federal Aviation Administration (FAA), fornecerá uma atualização sobre as políticas da sua agência em direção ao uso de RFID passivo e ativo em aviões. E Carlo Nizam, da Airbus, participará de um painel destacando a história de 10 anos do RFID Journal Awards.
"Estamos muito animados com os novos estudos de caso nos setores aeroespacial e de aviação", diz Mark Roberti, fundador e editor do RFID Journal. "Com a indústria se movendo em direção ao uso de RFID para acompanhamento e melhoria de manutenção, agora é o momento de fornecedores de peças, empresas de MRO e companhias aéreas aprenderem sobre os benefícios da RFID".
O evento deste ano contará com quatro trilhas de setores que abrangem aeroespacial e defesa, varejo e vestuário, cuidados de saúde e farmacêuticos, e fabricação. Outras trilhas vão cobrir o uso de RFID para as operações da cadeia de suprimentos e logística, e para pagamentos e autenticação, bem como a tecnologia e infraestrutura necessária para a coleta de dados de RFID e usos inovadores de RFID.
O LIVE! 2016 também contará com sete seminários em profundidade e workshops, quatro seminários de pós-conferência, fast-track formação ministrada pela RFID4U, certificação RFID Professional Institute, e três eventos paralelos (IEEE RFID 2016Internet of Things Conference eLast Mile Consortia Forum). Além disso, o evento vai oferecer exposições e demonstrações realizadas por empresas de tecnologia líderes da indústria.

Varejista japonesa Aeon Retail usa robô para rastrear produtos



A empresa está trocando um sistema de vigilância eletrônica de artigos por RFID e testando o robô para rastrear inventário e localizar bens na loja
Por Claire Swedberg - Fonte:RFID Journal Brasil
A rede de varejo japonesa Aeon Retail está testando um robô RFID para rastrear estoque em sua loja em Chiba, bem como realizando o lançamento de um sistema de vigilância eletrônica de artigos, baseado em RFID, usando a tecnologia fornecida pela Checkpoint Systems.
Desde dezembro de 2015, o robô protótipo fornecido pela Checkpoint captura os números de identificação de bens nas tags em toda a loja. O robô então combina essas informações com os dados do software de gerenciamento de inventário da varejista.
A Aeon está testando a capacidade do robô da Checkpoint para automatizar o processo de inventário e eliminar o erro humano
A varejista começou a utilizar tags RFID EPC Gen 2 passivas UHF para alguns de seus produtos, em 2013. A solução consiste em etiquetas UNO dual RF e RFID da Checkpoint, bem como suas tags Champion RFID para prevenção de perda de EAS e gestão de inventário, diz Jung Pyon, VP de gerenciamento de produto da Checkpoint. As etiquetas são então lidas durante as verificações de inventário e na saída, desde que não tenham sido removidas dos itens.
Anteriormente, a varejista tem utilizado a tecnologia EAS acústico-magnética para permitir a proteção anti-roubo. No entanto, a empresa informa que o sistema não identificou o que estava sendo removido, ou ajudar com a gestão de inventário.
Para o novo RFID EAS, a varejista instalou o portal Evolve iRange P10 EAS da Checkpoint na saída de sua loja de Chiba. O leitor de RFID EAS built-in Wirama 1500, afirma Pyon, captura os números de identificação dos itens ao sair da loja e também sinaliza um alerta.
As lojas Aeon vendem roupas, mercadorias em geral e alimentos. Os produtos são etiquetados, quer no centro de distribuição ou na loja. A Aeon faz seus próprios produtos, bem como a venda de produtos de terceiros. No entanto, a percentagem de linha de produtos da casa em suas lojas está aumentando. Eventualmente, a Aeon poderia optar por aplicar tags no momento da fabricação.
A Aeon se recusou a fornecer detalhes adicionais sobre o piloto. Mas, em geral, a empresa diz que a capacidade do robô para ler etiquetas RFID atende às expectativas, usando software da empresa OAT da Checkpoint e determinar quais produtos estão na área de vendas e quais requerem reabastecimento.
O robô tem aproximadamente a altura de uma pessoa média, se move sobre rodas e usa sensores para navegar o seu caminho ao redor da loja durante a leitura de etiquetas RFID EPC UHF. "Estamos testando RFID para melhorar o serviço ao cliente", diz um porta-voz da Aeon que pediu para permanecer anônimo. "Estamos verificando se a tecnologia ajuda a operação de armazenamento e redução da carga de trabalho para que o pessoal da loja possa se concentrar no atendimento ao cliente".
O porta-voz da Aeon acrescentou: "por enquanto, não há planos para expansão ou implantação, porque estamos na fase de análise de benefícios do piloto".