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sexta-feira, 29 de julho de 2016

NFC acelera autenticação em corridas



A Federação Internacional de Automobilismo está usando RFID em uniformes de corrida que podem ser autenticados por um aplicativo de smartphone
Por Claire Swedberg
29 de julho de 2016 - Em abril de 2016, várias equipes que competem em campeonatos da Federação Internacional de Automobilismo ( FIA) começaram a usar um sistema baseado em RFID, da Fyshe Ltd., para autenticar os uniformes de corrida adidas Climacool. Desde então, a Fyshe costura etiquetas Near Field Communication (NFC) em todas essas roupas. A empresa planeja incorporar os transponders em outros produtos que distribui, de forma a permitir que a FIA autentique carros de corrida e pilotos, garantindo que os uniformes, botas e capacetes são autorizadas para uso nas corridas.
A Fyshe ainda não está etiquetando luvas, sapatos ou outros produtos, embora espere fazê-lo no futuro. Numa data posterior, diz Christopher Nurse, fundador e diretor-gerente da Fyshe, as tags também podem ser utilizadas para rastrear as datas de validade dos itens que vende. Por exemplo, a Fyshe é importadora e distribuidora exclusiva dos capacetes e acessórios Arai. A FIA impõe limites de segurança em alguns desses produtos.
Richard Lietz, campeão mundial de FIA GT Pro, demonstra como o aplicativo Otentico, rodando em seu smartphone, pode verificar a autenticidade de seu uniforme de corrida

terça-feira, 26 de julho de 2016

Estudo constata desempenho cada vez melhor das tags RFID



No levantamento, foram testados 361 modelos diferentes de transponders RFID UHF passivos, em até 22 formas diferentes para cada tag
Por Claire Swedberg
14 de julho de 2016 - O European EPC Competence Center (EECC), fornecedor de serviços RFID com sede na Alemanha, lançou nesta semana a mais nova edição do seu relatório anual UHF Tag Performance Survey (UTPS). Nesta edição de 2016, os pesquisadores do EECC observaram que as tags sobre metal estão se tornando menores e aumentando a sensibilidade e confiabilidade, e que os novos fabricantes de muitas etiquetas na China estão oferecendo tags RFID UHF acessíveis com qualidade de outras etiquetas UHF do mercado. Além disso, o grupo dedica um capítulo a sensores RFID de umidade e indica que tais etiquetas operam de forma tão eficaz como etiquetas UHF padrão.
Este é o 10º ano em que a organização realiza seu estudo sobre desempenho de tags para testar transponders RFID padrão UHF e etiquetas sobre metal, em sua instalação perto de Dusseldorf, Alemanha. Ao longo da última década, o EECC tem aumentado tanto o número de tags avaliadas como os tipos de testes a que são submetidas.

O EECC testa todas as etiquetas RFID em todo espectro de RF, a partir de 800 a 1.000 MHz, de acordo com as bandas de frequência utilizadas em diferentes partes do mundo. Neste ano, os pesquisadores testaram 361 diferentes modelos de transponders UHF passivos em até 22 formas diferentes por tag. Desses transponders, 155 foram tags sobre metal, enquanto uma era um sensor de umidade. Isto, diz Christian von Uechtritz, gerente de desenvolvimento de negócios do EECC para logística, representa o maior número de tags já testadas pela organização. O teste identificou várias qualidades, tais como alcance de leitura, faixa de retroespalhamento e velocidade de gravação (escrita), bem como a forma como a leitura foi afetada pela orientação da etiqueta em relação a um leitor de RFID.

