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sábado, 16 de janeiro de 2016

RFID ajuda amputados a manipular próteses de mãos

MORPH, desenvolvido pela Infinite Biomedical Technologies, permite aos seus usuários controlar o ambiente a seu redor
Por Jill Gambon - Fonte: RFID Journal Brasil
Depois que Sean McHugh perdeu o braço direito em um acidente de construção há 11 anos, ele foi equipado com uma prótese de braço e mão. Mas os atos simples como pegar um copo de vinho, colocar um casaco ou carregar uma pasta tornaram-se complicados, muitas vezes, repletos de frustração ou percalços. O nível de aperto pode mudar espontaneamente ou exigir um esforço desgastante.
Fotos: Infinite Biomedical Technologies
McHugh tentou dois tipos de próteses: uma operada por cabo e outra mioelétrica, com um sensor usado para converter os movimentos musculares em sinais elétricos para abrir e fechar a mão e variar a força dos apertos. Ambos tinham limitações em termos de confiabilidade e facilidade de uso.
Isso mudou no ano passado, quando McHugh recebeu uma prótese mioelétrica equipada com um leitor embutido de identificação por radiofrequência (RFID). Ele carrega várias etiquetas RFID no bolso da camisa, no cinto e em outros locais convenientes, e cada uma está programada para uma ação específica. Para fazer a sua mão protética se mover do jeito que quer, ele simplesmente passa sobre a etiqueta apropriada. Assim, pode controlar sua mão direita, o que torna mais fácil colocar um galão de leite na geladeira e realizar outras tarefas de rotina.
McHugh foi um dos vários amputados escolhidos para testar o dispositivo protético, chamado MORPH (Myoelectrically Operated RFID Prosthetic Hand) e fornecer seu feedback aos pesquisadores da Infinite Biomedical Technologies, que desenvolveu o sistema. "O dia em que eu recebi o protótipo foi uma ocasião de alegria", diz McHugh. "Ele mudou o meu futuro. É um sentimento maravilhoso ter a minha mão na posição correta para pegar algo. Isso me poupa tempo e me dá confiança. Ela substituiu deficiência por capacidade."
A Infinite Biomedical Technologies, um fabricante de dispositivos médicos dos EUA que se tornou independente da Johns Hopkins University, em 1997, descreve a sua missão como sendo a de encontrar avanços inovadores para melhorar próteses. E a empresa acredita ter feito exatamente isso com o seu produto MORPH. "O poder do RFID permite ao paciente tomar o controle de seu ambiente em qualquer grau que queira", diz Ananth Natarajan, co-fundador e membro do conselho da empresa de capital fechado.
Nitish Thakor, co-fundador da empresa e professor de engenharia biomédica na Universidade Johns Hopkins, teve a ideia de usar RFID para tornar mais fácil de controlar as próteses mioelétricas e melhorar a vida diária dos amputados. O planejamento e projeto do protótipo inicial MORPH começou em 2009. Estudantes de pós-graduação do programa de engenharia biomédica da Johns Hopkins trabalharam no desenvolvimento e design de software e hardware. Estagiários ajudaram com os sistemas embarcados e a interface gráfica de usuário.
O MORPH é instalado perto do pulso da prótese, anexada à mão através de uma ficha coaxial. Contém duas placas de circuito: uma pequena (21, 19, 6 milímetros), com leitor RFID de baixa frequência (LF), de 125 kHz, da ID Innovations, está ligado à placa principal. Essa placa também contém um microcontrolador, que recebe as informações da etiqueta e um leitor de Bluetooth, usado para programar as tags RFID. A outra placa de circuito contém uma antena de design personalizado. O dispositivo tem um alcance de leitura de 11 centímetros. Quando o ID da tag é transmitido, ocorre a transferência de dados.
O MORPH é instalado perto do pulso da prótese, anexando à mão através de um plug coaxial. Quando um utilizador move a mão perto de uma tag programada para desencadear uma ação específica, esta envia um sinal para o microcontrolador, informando a posição associada
O sistema utiliza tags LF em diferentes formas e tamanhos, e de vários fornecedores. A tag cartão (RFID125-ISO-5) da Olimex, por exemplo, pode ser usada em casa ou no escritório para atividades como preparação de alimentos e digitação de um teclado. A tag botão (EM4102) da Trossen Robotics pode ser presa à roupa ou dobrada no bolso para ajudar a posicionar a mão para tarefas como vestir um casaco ou chapéu.
O MORPH usa dois pacotes de software, desenvolvidos pela Infinite Biomedical. Um é incorporado ao microcontrolador e controla as operações do dispositivo. O software prioriza comandos das tags, que imitam os sinais musculares de um usuário e controla a posição da mão artificial. Quando um utilizador move a mão para perto de uma tag programada para desencadear ação específica, este envia um sinal para o microcontrolador, para informar a posição associada. Interferência ou ruído de outras etiquetas RFID dentro da faixa de leitura não são um problema, porque o MORPH reage apenas às marcas que foram programados para trabalhar com ele.
O outro software permite que o usuário programe as tags RFID. Ele é executado no computador do usuário e se comunica com o microprocessador via Bluetooth. O software pode ser utilizado para modificar as posições das mãos e dedos associados a cada etiqueta RFID.

