Pesquisar neste blog

quinta-feira, 4 de agosto de 2016

Como são produzidas as tags RFID

Máquina totalmente automatizada para fabricação de tags RFID.


Acredite no que leu sobre RFID



Alguns benefícios parecem tão incríveis que as empresas estão céticas sobre a tecnologia realmente entregar retornos excepcionais
Por Mark Roberti
4 de agosto de 2016 - Esta é uma história verdadeira. Alguns anos atrás, durante o RFID Journal LIVE! Europe, um cavalheiro de uma grande empresa de calçados esportivos veio até mim e disse: "nós rodamos um piloto de RFID em uma de nossas lojas e as vendas subiram 20%".
"Isso é fantástico!", respondi.
"Não", disse ele, "foi um desastre". Perguntei como um aumento de vendas de 20% nas vendas poderia ser um desastre. "Porque quando eu apresentei os resultados aos meus superiores, eles riram e me colocaram para fora da sala", respondeu. "Se as vendas subissem 3%, eu teria recebido financiamento para expandir o piloto, mas em vez disso eles cortaram".
Este é um exemplo extremo, mas certamente não é o único caso que eu ouvi de empresas que não prosseguiram um projeto de RFID porque não acreditaram nos resultados incríveis. Altos executivos estão céticos de afirmações feitas por fornecedores de novas tecnologia, porque, com demasiada frequência no passado, não viam os benefícios prometidos.
Um certo nível de ceticismo é natural e saudável. Mas os céticos não devem simplesmente matar um projeto que entregue benefícios que parecem bons demais para serem verdade. A metodologia estava errada?
Eu não diria ao CEO de qualquer cadeia de varejo que a RFID vai aumentar as vendas em 20%. Mas eu também não diria que é impossível.
Kevin Ashton era um gerente de marca da Procter & Gamble (P&G) antes de se tornar fundador e diretor executivo do Auto-ID Center. Kevin continuou indo para as lojas e descobriu que havia produtos fora de estoque, o que o levou a olhar para tecnologias que poderiam alertar os funcionários quando algo não estava nas prateleiras. Kevin tinha sido capaz de colocar um transponder RFID em cada tubo de batom e leitores em cada rack onde os produtos eram expostos, para acompanhar as vendas que ultrapassaram uma alta de 20%.
Agora, 20 anos mais tarde, a tecnologia RFID está chegando a um nível de maturidade que tornou possível manter os itens de vestuário reabastecidos. Em breve terá impacto sobre joias, cosméticos, artigos esportivos e outras categorias de varejo também.
Eu acho que é bom ser cético e testar habilidades das tecnologias, mesmo se você não acreditar nos resultados. Rodar lentamente para garantir que você alcançará os resultados esperados em cada etapa. Mas rejeitar cegamente uma tecnologia porque parece boa demais para não ser uma estratégia sensata.
Mark Roberti é fundador e editor do RFID Journal.

quarta-feira, 3 de agosto de 2016

RFID - Empresa rastreia 90.000 ativos em oito locais, com ROI


Empresa rastreia 90.000 ativos em oito locais, com ROI

A belga ENGIE Fabricom está utilizando RFID para suas atividades de fornecer consumíveis, ferramentas e veículos para centenas de projetos
Por Bob Violino
3 de agosto de 2016 - Há mais de 60 anos, a ENGIE Fabricom fornece serviços de instalação especializada de elétrica e instrumentação, tubulação mecânica e automação e controle de processos para clientes nas áreas de construção, energia, manufatura, infraestrutura e petróleo e gás. A empresa belga, que opera uma dezena de filiais, fornece consumíveis, ferramentas e veículos para centenas de locais de projetos em todo o país.
A ENGIE Fabricom tem cerca de 90.000 equipamentos, incluindo 2.000 tipos de ferramentas, como máquinas de perfuração, geradores, tornos e soldadores. A empresa também tem cerca de 1.500 veículos utilitários, incluindo caminhões e vans, e cerca de 5.000 itens de consumo, tais como roupas de trabalho.
A maior parte tem sido controlada por trabalhadores de armazéns nas filiais, manualmente, um processo trabalhoso e demorado e que muitas vezes resulta em erros, diz Danny Janssens, gerente de operações do departamento de serviços de suporte da ENGIE Fabricom, que é responsável pela gestão e distribuição dos itens. Para identificar as ferramentas e outros ativos, a empresa grava um número em etiqueta adesiva.
Mas ao longo do tempo, os números de identificação tornam-se ilegíveis, desbotados e as etiquetas e adesivos ficam danificados. Quando isso acontece, os ativos só podem ser identificados por um novo número, mas isso leva a informações imprecisas na base de dados da empresa. Às vezes, por exemplo, há vários números na base de dados para a mesma ferramenta.
Acompanhar as localizações de ferramentas tornou-se desafiador, diz Janssens, porque são frequentemente movidos entre muitos projetos da empresa e locais de armazenamento e são usados por muitas pessoas diferentes em ambientes hostis e sujos.
No final de 2009, a ENGIE Fabricom começou a procurar uma maneira de automatizar o rastreamento de ativos e ganhar maior visibilidade dentro e fora de seus armazéns. A empresa também procurou melhorar a forma como gerencia os ciclos de vida desses ativos, que se valorizaram em cerca de US$ 63 milhões. "A gestão destas ferramentas e veículos abrange todo o ciclo de vida: aquisição, manutenção, controle, incluindo legislação, retorno dos projetos e desativação no final do ciclo de vida", afirma Janssens.
Em 2013, a ENGIE Fabricom implantou uma solução de rastreamento de ativos com RFID em oito armazéns e locais de armazenamento geograficamente espalhados por toda a Bélgica, incluindo um armazém central em Antuérpia. A solução trouxe uma série de benefícios, segundo Janssens, incluindo a melhoria da precisão dos dados, de processos (como escolher e receber) e da gestão de inventário. Há uma maior transparência para a gestão de armazém, acrescenta ele, bem como uma menor dependência dos registros em papel e aumento da produtividade entre os trabalhadores do armazém.