O EECC fez várias alterações nos procedimentos de teste deste ano e nos resultados da pesquisa, diz von Uechtritz. Por um lado, a aparência do levantamento está mudando para atender às necessidades de seu público. A pesquisa estava sendo cada vez mais popular entre os usuários finais (em oposição aos fornecedores de tecnologia) ao redor do mundo; Como resultado, o último levantamento foi projetado tendo em mente os usuários finais, integradores de sistemas e fabricantes. "Este relatório é uma grande ferramenta para os usuários finais", von Uechtritz afirma, acrescentando que permite avaliar as respostas dos transponders para tipos específicos de testes que podem combinar seus próprios casos de uso.
"É uma maneira fácil de descobrir qual rótulo é o mais adequado para o seu caso de negócio", diz von Uechtritz. "Ainda é um estudo técnico, mas nós tentamos criar uma apresentação gráfica". Por exemplo, o relatório mostra o nível de potência necessário para ativar cada modelo específico de tag, bem como a potência necessária para essa tag responder, e também lista outros modelos de tags com resultados semelhantes para que um usuário final possa considerar as opções disponíveis.

Aluguel de bicicletas se torna inteligente


Aluguel de bicicletas se torna inteligente

A Nextbike está usando a tecnologia RFID NFC para gerenciar a locação e a devolução de bicicletas em locais públicos
Por Claire Swedberg
26 de julho de 2016 - A Nextbike, que oferece o serviço de bicicletas para aluguel em Leipzig, na Alemanha, está utilizando a tecnologia de identificação por radiofrequência (RFID), especificamente a Near Field Communication (NFC), para identificar tanto as bicicletas como os usuários autorizados. Com etiquetas embutidas, a empresa pode confirmar que uma bicicleta é autêntica e também que foi devolvida dentro do tempo determinado, explica Sebastian Schlebusch, diretor de desenvolvimento de negócios da Nextbike.
A Nextbike foi criada em 2005 com 20 bicicletas e agora tem mais de 30.000 em todo o mundo. Inicialmente, os clientes tinham de chamar um hotline para receber um código de desbloqueio da estação onde as bicicletas eram armazenadas.
A tag Smart-TEC RFID foi incorporada numa placa de metal do garfo dianteiro de cada bicicleta
Atualmente, o sistema de aluguel de bicicletas da Nextbike inclui terminais de pagamento automático para os usuários alugarem uma bicicleta por um aplicativo para smartphones com tecnologia NFC ou para usarem smart card RFID de alta frequência (HF) com 13.56 MHz para autorizar o uso de uma bicicleta. Os ciclistas também podem efetuar login no sistema Nextbike por um celular, introduzindo um PIN em uma estação. Quando um cliente está autorizado, a tecnologia libera o bloqueio de uma bicicleta na doca.
Em 2011, a empresa procurou a Smart-TEC para obter uma tag RFID que proporcionasse identificação única para cada bicicleta. A Smart-TEC é especializada em tags personalizadas, diz Klaus Dargahi, diretor da empresa. Neste caso, explica, o desafio foi criar uma etiqueta que se encaixasse numa placa de metal no garfo dianteiro de cada bicicleta, impedindo assim que a tag fosse danificada ou raspada.
A SmartBike tem um leitor RFID embutido, com tecnologia NFC e um telefone para alugar a bicicleta e liberá-la em um SmartDock
A Smart-TEC usa uma tag NFC RFID em epóxi resistente. A firma também sintoniza a etiqueta, explica Dargahi, para transmitir dados adequadamente a partir da sua posição, mesmo estando rodeada pela estrutura de metal. A Nextbike cola as tags no adaptador de acoplamento de cada bicicleta e também incorporou um Elatec TWN4 Mifare NFC em cada um dos seus SmartDocks.