RFID - Como fazer o rastreamento de materiais de construção

Cada vez mais, os empreiteiros estão usando RFID para melhorar a segurança em locais de trabalho e autenticar suprimentos para evitar a falsificação
Por Mary Catherine O'Connor - Fonte RFID Journal Brasil
Durante a última década, a University of California em São Franciscodedicou-se às ciências da saúde e transformou o distrito de Mission Bay ao longo da costa oriental da cidade. O campus de 57 hectares tornou-se um centro de biotecnologia para a academia e indústria. O projeto atual da universidade, o UCSF Medical Center at Mission Bay, foi iniciado em 2010 e está programado para abrir em 2015. O complexo inclui três hospitais para crianças, mulheres e câncer, e foi projetado para ser eficiente em termos energéticos, atender às normas sísmicas do estado e ser um oásis urbano para o público.
Para gerenciar o projeto, a universidade adotou uma abordagem inovadora e colaborativa para a concepção e construção do novo centro médico. Chamado de integrated project delivery (ou projeto integrado de entrega), envolve arquitetos, empreiteiros, engenheiros e outros que trabalham como uma equipe para gerenciar os processos e produção. Neste caso, 23 empresas estão trabalhando juntas no canteiro de obras.
Isso significa que todos os dias, milhares de trabalhadores entram e saem do local de 270 mil metros quadrados. Para ajudar a manter todas essas pessoas seguras e protegidas no local de trabalho, a DPR Construction, contratante do projeto, trabalhou com a ThingMagic, divisão daTrimble, para implementar um sistema de controle de acesso baseado em RFID passivo UHF. A DPR instalou leitores de RFID nas catracas das entradas e saídas do local e dividiu o canteiro de obras em 19 zonas, com os leitores RFID fixos na entrada para cada zona.
Pessoal de diferentes empresas recebem crachás de identificação RFID que lhes permite entrar apenas nas áreas de trabalho onde estão autorizadas. A solução de segurança também impede que pessoas não autorizadas entrem no site. Além disso, permite que a DPR monitore a localização em tempo real de cada pessoa, por zona, no caso de uma emergência que pode exigir uma operação de evacuação ou de uma operação de busca e resgate.
A DPR diz que a solução RFID reforçou a segurança e reduziu os custos associados. Em outros locais de trabalho, o empreiteiro tem de contratar seguranças e supervisores para controlar manualmente os trabalhadores, um processo demorado. Além do mais, a solução melhorou a logística dos trabalhadores. Ao saber quantas pessoas estão no local diariamente e onde foi realizado o trabalho, os subcontratados podem planejar seus horários de forma mais eficiente e garantir que não haja excesso ou falta de pessoal no projeto.
Na verdade, canteiros de obras tem emergido como um dos principais motores de RFID na indústria da construção. Algumas empresas de construção também estão começando a utilizar RFID para rastrear equipamentos e materiais para melhorar as operações de trabalho.
Mas enquanto esses aplicativos oferecem benefícios substanciais, a indústria da construção é historicamente lenta para abraçar novas tecnologias, diz Todd Sutton, gerente de unidade de negócios, com base na Zachry Construction, de San Antonio, que faz construção, manutenção e gestão de projetos de grande porte nos setores público e privado. Sutton acredita que a única maneira de as construtoras se tornarem mais susceptíveis a implantar RFID em larga escala é a tecnologia provar sua eficácia na luta contra a falsificação, um problema que aflige a indústria. Ele e outros especialistas do setor estão tentando convencer as partes interessadas, incluindo os parceiros da cadeia de suprimentos, prestadores de serviços e gestores de construção, que a incorporação de etiquetas RFID em materiais de construção no ponto de fabricação pode impedir falsificação e permitir outros benefícios, resultando em um retorno sobre o investimento (ROI).

