Internet das Coisas: um futuro que já chegou
A infraestrutura de rede global interligará objetos físicos e virtuais por meio da exploração da captura de dados e das capacidades de comunicação
Por Renata Rampim de Freitas Dias - Fonte: RFID Journal Brasil
Vamos iniciar pelo conceito da IoT (Internet of Things ou Internet das Coisas). Conforme determinado pelo projeto CASAGRAS (Coordination and Support Action for Global RFID-related Activities and Standardisation), traduzido pelo Prof. José Roberto de Almeida Amazonas:
“Uma infraestrutura de rede global, interligando objetos físicos e virtuais por meio da exploração de captura de dados e capacidades de comunicação. Essa infraestrutura inclui a internet existente e em evolução, bem como os desenvolvimentos de rede. Ela oferecerá identificação de objetos específica, capacidade de sensoriamento e de conexão como base para o desenvolvimento de aplicações e serviços independentes cooperativos. Estes serão caracterizados por um elevado grau de captura autônoma de dados, transferência de eventos, conectividade e interoperabilidade de rede”.
Ou seja, um mundo de rede de dispositivos inteligentes, equipados com sensores e identificação por radiofrequência (RFID), conectados à Internet. Todas as informações serão compartilhadas umas com as outras, sem intervenção humana. Vai ligar cerca de 50 bilhões de máquinas e dispositivos em 2020, como prevê Dave Evans – Cisco Systems, em “The Internet of Things: How the Next Evolution of the Internet is Changing Everything”, de abril de 2011.
A Internet das Coisas já está acontecendo. Este conjunto de sistemas e ferramentas é utilizado pelos automóveis, por exemplo, para monitorar as suas funções internas e alertar os proprietários sobre a manutenção necessária; pelas indústrias em diversos setores; pelos prédios inteligentes, totalmente automatizados sem a intervenção humana. Enfim, as ilimitadas formas de atuação da IoT trazem benefícios incalculáveis para a sociedade.
Segundo Oleg Logvinov, membro sênior do IEEE e diretor de desenvolvimento mercadológico da STMicroelectronics: “A conectividade generalizada e a inteligência distribuída da Internet das Coisas vão desempenhar papéis cada vez mais importantes em nossas vidas diárias (...) e os padrões são a chave para o sucesso da IoT”.
O artigo citado acima descreve as relações que estão surgindo entre o IEEE e a China Communications Standards Associations (CCSA) e entre grupos semelhantes para discutir as aplicações, principalmente para as cidades inteligentes e os padrões que serão utilizados.
No Brasil, é com grande satisfação que escrevo que o país está atento e totalmente inserido neste contexto. Em julho de 2011, foi formado o Fórum de Competitividade de IoT. Este fórum tem como objetivos mostrar a importância da IoT para a sociedade em geral, o que está acontecendo com essas tecnologias no mundo e motivar a sociedade para que o Brasil seja um participante global neste segmento. E os atinge muito bem: a última reunião aconteceu no dia 7 de dezembro de 2012.
“Uma infraestrutura de rede global, interligando objetos físicos e virtuais por meio da exploração de captura de dados e capacidades de comunicação. Essa infraestrutura inclui a internet existente e em evolução, bem como os desenvolvimentos de rede. Ela oferecerá identificação de objetos específica, capacidade de sensoriamento e de conexão como base para o desenvolvimento de aplicações e serviços independentes cooperativos. Estes serão caracterizados por um elevado grau de captura autônoma de dados, transferência de eventos, conectividade e interoperabilidade de rede”.
Ou seja, um mundo de rede de dispositivos inteligentes, equipados com sensores e identificação por radiofrequência (RFID), conectados à Internet. Todas as informações serão compartilhadas umas com as outras, sem intervenção humana. Vai ligar cerca de 50 bilhões de máquinas e dispositivos em 2020, como prevê Dave Evans – Cisco Systems, em “The Internet of Things: How the Next Evolution of the Internet is Changing Everything”, de abril de 2011.
A Internet das Coisas já está acontecendo. Este conjunto de sistemas e ferramentas é utilizado pelos automóveis, por exemplo, para monitorar as suas funções internas e alertar os proprietários sobre a manutenção necessária; pelas indústrias em diversos setores; pelos prédios inteligentes, totalmente automatizados sem a intervenção humana. Enfim, as ilimitadas formas de atuação da IoT trazem benefícios incalculáveis para a sociedade.
Segundo Oleg Logvinov, membro sênior do IEEE e diretor de desenvolvimento mercadológico da STMicroelectronics: “A conectividade generalizada e a inteligência distribuída da Internet das Coisas vão desempenhar papéis cada vez mais importantes em nossas vidas diárias (...) e os padrões são a chave para o sucesso da IoT”.
O artigo citado acima descreve as relações que estão surgindo entre o IEEE e a China Communications Standards Associations (CCSA) e entre grupos semelhantes para discutir as aplicações, principalmente para as cidades inteligentes e os padrões que serão utilizados.
No Brasil, é com grande satisfação que escrevo que o país está atento e totalmente inserido neste contexto. Em julho de 2011, foi formado o Fórum de Competitividade de IoT. Este fórum tem como objetivos mostrar a importância da IoT para a sociedade em geral, o que está acontecendo com essas tecnologias no mundo e motivar a sociedade para que o Brasil seja um participante global neste segmento. E os atinge muito bem: a última reunião aconteceu no dia 7 de dezembro de 2012.
O que me alegra é a participação cada vez maior de acadêmicos, técnicos, empresários e representantes de órgãos governamentais interessados neste assunto e presentes nas reuniões do fórum.
O assunto mais discutido é justamente a “padronização”, pois, temos a consciência e concordamos com o Sr. Logvinov que sem a padronização, consequentemente, sem a compatibilidade, interoperabilidade e confiabilidade, não haverá uma plataforma sólida para o avanço e o sucesso deste conjunto de sistemas e ferramentas que chamamos Internet das Coisas.
Renata Rampim de Freitas Dias é consultora em RFID e professora associada ao Centro de Excelência em RFID (RFID CoE).
O assunto mais discutido é justamente a “padronização”, pois, temos a consciência e concordamos com o Sr. Logvinov que sem a padronização, consequentemente, sem a compatibilidade, interoperabilidade e confiabilidade, não haverá uma plataforma sólida para o avanço e o sucesso deste conjunto de sistemas e ferramentas que chamamos Internet das Coisas.
Renata Rampim de Freitas Dias é consultora em RFID e professora associada ao Centro de Excelência em RFID (RFID CoE).
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