Ao retornar uma bicicleta a uma estação de aluguel, o usuário a coloca em um SmartDock vago. "A doca inclui um bloqueio eletromecânico", diz Schlebusch. O leitor RFID da SmartDock capta o número da etiqueta de identificação do veículo e o software Nextbike, em nuvem, confirma a ID, o que provoca o bloqueio da bicicleta.
O software Nextbike permite que a rede de compartilhamento de bicicletas gerencie os pagamentos e supervisiona 75.000 viagens diárias. O sistema Nextbike inclui 1,5 milhões de usuários autorizados.
Cada SmartDock contém um leitor RFID embutido no seu bloqueio eletromecânico
A Nextbike instalou 66 estações de aluguel nas SmartDocks de Nuremberga em 2011. A solução RFID foi instalada mais tarde, em 10 cidades da região do Ruhr, na Alemanha, para a rede de aluguel de bicicletas Metropolradruhr, que compreende agora 3.000 bikes com etiquetas RFID e 300 estações de aluguel com SmartDocks.
Em 2014, a empresa também começou a oferecer o que chama de sistema SmartBike, com um leitor de RFID montado na própria bicicleta. Os usuários podem usar um "e-Ticket" (um bilhete pré-pago com uma tag embutida NFC) ou um smartphone habilitado com NFC, executando o aplicativo Nextbike. Um ciclista primeiro seleciona a bike e, em seguida, coloca o telefone ou o cartão na frente do leitor embutido na bicicleta. O identifica a ID da tag e, se for autorizado, libera o ciclista para o uso.
Atualmente, relata Schlebusch, um total de 30.000 bicicletas Nextbike estão disponíveis para locação em quatro continentes, sendo 18 países e mais de 100 cidades. Cerca de 6.000 dessas bicicletas são SmartBikes.

segunda-feira, 25 de julho de 2016

Empresa lança beacon de baixo custo



Empresas dos setores de saúde e aeroespacial já utilizam a solução da THINaër para rastrear itens e indivíduos e analisar os dados coletados
Por Claire Swedberg
25 de julho de 2016 - A THINaër, fornecedora de sistemas de localização em tempo real (RTLS) que empregam beacons Bluetooth com sensores embutidos, relata que diversos clientes estão testando suas soluções. As implantações envolvem beacons e receptores Bluetooth, juntamente com o software baseado em nuvem que fornece as análises necessárias para compreender o significado dos dados coletados.
A solução serve atualmente a empresas dos setores de saúde e aeroespacial, além de petróleo e gás. No entanto, a THINaër acredita que poderia utilizar a mesma solução em outros setores, como logística e varejo.