sexta-feira, 15 de janeiro de 2016

RFID - Sephora aprova uso da tecnologia após teste

Compradores parisienses dizem que gostam de utilizar o sistema RFID NFC para obter mais informação sobre perfumes e produtos que querem comprar
Por Claire Swedberg - Fonte: RFID Journal Brasil
Um cliente coloca um perfume para prova no local designado, perto de uma tela sensível ao toque, de modo que um leitor de RFID possa capturar o número de identificação da etiqueta anexada ao fundo do frasco
Sephora, varejista de produtos de beleza de propriedade da LVMH, está empregando Near Field Communication (NFC), uma tecnologia de identificação por radiofrequência (RFID), para promover uma experiência mais interativa para os compradores em sua boutique Sephora Flash. A varejista acrescentou etiquetas NFC RFID passivas nos fundos dos perfumes para provas (garrafas que os compradores usam para experimentar fragrâncias) e instalou leitores em telas sensíveis ao toque para exibir conteúdo sobre um determinado produto. Os clientes também podem usar um cartão com uma tag RFID NFC para criar um carrinho de compras que inclui itens que não estão na loja, junto com aqueles que estão presentes, permitindo comprar todos os itens desejados durante uma única transação de vendas.
A loja Sephora Flash tem como objetivo tornar a compra de cosméticos e perfumes mais fácil para os clientes, mesmo se os itens não estiverem disponíveis na loja. A empresa chama isso de serviço Click & Collect.
A loja Flash tem 100 metros quadrados, foi inaugurada em outubro de 2015, em Paris, e os estoques de algumas marcas populares foram expostas no local, mas também dá acesso a 14.000 produtos de 150 marcas que talvez não estejam por lá, através do seu catálogo digital. O laboratório da Sephora criou a solução RFID implantada na loja, embora se recusa a nomear as marcas e modelos de tags e leitores que está usando.
Na loja Sephora Flash, membros da equipe oferecem assistência ao cliente nas compras. No entanto, os clientes também podem saborear mercadorias por conta própria através de uma parede de perfumes, e saber mais sobre cada produto usando a tecnologia interativa.
Em primeiro lugar, um cliente seleciona um testador de perfume e amostras de sua fragrância. Se gostar do produto e quer saber mais, pode colocar a amostra no local designado, perto de um leitor NFC que captura o número de identificação único codificado na etiqueta RFID do testador. O ID é, portanto, ligado via software da Sephora à identificação interna do produto (SKU), levando, assim, à tela sensível ao toque preços e outras informações do produto.
Se esse produto estiver no estoque da loja e o cliente quiser comprá-lo, pode simplesmente tirá-lo da prateleira e trazê-lo para o balcão de vendas. No entanto, a loja também oferece muitos produtos que não estão em estoque no local. Para comprar qualquer um desses produtos, um comprador leva um cartão RFID (similar em tamanho a um cartão de crédito) com uma tag NFC incorporada. Coloca o cartão ao lado de uma tela sensível ao toque, permitindo adicionar automaticamente esse produto ao seu carrinho de compras digital.
Em seguida, o cliente leva o cartão NFC para o balcão de vendas, onde um funcionário da loja utiliza um outro leitor NFC para ler o ID do cartão, chamando, assim, todos os produtos em seu carrinho digital no software Sephora. O trabalhador, em seguida, lê o custo total para completar a transação. O cliente pode solicitar que os produtos sejam enviados para a sua casa (se mora na França), ou ser entregue na loja onde pode voltar para buscá-los no dia seguinte.
A Sephora também oferece um app para opções de compras rápidas para smartphones ou tablets iOS ou Android. No entanto, o sistema atualmente não permite que os indivíduos capturem dados sobre um perfume específico através de um leitor embutido em smartphone com NFC, ou para criar um carrinho de compras no dispositivo.
Até à data, a tecnologia na boutique Flash tem sido bem recebida pelos clientes parisienses, de acordo com um porta-voz da Sephora, que pediu para permanecer anônimo. "Os clientes estão muito felizes para comprar perfumes e cosméticos de uma nova maneira", afirma.
A boutique Sephora Flash está servindo como um teste para medir o interesse do consumidor, o porta-voz da Sephora explica. Com base no sucesso da boutique, a empresa pode considerar a abertura de mais lojas como no futuro.

quinta-feira, 14 de janeiro de 2016

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RTLS e BLE - Shopping de Kiev testa localização em tempo real

O Art Mall pretende controlar a localização de clientes e de mercadorias, de modo a proporcionar uma variedade maior de serviços
Por Claire Swedberg
Fonte: RFID Journal Brasil
Art Mall, um shopping center na cidade ucraniana de Kiev, está testando um sistema de localização em tempo real (RTLS) a fim de compreender melhor o tráfego de clientes em todas as suas lojas e enviar dados baseados em localização relevantes aos usuários de aplicativos Bluetooth Low Energy (BLE) habilitados em seus smartphones. A solução, desenvolvida pela Leantegra, combina beacon BLE, Wi-Fi e banda ultralarga (UWB). O shopping testa a precisão dos dados recolhidos, o valor para os empresários e a capacidade de o sistema coletar e exibir dados e análises sobre o comportamento dos clientes.
Com os dados recolhidos pelo sistema híbrido da Leantegra, o shopping espera que suas lojas possam obter informações para atrair mais tráfego ou prolongar o período de tempo dos indivíduos em locais específicos, diz Yulia Vanchenko, diretor de marketing do Art Mall. O piloto começou em setembro de 2015 e está programado para terminar em fevereiro de 2016.