terça-feira, 2 de agosto de 2016

Armazenamento de remédios ganha inteligência


Refrigeradores ativados por sensores, com software baseado em nuvem, controlam o inventário e gerenciam alertas de segurança automaticamente


Por Mary Catherine O'Connor
2 de agosto de 2016 - A empresa Weka Health Solutions, sediada em Boston, nos Estafos Unidos, utiliza uma série de tecnologias para servir a indústria farmacêutica, especificamente para ensaio clínico, medidas anti-falsificação, gerenciamento de pacientes e distribuição de vacinas. Depois de trabalhar com a BlueMetal, empresa de design e tecnologia interativos, a Weka Solutions desenvolveu um sistema para distribuir vacinas perecíveis através de um refrigerador personalizado ligada à nuvem, de forma segura.
Alan Lowenstein, diretor de operação da Weka Health Solutions, diz que o sistema, chamadoVaccine Smart-Fridge, assegura a conformidade com as regulamentações relativas ao processamento de armazenamento refrigerado de vacinas e também fornece um meio para controlar o estoque. A versão inicial do refrigerador, que ele chama de modelo alfa, está atualmente em uso em clínicas em Manila e Jacarta, mas a segunda geração, que está atualmente em fabricação, estará disponível em janeiro.
O sistema garante a segurança de vacinas perecíveis com uso de um refrigerador personalizado ligada à nuvem
As melhorias para a segunda geração da geladeira incluem trocar o motor do compressor para um que funciona com energia DC, adicionar uma unidade de bateria back-up que mantém as unidades em funcionamento durante quedas de energia breves e refinamentos na interface do usuário que tornam mais fácil para os trabalhadores reabastecer o estoque no interior do aparelho. A utilização da energia DC também significa que painéis solares podem ser empregados para manter a bateria carregada – um recurso útil para os centros de saúde de países em desenvolvimento, onde a rede elétrica é intermitente.
Um profissional de saúde acessa o refrigerador bloqueado digitando o seu número de identificação em um tablet Microsoft Surface, montado no aparelho.
Uma lista de vacinas armazenadas na geladeira aparece na tela e o profissional de saúde seleciona quais são necessários. O tablet, em seguida, mostra uma lista de vacinas selecionadas, o trabalhador confirma ou altera a ordem, e a tela exibe um diagrama indicando a localização de cada seringa ou frasco de medicamento selecionado. Neste momento, a porta do refrigerador se desbloqueia e o trabalhador pode retirar os medicamentos.
"É como um distribuidor de balinhas PEZ", diz Lowenstein, explicando o interior da geladeira e a interface do usuário. Cada tipo de droga é armazenado em um cartucho separado em gavetas. A gaveta se abre quando o trabalhador abre a porta do refrigerador.
O software para operar o sistema é executado no sistema operacional Windows 10, em um gateway que coleta dados de sensores de temperatura no interior do aparelho e de sensores que monitoram as posições da porta e do cartucho no interior de cada gaveta. O gateway encaminha dados para a plataforma Azure Internet das Coisas, da Microsoft, com a qual as mensagens dos sensores de entrada e atualizações de inventário são analisadas e utilizadas para atualizar o sistema. O sistema alerta o pessoal no local para eventuais problemas, como a porta de uma unidade que está sendo deixada entreaberta.
O tablet mostra uma lista de vacinas selecionadas e o trabalhador confirma ou altera o pedido
Quando um medicamento específico está em quantidade baixa, o sistema pode automaticamente pedir reposições. Se algum dos medicamentos armazenado estiver perto de expirar a data de validade, o sistema encomenda novos com base na quantidade disponível.
Para adicionar mais produtos no aparelho, um profissional de saúde utiliza o tablet. O sistema direciona o indivíduo a uma gaveta específica no aparelho e o funcionário verifica o código de barras impresso nas drogas e coloca uma unidade no receptáculo de cada cartucho vazio dentro da gaveta. O cartucho é projetado de modo que pode conter apenas o número atribuído de unidades dentro de um pacote completo de drogas; como tal, as gavetas de vacinas vêm com 10 packs podem conter apenas 10 unidades.
A Weka projetou o refrigerador, diz Lowenstein, para permitir que os médicos assegurem que as vacinas sejam armazenadas a uma temperatura constante. Ele acrescenta que um estudo interno realizado pela empresa farmacêutica Merck mostra que apenas um terço dos consultórios médicos dos Estados Unidos têm vacinas para doenças como herpes.