Nos hospitais, os beacons THINaër Bluetooth equipam cadeiras de rodas e outros ativos
A tecnologia da THINaër foi projetada para ser fácil de usar e de acessa, e com um custo inferior ao das soluções RTLS tradicionais que utilizam tecnologias RFID ativa ou Wi-Fi, ou que exigem software proprietário para gerenciar os dados coletados. Até agora, apenas um cliente do setor de saúde lançou uma implantação permanente da THINaër, para localizar ativos e, potencialmente, pessoal e pacientes, enquanto outras empresas ainda estão testando o sistema.
A THINaër faz etiquetas para beacons que vêm em uma variedade de formas e têm sensores de temperatura e umidade embutidos, de acordo com Bryan Merckling, CEO da empresa. Também faz o seu próprio aparelho de Wi-Fi para permitir a celulares receber dados transmitidos por beacons, sistema para o qual desenvolveu todo o hardware.
Os beacons, que têm uma vida útil de bateria de seis anos, fornecem atualizações de status em relação aos níveis de temperatura e humidade ou simplesmente transmitem um identificador único, se os sensores não estão sendo usados. Os receptores Cirrus da THINaër podem ser conectados a uma tomada de parede ou uma porta USB do PC, ou ainda utilizar a energia de uma bateria, para que possam ser anexados a paredes, tetos ou outras superfícies. Até agora, Merckling diz que a maioria das empresas usa os receptores conectados a computadores ou tomadas comuns.
Merckling, que foi diretor mundial de estratégia de software da IBM, fundou a THINaër como BlueKloud há 15 meses, para oferecer um solução que captura a localização e sensores de dados em tempo real e, em seguida, carrega para uma plataforma de software-as-a-service (SaaS) em seu próprio servidor, para permitir análises desses dados. A empresa de telecomunicações e gestão de dispositivos móveis Advantix comprou a BlueKloud em fevereiro de 2016 e, pouco depois, deu à empresa o seu nome atual.
A oferta da Advantix veio num momento em que a BlueKloud estava pronta para começar a testar seus produtos com os clientes, após cerca de um ano de desenvolvimento precoce. "Nós tínhamos chegado a um ponto no qual tínhamos de decidir se fazia sentido procurar capital de risco e investidores, ou encontrar um parceiro para aquisição", diz Merckling. Em última análise, observa, a BlueKloud e a Advantix concordaram com a aquisição.
"A Advantix tornou-se um ajuste perfeito", afirma Merckling. A vantagem para a THINaër, diz ele, é o acesso aos clientes da Advantix, garantido por dispositivos móveis e soluções baseadas em telecomunicações. "O fruto maduro para ROI é baseado em dados de localização, e a Advantix já sabe como ter essa conversa com os clientes".
A THINaër já implantou sua tecnologia em vários pilotos nos setores de saúde e aeroespacial. As instalações têm variado de pequenas alas hospitalares ao acompanhamento de 500 itens etiquetados ou milhares de itens através de uma instalação inteira.
A plataforma proprietária pode monitorar milhares de locais e milhões de beacons simultaneamente, garante Merckling, enquanto obtém dados adicionais. O resultado é o que a BlueKloud chama de "dados multi-estruturados" que se encaixam em três categorias: dados de proximidade estruturados (por exemplo, "Onde estão os meus bens, funcionários e estoque, e onde estiveram"), meta-dados estruturados ( "Qual é a temperatura atual e histórica e umidade de ativos e inventário, bem como os ciclos de manutenção e o último? ") e dados não estruturados. A última categoria inclui registos médicos, notas dos enfermeiros, registros de manutenção e avisos de dispositivo de recall capturados na internet e vinculados a dados de localização do sistema THINaër.
As empresas aeroespaciais, relata Merckling, estão empregando a tecnologia THINaër para rastrear a localização de peças de aeronaves que estão sendo montadas. Em implantações de cuidados de saúde, os receptores Cirrus estão instalados nos quartos dos pacientes e alguns corredores, com tags ligadas a ativos como cadeiras de rodas, camas ou equipamentos sw atendimento ao paciente.
"Por aprendizagem de máquina, a THINaër otimiza continuamente o sinal de transmissão das beacons com base em firewalls", diz Merckling. "A THINaër está continuamente testando o seu site e os ativos, juntamente com a forma como eles interagem com cada varredura".
Os hospitais podem então usar as informações de localização para saber não apenas onde o equipamento está localizado em tempo real, mas também a sua história, e podem começar a acompanhar tais detalhes como a forma de o equipamento ser utilizado, por quem e quando.
"O retorno do investimento está nas análises preditivas", afirma Merckling. "Ele permite que empresas, pela primeira vez, compreendam o verdadeiro custo dos processos. Esta informação nunca esteve disponível antes", observa, a menos que os usuários fossem capazes de investir em uma solução RTLS e na infraestrutura necessária para funcionar.
Os sistemas de localização em tempo real da THINaër são independentes de hardware, acrescenta Merckling, para que sejam usados com a tecnologia RFID, bem como, para situações em que alguns itens necessitam de uma etiqueta menos cara do que os beacons. Por exemplo, podem ser utilizadas para rastreamento ou aplicações de logística na cadeia de frio.
A empresa também desenvolvendo um beacon Bluetooth na forma de um adesivo que pode ser usado por pacientes. Nesse caso, Merckling explica, o adesivo poderia vir com um sensor de temperatura e ritmo cardíaco, e transmitir os dados para o servidor, a fim de monitorar o estado de saúde do paciente. Não há nenhuma data específica de lançamento ainda prevista para o patch, diz ele.