O Portal CVO exibe dados e análises sobre o comportamento dos clientes
A Leantegra, com sede em Nova Jersey, nos Estados Unidos, com escritórios na Ucrânia, Israel e Polônia, foi fundada em dezembro de 2014, e oferece aos varejistas soluções móveis a preços acessíveis e fáceis de instalar. A empresa determinou que a tecnologia existente desenvolvida para fornecer informações baseadas em proximidade era cara, enquanto os sistemas de beacon são menos caras e forneceu inteligência suficiente. As soluções RTLS que utilizam UWB normalmente exigem software e leitores com fio. Os sistemas baseados em beacon custam menos e podem entregar conteúdo para telefones celulares dos consumidores, mas não identificam os locais desses indivíduos.
A Leantegra relata que desenvolveu um sistema de baixo custo, out-of-the-box, utilizando beacon, tecnologias de banda ultralarga e Wi-Fi. O sistema inclui beacons Bluetooth movidos a bateria PowerBeacons Wi-Fi, UWB com fio e um aplicativo e software de gestão de conteúdo baseados em nuvem, disponíveis para os usuários através de um servidor hospedado do Leantegra, conhecido como CVO Portal. O dispositivo de chave é o PowerBeacon, um gateway que controla todo o tráfego sem fio a partir de vários dispositivos.
Os PowerBeacons funcionam em dois modos – Bluetooth e UWB –, o último dos quais permite aos usuários rastrear a localização de uma pessoa através de um dispositivo com bateria e UWB, conhecido como PowerMote. O PowerBeacon transmite um sinal para telefones dentro do seu alcance e também recebe UWB e beacon transmissões daqueles com PowerMotes, quer por pulseiras ou em um pequeno dispositivo, podem ser anexados ao cinto de um usuário ou a frente de um carrinho de compras.
Usando a solução híbrida, os clientes da Leantegra pode atingir dois objetivos: acompanhamento locais dos consumidores e enviar conteúdo para seus telefones ou tablets. O sistema é capaz de identificar os locais dos usuários PowerMote em tempo real no shopping e lojas, permitindo assim que os varejistas possam entender melhor como os compradores se movem ao redor da instalação, onde visitam e quanto tempo ficam em cada local.
Ao definir a funcionalidade ao beacon, o sistema também oferece conteúdo aos consumidores. Enquanto caminha no shopping, um cliente pode receber transmissões do app Leantegra. O aplicativo do telefone exibirá conteúdo específico de localização daquele usuário, tais como promoções para uma loja na vizinhança ou um cupom.
O shopping está emprestando um número limitado de pulseiras PowerMote aos seus clientes
O shopping instalou 17 protótipos PowerBeacon no teto do shopping. O Art Mall está emprestando um número limitado de pulseiras PowerMote aos seus clientes. O shopping tem a intenção de usar esses dispositivos para ajudar os usuários a localizar crianças ou outros indivíduos, embora esta função ainda não esteja habilitada. "Esta é uma solução acessível para professores ou pais que precisam controlar grupos de crianças", explica Val Chekalkin, CMO da Leantegra.
O PowerMote UWB e dispositivos BLE também podem ser anexados aos produtos, tais como eletrônicos em exposição. Isso permitiria a um varejista ver o número de vezes que um produto foi visto, com base em seus dados de localização UWB e, assim, quantas vezes estava sendo visto por um cliente.
Além disso, o Art Mall está convidando os consumidores a usar o app Leantegra para receber cupons por beacons e informação promocional. O shopping tem seu próprio aplicativo que fornece informações sobre cada loja e permite aos visitantes recolher pontos de bónus para fazer compras. O Leantegra configura um portal de software Connected Venue Operators (CVO) para integrar o seu próprio aplicativo com o Art Shopping, Chekalkin explica.
Além disso, os consumidores podem usar a tecnologia Leantegra através do aplicativo shopping para ver a sua própria localização geral, com base em dados beacon, e indicações de acesso para chegar a uma determinada loja.
Com UWB e dados de localização BLE, o sistema também fornece análises. Por exemplo, exibe, no servidor baseado em nuvem, o número de indivíduos que passaram perto de uma loja ou comida, quantos pararam lá e quando isso ocorreu. As lojas e administração do shopping pode então acessar os dados por meio do Portal CVO, conforme necessário.
O projeto Arte Mall é o primeiro piloto na Ucrânia, relata Chekalkin, enquanto Leantegra demonstrou a tecnologia para a Breeze Creative, uma agência digital em Israel, e está trabalhando com Helen Marlen Group, varejista omnichannel ucraniana que vende marcas como Gucci, Burberry e Alexander Wang, para instalar um piloto em seus locais de varejo no futuro.
Empresas como o Art Shopping pagariam para pelo sistema e, em seguida, fariam pagamentos mensais de licença de software, bem como a remuneração para o acesso aos dados armazenados no servidor baseado em nuvem. A Leantegra está comercializando sua solução para uso em aeroportos, concertos, festivais, museus, locais de varejo e outros locais.

quarta-feira, 13 de janeiro de 2016

IOT Journal - Tudo sobre Internet das Coisas


Quer saber tudo sobre Internet das Coisas ?

Acesse o link do Jornal.

http://www.iotjournal.com/

A Internet das coisas, explicada pelo NIC.br

Internet das Coisas: entenda o conceito e o que muda com a tecnologia

Internet das Coisas: entenda o conceito e o que muda com a tecnologia


A “Internet das Coisas” se refere a uma revolução tecnológica que tem como objetivo conectar os itens usados do dia a dia à rede mundial de computadores. Cada vez mais surgem eletrodomésticos, meios de transporte e até mesmo tênis, roupas e maçanetas conectadas à Internet e a outros dispositivos, como computadores e smartphones. 