segunda-feira, 1 de agosto de 2016

LoRa - Senet ultrapassa marco de 100 cidades com acesso



Senet ultrapassa marco de 100 cidades com acesso

A empresa está implantando sua rede para suportar aplicações da Internet das Coisas para agricultura, petróleo e gás e projetos de cidades inteligentes
Por Mary Catherine O'Connor
1 de agosto de 2016 - A Senet, empresa dos Estados Unidos (EUA) que está implantando redes de baixo consumo de energia em áreas públicas (LPWAN) para aplicações de Internet das Coisas, relata que alcançou a cobertura de 110 cidades e pretende dobrar o número durante o próximo ano. A rede suporta o padrão de comunicação LoRa Alliance, desenvolvido pela IBM e Semtech.
"Nossa meta é ser o provedor líder de LPWAN na América do Norte, usando o padrão Lora", diz Will Yapp, VP de desenvolvimento de negócios e marketing da Senet. "Nosso modelo de negócios é o de assinatura, não muito diferente do modelo da comunicação celular, cobrado por mês, por dispositivo, com base no uso de dados".
A macrocell em Laguna Peak, com vista para Ventura County
A Senet implantou gateways em toda região de New England e algumas partes do Centro-Oeste dos EUA, bem como perto de várias grandes cidades da Califórnia. Até agora, muitos dos clientes da empresa estão usando a rede para aplicações agrícolas, em que sensores que controlam variáveis como os níveis de umidade do solo ou pH transmitem os seus dados para gateways Senet, ou para coleta de dados transmitidos por sensores em locais de extracção de óleo e gás.
Isso é parte da razão pela qual a rede da Senet, apesar de cobrir 100 cidades dos EUA, atinge apenas 8 ou 9 por cento da população dos Estados Unidos. Yapp diz que a Senet está focada na expansão da rede para as 10 maiores cidades dos EUA, uma vez que começa a oferecer aplicações de cidades inteligentes, em que gateways Senet irão recolher dados de medidores de serviços públicos ou de gestão do edifícios.
A Senet cresceu a partir da EnerTrac, uma empresa fundada em 2009 como serviço para ajudar empresas de combustível a monitorar remotamente o nível de propano ou óleo nos tanques de seus clientes. Além de EnerTrac, que implantou sensores em 50.000 tanques de combustível nos Estados Unidos, a Senet tem outros clientes, diz Yapp.
A empresa recentemente começou a parceria com outros fabricantes de gateway, como a MultiTechKerlink, para implementar o que chama de gateways microcell. Mais de 50 microcélulas complementares à rede da Senet compreendem 130 gateways pelos Estados Unidos. Ao contrário dos receptores montados em torre, os gateways microcelulares podem ser implantados rapidamente e de modo barato.
O gateway macrocell oferece cobertura de comunicação dentro de um raio de 15 a 50 milhas, dependendo da topografia, o que pode interferir na linha de visão entre um sensor e a torre onde o gateway está montado. Cada gateway macrocélula pode lidar com as transmissões a partir de dezenas de milhares de rádios incorporados nos sensores. As microcélulas são geralmente instaladas em prédios, em áreas urbanas ou em tanques de água ou outros objetos fixos nas áreas rurais. Oferece cobertura dentro de um raio de 1 a 10 milhas e pode lidar com transmissões de milhares de rádios Lora.
A partir do próximo ano, Yapp diz que a Senet pretende ser capaz de fornecer o software que utiliza para gerir redes de gateways a terceiros, de modo que fornecedores de outros gateways possam executar o software em seus aparelhos. Esta estratégia, observa ele, permitirá à Senet diminuir os seus custos operacionais.
A Senet anunciou no mês passado uma parceria com a Objenious, subsidiária da empresa de telecomunicações francesa Bouygues Telecom, para permitir que os provedores de soluções de Internet das Coisas usem sensores baseados em Lora, tanto na América do Norte como na França, alavancando suas respectivas redes. A Objenious informa que irá fornecer cobertura Lora a partir da França até o final do ano.
Actility e a Semtech são duas outras empresas que estão trabalhando juntas para construir a infraestrutura LPWAN baseada em Lora nos Estados Unidos, na Europa e em outros lugares, e que procuram fazer do Lora um padrão para aplicações de Internet das Coisas.
Mas a francesa Sigfox, que recentemente anunciou planos de trabalhar com a Atari para integrar seus rádios em futuros produtos de consumo, vem construindo uma rede concorrente ao seu próprio padrão LPWAN. Nos Estados Unidos, a Sigfox estabeleceu redes e gateways em San Francisco, Silicon Valley e Los Angeles, bem como em Las Vegas, Atlanta e Nova York. Na Europa, a empresa implantou uma infraestrutura que cobre França, Espanha, Portugal, Holanda, Luxemburgo e, mais recentemente, na Irlanda.