A Genius Smart Lock também funciona com chave comum (Foto: Reprodução/ Genius Smart Lock)
A Genius Smart Lock é uma fechadura integrada com smartphones (Foto: Reprodução/ Genius Smart Lock)
A ideia é que, cada vez mais, o mundo físico e o digital se tornem um só, através dispositivos que se comuniquem com os outros, os data centers e suas nuvens. Aparelhos vestíveis, como o Google Glass e o Smartwatch 2, da Sony, transformam a mobilidade e a presença da Internet em diversos objetos em uma realidade cada vez mais próxima. O TechTudo busca explicar o que realmente pode mudar com a aplicação desse conceito. Confira.
Como surgiu o termo?
Google Glass ganhou novo recurso (Foto: Divulgação/Google) (Foto: Google Glass ganhou novo recurso (Foto: Divulgação/Google))
Google Glass ajudou a popularizar a Internet das Coisas(Foto: Divulgação/Google)
A ideia de conectar objetos é discutida desde 1991, quando a conexão TCP/IP e a Internet que conhecemos hoje começou a se popularizar. Bill Joy, cofundador da Sun Microsystems, pensou sobre a conexão de Device para Device (D2D), tipo de ligação que faz parte de um conceito maior, o de “várias webs”. 
Em 1999, Kevin Ashton do MIT propôs o termo “Internet das Coisas" e dez anos depois escreveu o artigo “A Coisa da Internet das Coisas” para o RFID Journal. De acordo com o especialista, a rede oferecia, na época, 50 Pentabytes de dados acumulados em gravações, registros e reprodução de imagens. 
A limitação de tempo e da rotina fará com que as pessoas se conectem à Internet de outras maneiras. Segundo Ashton, assim, será possível acumular dados do movimento de nossos corpos com uma precisão muito maior do que as informações de hoje. Com esses registros, se conseguirá reduzir, otimizar e economizar recursos naturais e energéticos, por exemplo. Para o especialista, essa revolução será maior do que o próprio desenvolvimento do mundo online que conhecemos hoje.
Project Mobii prevê instalação de uma série de câmeras e sensores dentro dos carros (Foto: Divulgação/Ford) (Foto: Project Mobii prevê instalação de uma série de câmeras e sensores dentro dos carros (Foto: Divulgação/Ford))
Project Mobii prevê instalação de uma série de câmeras e sensores dentro dos carros (Foto: Divulgação/Ford)
O protótipo Mobii, que está sendo desenvolvido pela Ford e pela Intel, pretende reinventar o interior dos automóveis. Ao entrar em um carro com essa tecnologia, uma câmera vai fazer o reconhecimento do rosto do motorista, a fim de oferecer informações sobre seu cotidiano, recomendar músicas e receber orientações para acionar o mapa com GPS. 
Se o sistema não reconhecer a pessoa, ele tira uma foto e manda as informações para o celular do dono, evitando furtos. Esse é um exemplo de um carro dentro de um ambiente da Internet das Coisas, com acessórios online e agindo de maneira inteligente.
Outro exemplo de aplicação da Internet das Coisas, envolve uma parceria da fabricante de elevadores Thyssenkrupp com a Microsoft. Juntas, as empresa desenvolveram um sistema inteligente e online para monitorar os elevadores através de call centers e técnicos. O software funciona em grandes redes de computadores de mesa e portais, além de rodar em um app para tablets com Windows.  
O intuito do programa é prestar assistência em tempo real e evitar acidentes com manutenções preventivas nos elevadores da marca. Essa iniciativa resulta em uma redução de custo e é um exemplo de aplicabilidade da Internet das Coisas em infraestrutura. 
A Universidade da Califórnia de São Francisco (UCSF) também está investindo nesse ramo e usou Google Glass na mesa de cirurgia. O teste foi feito pelo doutor Pierre Theodore, um cirurgião, mas ele enfrentou alguns problemas. Os comandos de voz não funcionaram bem na hora de fazer uma operação e para agilizar os procedimentos, um operador acionou os comandos dos óculos pela conexão sem fio. 
O aparelho funcionou com imagens de raio-X, mas precisou de uma claridade menos intensa para exibir informações com maior nitidez. A iniciativa pode ser o início do uso de gadgets móveis em massa por parte de médicos, sobretudo os novos óculos tecnológicos.
Iniciativa de unificação da Internet das Coisas
Geladeira inteligente da Eletrolux (Foto: Divulgação/Eletrolux)
Geladeira Inteligente Eletrolux
Já nos dias de hoje, são muitos os objetos conectados, como geladeiras, óculos, elevadores e carros. A rede pode intervir em pequenos gadgets ou em infraestruturas complexas. Pensando em toda essa usabilidade, vêm surgindo iniciativas, que envolvem empresas grandes, para unificar a Internet das Coisas.
Dell, Intel e Samsung, por exemplo, se uniram em julho deste ano exatamente para padronizar as conexões, em um grupo chamado Open Interconnect Consortium (OIC). Eles pretendem criar um protocolo comum para garantir o bom funcionamento da conexão entre os mais variados dispositivos. Wi-Fi, Bluetooth e NFC serão recursos desenvolvidos pela organização. Fazem parte do consórcio também a Atmel, empresa de microcontroladores; a Broadcom, de soluções de comunicação com e sem fio; e Wind River, de software e tecnologia embarcada.
Essa, no entanto, não é a única iniciativa nesse sentido. Arquitetado em dezembro de 2013, o Allseen Alliance tem 51 empresas participantes, entre as quais estão nomes de peso, como LG, Panasonic, Qualcomm, D-Link e a Microsoft. No Brasil, o escritório do W3C, responsável pela criação do World Wide Web, a navegação padronizada por browsers, busca difundir a ideia de Internet das Coisas. O órgão é ligado ao Núcleo de Informação e Coordenação do Ponto BR (NIC.br). Eles desenvolveram vídeos de divulgação do conceito em nosso país. Confira abaixo:


Empresas podem comprar RFID com Cartão BNDES

Mais de uma dúzia de fornecedores de tecnologia de identificação por radiofrequência já estão autorizados pela instituição a comercializar os seus produtos
Por Edson Perin - Fonte: RFID Journal Brasil
Cartão BNDES
Taggen, especializada no desenvolvimento de soluções com a tecnologia de identificação por radiofrequência (RFID), é a mais recente signatária da parceria com o Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES), para fornecer soluções por meio doCartão BNDES. A parceria da Taggen envolve ainda o Banco Santander. Mais de uma dúzia de fornecedores de soluções RFID já estão autorizados a comercializar os seus produtos para as empresas clientes da instituição financeira do governo federal.
O Cartão BNDES é um cartão de crédito que visa a financiar os investimentos das micro, pequenas e médias empresas (MPMEs) e dos microempreendedores individuais (MEIs). Podem obter o Cartão BNDES os MEIs e as MPMEs com faturamento bruto anual de até R$ 90 milhões, sediados no Brasil, de controle nacional, que exerçam atividade econômica compatível com as Políticas Operacionais e de Crédito do BNDES e que estejam em dia com o INSS, FGTS, RAIS e tributos federais. Quando a empresa fizer parte de grupo econômico, o faturamento bruto anual total do grupo também não poderá exceder a cifra permitida.
"O objetivo da Taggen com estas parcerias é contribuir com a disseminação da tecnologia em todos os setores e facilitar a aquisição das soluções RFID, para ampliar a utilização dos benefícios, aumentando a competitividade tecnológica do mercado", explica Mario Prado, CEO da Taggen, dizendo que foram pesquisadas instituições com processos menos burocráticos, que pudessem auxiliar na aquisição da tecnologia.
O empresário espera que, com o investimento dos bancos para viabilizar a implantação dos sistemas RFID, as empresas possam ampliar as suas capacidades de atuação. "As soluções desenvolvidas pela Taggen resultam em processos automatizados. Com isto, as operações que demandavam tempo com conferência e pessoas para atividades manuais são otimizadas, possibilitando às empresas aproveitar os seus colaboradores para funções estratégias, que contribuam para o crescimento do negócio, além de reduzir custos operacionais".
Diversos fornecedores com soluções para diferentes verticais já estão no site de compras do cartão disponibilizando seus produtos, como a AcuraCoss ConsultingGTT Healthcare e Goodyear. Outros ainda pretendem disponibilizar suas soluções, como a Identify BrasilIdentix e Synergy.
Segundo Marco Carbonari, diretor da Identify, em breve a sua empresa também oferecerá etiquetas RFID para venda com o Cartão BNDES. "Estamos quase lá com o BNDES. Comercializaremos tags, pois temos PPB [Processo Produtivo Básico]", explica o executivo. De acordo com Maurício Strasburg, CEO da Synergy e Identix, as empresas pretendem oferecer Cartão BNDES no futuro. "Não temos nada ainda, mas o nosso financiamento pode ser próprio pois fabricamos parte dos equipamentos", acrescenta.
O Cartão BNDES é emitido por instituições financeiras credenciadas. O portador do Cartão BNDES efetuará sua compra exclusivamente no Site Oficial do Cartão BNDES, procurando, no catálogo existente, os bens e serviços de interesse e seguindo os passos indicados para a compra.
As condições financeiras do Cartão BNDES que estão em vigor determinam um limite de crédito de até R$ 1 milhão para cada cliente, por banco emissor, prazo de parcelamento de 3 a 48 meses e taxa de juros pré-fixada, informada na página inicial do site www.cartaobndes.gov.br, hoje em 0,99% ao mês.

RFID - Dez previsões para 2016

Este será um bom ano para a indústria de RIFD, especialmente para as empresas que vendem sistemas para empresas de varejo e vestuário
Por Mark Roberti - RFID Journal
Como faço no início de cada ano, gostaria de oferecer uma lista de desenvolvimentos que espero ver em 2016. Estes são baseados em tendências dos últimos anos, bem como dados coletados pelo RFID Journal e , ocasionalmente, um palpite ou dois.
1. Será um ano de crescimento sólido para a indústria de identificação por radiofrequência (RFID), especialmente bom para empresas com foco no varejo e vestuário. Se a economia global permanece estável, vamos ver mais varejistas passando dos pilotos para rollout. Aqueles que já tenham implantado a tecnologia vão expandir esses lançamentos. Não espero que a indústria atinja o ponto de inflexão, mas haverá um crescimento sólido no uso de RFID no setor. Todos os outros setores também terão crescimento, mas não no mesmo grau.
2. Aeroespacial, construção e energia serão três indústrias que também ultrapassarão o resto do mercado. (Embora o crescimento seja forte, vão ficar atrás do setor de varejo). Vejo mais empresas nestas três indústrias assinando o RFID Journal. No setor aeroespacial, o estímulo é a adopção pelas duas grandes fabricantes de aeronaves, Airbus e Boeing. Empresas de construção estão tentando reduzir ineficiências históricas, enquanto empresas de energia precisam cortar custos em face aos preços deprimidos do petróleo.
3. Consolidação de fornecedores de RFID vai continuar. Embora os fabricantes de grandes fornecedores de leitores RFID, os fabricantes de chips e provedores de tag passem bem por este ano, as empresas menores que não têm construído uma marca terão dificuldades para encontrar novos negócios. Algumas com boa tecnologia vão ficar com pouco dinheiro e serão adquiridas; outras sem boa tecnologia provavelmente vão sair do negócio.
4. Alguém da Microsoft vai perceber que RFID representa uma enorme oportunidade para a empresa. Há sinais de que Microsoft e outras grandes empresas de tecnologia estão começando a prestar atenção à RFID, porque perceberam que vai impulsionar o crescimento na computação em nuvem.
5. Sensores RFID passivos de baixo custo serão implantados em números crescentes. Temos acompanhado uma série de aplicações muito interessantes de sensores RFID na indústria automotiva e de construção. Outros setores vão começar a ver o valor de serem capazes de monitorar o ambiente por sensores.
6. Nós continuaremos a ver inovações incrementais que fazem a RFID mais confiável e menos complexa para implantar. Durante os últimos anos, etiquetas e leitores RFID passivos UHF melhoraram dramaticamente. O foco agora será em simplificar implantações e tornar os sistemas escaláveis. Isto é crítico se a RFID for usada por varejistas em centenas de milhares de lojas. Mas os avanços irão beneficiar todos os usuários da empresa.
7. Os investidores vão se aventurar a volta para o mercado de RFID. Eu previ no ano passado que os capitalistas de risco que investem em empresas de RFID voltariam, o que não aconteceu. Mas eu continuo a ver o interesse crescer. Com o mercado pegando, acho que os investidores vão apoiar empresas que têm vantagem estratégica no mercado.
8. Drones e robôs continuarão a ser combinados com RFID para automatizar a coletar dados. RFID tem ajudado a automatizar a coleta de dados, liberando trabalhadores desta tarefa para que possam se concentrar em atividades de maior valor agregado. Podemos não ver qualquer implantação de grande porte, mas os usuários finais continuarão a explorar o potencial de drones e robôs.
9. Um provedor de soluções de RFID vai combinar uma forma nova e inovadora que vai abrir algumas novas aplicações. Estou fazendo uma aposta, porque ainda não vi qualquer fornecedor com um modelo interessante. Mas alguém tem que ser inteligente o suficiente para ver que a análise de RFID e vídeo são tecnologias altamente complementares.
10. O RFID Journal LIVE!, que será em Orlando, de 3 a 5 de maio, será o evento mais bem atendidos da história. Isto não é apenas promoção para o nosso próximo evento. Temos visto um crescimento sólido no comparecimento nos últimos dois anos e, se essa tendência continuar, vamos ter o nosso melhor ano em termos de número de participantes, superando 2008. Acredito que se a economia dos EUA continuar estável, a tendência vai permanecer.
Mark Roberti é o fundador e editor do RFID Journal.

terça-feira, 12 de janeiro de 2016

RFID para Quê? 30 Formas Inovadoras de Usar RFID

Quando se trata de identificação por radiofrequência, a imaginação não tem limites.

Fonte: RFID Journal Brasil - Por John Edwards 

Originalmente destinada a controlar e gerenciar paletes, caixas, contêineres e outros ativos na cadeia de abastecimento, a RFID está agora em rápida expansão em áreas nas quais os desenvolvedores originais da tecnologia nunca poderiam ter imaginado. Aplicações emergentes estão aparecendo em uma ampla gama de campos, de redes sociais a viagens e proteção do meio ambiente—conforme a RFID se liberta de suas raízes da cadeia de abastecimento e segue para terras desconhecidas. 

Para qualquer um que tenha visto as tecnologias de RFID constantemente ganharem potência e sofisticação na última década, o movimento da tecnologia para aplicações novas e excitantes parece uma progressão lógica e natural. "Quando comecei, tudo era sobre 'Eu vou levar esta solução RFID e eu vou mostrar isso para todo mundo e eu vou entrar em todos os mercados que eu puder!'", Diz Drew Nathanson, diretor das operações de pesquisa da VDC Research. "Então, começou a caminhar", 'É um mercado muito grande e amplo; Eu preciso ter alguma especialização e algum foco ". Hoje, mercados verticais estreitos estão na moda. "Isto tem evoluído ao longo do tempo e agora você tem essas soluções polidas que são realmente fáceis de entrar", diz ele. 

Conforme a RFID se insere cada vez mais em um número crescente de campos especializados, a tecnologia se torna uma parte essencial da vida cotidiana de todos os tipos de pessoas e não apenas administradores de logística, supervisores de produção e gerentes de armazém. 

Editores e repórteres do RFID Journal, monitoraram recentemente a indústria de RFID, tal como existe agora, além das tradicionais aplicações da cadeia de fornecimento e controle de ativos. Nós compilamos uma lista das 30 aplicações mais inovadoras. Ao examinar a lista, você verá que a RFID está sendo usada para resolver problemas de negócios cotidianos, melhorar os serviços ao cliente e atendimento aos pacientes. 

Esperamos que você aprecie este espiada no futuro ilimitado da RFID—e que irá desencadear uma idéia ou duas de maneiras nas quais você pode empregar a tecnologia. Trabalhadores de linhas de metrô, por exemplo, podem em breve estar muito mais seguros porque Keith Sheardown, ex-gerente geral de transporte da unidade de soluções de tecnologia da Bombardier, esteve presente no RFID Journal LIVE! Canadá, em dezembro de 2007. Enquanto aprendia sobre a tecnologia, ele foi inspirado a usar RFID para melhorar a segurança dos trabalhadores ferroviários. A Bombardier desenvolveu uma solução RFID para proteger os trabalhadores do metrô de trens em alta velocidade. Trabalhadores usam coletes com tags que se comunicam com os leitores instalados nos trilhos. Os leitores, por sua vez, se conectam a luzes de advertência e alto-falantes. O sistema alerta os trabalhadores sobre os trens que se aproximam e permite que os condutores saibam que os trabalhadores estão nos trilhos, para que eles possam reduzir a velocidade e proceder com cautela.

"Você nunca sabe quando ou de onde uma boa idéia vai surgir", diz Sheardown. Então, continue a ler. http://brasil.rfidjournal.com/reportagens/vision?8837


Como a internet das coisas vai atropelar o capitalismo

Como a internet das coisas vai atropelar o capitalismo

Fonte: http://revistagalileu.globo.com/Revista/noticia/2015/02/como-internet-das-coisas-vai-atropelar-o-capitalismo.html

Nos últimos 300 anos, o mundo passou por duas revoluções industriais: a primeira liderada pela Inglaterra no fim do século XVIII, e a segunda, pelos Estados Unidos, algumas décadas depois. O pioneirismo transformou esses paí­ses em potências mundiais.
Perdeu, Tio Sam: para Rifkin, China  e Alemanha serão as grandes potências da  nova economia (Foto: Ulf Andersen/Getty Images)De acordo com o pensamento do economista norte-americano Jeremy Rifkin, foi dada a largada para uma nova corrida industrial entre as nações, e desta vez a Alemanha saiu na frente. Guru de executivos e chefes de estado, como a alemã Angela Merkel, Rifkin explica em seu último livro, The Zero Marginal Cost Society: The Internet of Things, the Collaborative Commons, and the Eclipse of Capitalism (A sociedade do custo marginal zero: a internet das coisas, os bens comuns colaborativos e o eclipse do capitalismo), como a internet das coisas está dando origem à economia do compartilhamento, que deverá superar o capitalismo até a metade do século. 
P: O senhor diz que o capitalismo vai ser colocado em segundo plano pela economia colaborativa. Muita gente se assusta com a ideia de um mundo onde o capitalismo não é o único caminho?
Sim, mas talvez o mesmo tanto de pessoas ache essa possibilidade intrigante e mesmo esperançosa. O capitalismo está dando à luz uma espécie de filho, que é a economia do compartilhamento e dos bens comuns colaborativos. Ela é o primeiro sistema econômico a emergir do capitalismo desde o socialismo no século XX. Nós viveremos em um sistema econômico híbrido, composto pela economia de troca no mercado capitalista, e pela economia do compartilhamento.
P: O senhor considera o capitalismo obsoleto para as necessidades atuais?
De tempos em tempos, novas revoluções tecnológicas emergem para gerenciar mais eficientemente a atividade econômica. Creio que agora estejamos em um longo e perigoso “fim de jogo”, um pôr do sol da segunda revolução industrial. Em 1905, 3% da energia era utilizada na cadeia de produção e 97% era perdida. Em 1980 tivemos um pico de 18% de eficiência, e parou nisso. Estamos empacados. O que está acontecendo agora é que estamos no curso de uma terceira revolução industrial. A internet das coisas vai conectar campos de agricultura, linhas de produção de fábricas, lojas de varejo e armazéns, veículos autônomos e casas inteligentes. É uma transição épica, que pode conectar a raça humana inteira em tempo real e nos mover para uma produtividade extrema, com custo marginal baixo ou mesmo zero em todos os setores da economia.
P: O senhor acha que os Estados Unidos continuarão sendo a maior potência nesse novo sistema?
Os líderes agora são a Alemanha e a China. Os chineses entenderam que os britânicos lideraram a primeira revolução, e os norte-americanos, a segunda, e que essa era a chance deles.
P: O senhor sugere que essa transição de paradigma do capitalismo para os bens comuns colaborativos vai ocorrer de maneira suave, e não como as grandes revoluções políticas que já acompanhamos. Não existem pessoas e instituições interessadas em estancar esse processo de mudança?
Há interesses poderosos, governos e indústrias querem ter voz, mas o que realmente me preocupa são as companhias de internet. Eu adoro o Google, uso todos os dias, mas ele já assume a forma de um monopólio global. O mesmo acontece com o Facebook. A pergunta é: o que fazer? No século XX, mantivemos no mercado privado companhias de eletricidade, telefônicas, gasodutos, coisas de que todos precisavam – mas regulamos suas atividades por meio do governo. Seria ingênuo acreditar que essas empresas privadas tão grandes e importantes, que estabeleceram bens de que gostamos e que queremos, não serão reguladas por alguma forma de autoridade global.
P: No livro, o senhor concebe essa nova sociedade como uma “civilização empática global”. Por quê?
O que está acontecendo é uma mudança fundamental na forma como as gerações mais novas pensam. Não se trata apenas de os jovens estarem produzindo e compartilhando seu próprio entretenimento, notícias e informações, eles também estão começando a compartilhar todo o resto – carros, roupas, apartamentos. A internet permite que eles eliminem os agentes intermediários e criem uma cultura do compartilhamento. As gerações mais novas não querem ter um carro, isso é coisa do vovô. Os millenials das gerações mais novas querem acesso, e não posse. Eles estão realmente começando a ver a si próprios como parte de uma grande família humana, e as outras criaturas em certa medida também como parte dessa mesma família.