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terça-feira, 8 de agosto de 2017

Fazenda corta consumo de água em 30% com IoT


Fazenda corta consumo de água em 30% com IoT


O sistema adotado na Nova Zelândia permite que um produtor de gado, ovelha e vegetais controle remotamente a irrigação e as condições das culturas, a todo momento
Por Claire Swedberg
2 de agosto de 2017 - A empresa de tecnologia de agricultura da Nova Zelândia WaterForce está fornecendo um sistema de gerenciamento de água e irrigação baseado em Internet das Coisas (ou IoT, do inglês Internet of Things) para fazendas, usando tecnologia de sensores e software da Schneider Electric, em plataforma Microsoft Azure e Azure IoT. A tecnologia, adotada este ano pela Blackhills Farm, reduziu o consumo de água em 30%, de acordo com a Schneider Electric.
O sistema SCADAfarm consiste em uma plataforma de software baseada em nuvem que captura e gerencia dados de sensores sem fio e estações meteorológicas para ajudar a acompanhar as condições de tempo e, assim, ajustar o uso da água. Desde que foi colocado em operação, segundo a fazenda, o sistema reduziu não apenas o consumo de água, mas também os custos de energia em 50%. Com a tecnologia, a Blackhills Farm pode determinar o nível de umidade no solo e ar, as condições da água e ajustar a operação de irrigadores, bombas e sprinklers para cada cultura.
A Schneider Electric fornece o SCADAfarm com produtos e controle de borda EcoStruxure IoT, além do software EcoStruxure IoT para gerenciar dados. A WaterForce tornou esses elementos interoperáveis, informou a empresa e os combinou com suas próprias tecnologias de gerenciamento de água para criar uma solução destinada a ajudar os agricultores a controlar, monitorar e registrar a irrigação e o desempenho das águas residuais, explica Saadi Kermani, gerente global de desenvolvimento de negócios da Schneider Electric para informação industrial e gestão de ativos. A Schneider começou a oferecer sua tecnologia para soluções de agricultura baseadas na nuvem há aproximadamente 18 meses, diz Kermani, e a empresa já desenvolveu parcerias em todo o mundo, incluindo a com WaterForce que levou à SCADAfarm.
Tradicionalmente, os agricultores da Nova Zelândia (e na maior parte do mundo) baseiam-se nas previsões meteorológicas e no acompanhamento físico das condições quando se trata de tomar decisões sobre a irrigação. Isso muitas vezes leva ao uso excessivo de água. Não só a própria água é cara para os agricultores, mas em muitos locais (incluindo a Nova Zelândia), os agricultores devem atender aos requisitos do governo local em relação ao seu consumo. Além disso, o impacto ambiental do uso excessivo de água tem ramificações globais. Portanto, a Blackhills Farm adotou a abordagem de agricultura de precisão do SCADAfarm para detectar, em tempo real, exatamente quanta água é necessária, bem como quando e onde.
A Blackhills Farm inclui mais de 400 hectares de terra para 2.100 cabeças de gado e 800 de ovelhas. A fazenda cultiva couve e beterraba, bem como 70 hectares de colheita verde para seus animais. Para irrigar essas culturas, a fazenda usa um sistema de irrigação de pivô central composto por equipamentos motorizados de 700 metros de comprimento, com seções de tubulação (equipadas com sprinklers múltiplos) que rodam em torno de uma colheita para fornecer rega. Pivots podem ser controlados remotamente.


terça-feira, 1 de agosto de 2017

Campus Inteligente da Facens usa RFID e IoT


Campus Inteligente da Facens usa RFID e IoT

O objetivo da iniciativa é formar líderes capazes de resolver problemas de modo colaborativo, gerando produtos e serviços de valor agregado à sociedade
Por Edson Perin
1 de agosto de 2017 - A Faculdade de Engenharia de Sorocaba (Facens) está aprimorando o seu Programa Smart Campus (ou Campus Inteligente), que tem como missão ser um ecossistema de formação de lideranças capazes de resolver colaborativamente problemas emergentes da sociedade, gerando produtos e serviços de alto valor agregado. A iniciativa utiliza diversas tecnologias, incluindo a de identificação por radiofrequência (RFID), e o conceito de Internet das Coisas (IoT, do inglês, Internet of Things) para atingir seus objetivos.
O Smart Facens visa a apoiar a formação do que chama de "engenheiro cidadão", por meio da solução de problemas reais, com a finalidade de multiplicá-los ao contexto urbano. Assim, o Campus Inteligente adota diversas soluções do conceito de Cidades Inteligentes (ou, em inglês, Smart Cities), com enfoque em Educação, Energia, Indústria e Negócios, Meio Ambiente, Mobilidade e Segurança, Saúde e Qualidade de Vida, Tecnologias da Informação e Comunicação (TIC) e Urbanização.
A Prof. Dra. Regiane Relva Romano mostra o painel com informações em tempo real sobre o Smart Campus

Leia a matéria completa

segunda-feira, 9 de janeiro de 2017

Quatro erros que você deve sim cometer em IoT



A complexidade da Internet das Coisas está tornando muitos gerentes de TI incertos sobre como desenvolver uma estratégia empresarial
Por Glenn Johnson
9 de janeiro de 2017 - A introdução de uma nova rede conectada de sensores e dispositivos para aprimorar a experiência do cliente e automatizar os processos de negócios desafia as práticas padrão de gerenciamento de projetos.
Aqui estão alguns erros de gerenciamento tradicionais que podem realmente ser práticas recomendadas para projetos de IoT ou Internet das Coisas.
Erro 1: Não ter buy-in da alta gerência
Normalmente, o buy-in [apoio] da alta gerência desde o início de um novo projeto é altamente recomendado. No entanto, como a tecnologia IoT ainda é nova para a maioria dos processos de pensamento executivo, um pequeno projeto de monetização de IoT pode ser necessário para demonstrar o seu potencial. Até que os benefícios da IoT sejam bem compreendidos, pode ser mais prudente ter apenas alguns colaboradores envolvidos em vez de tentar educar, evangelizar e integrar a contribuição de vários gerentes de alto nível.

sexta-feira, 30 de dezembro de 2016

Carros sem motoristas e sua relação com IoT



O desenvolvimento da Internet das Coisas tem raízes na indústria de seguros de automóveis
Por Michael Macauley
30 de dezembro de 2016 - Como consumidores do século XXI, estamos muito acostumados com a presença de tecnologia em todos os aspectos de nossas vidas. Quer sejam as milhões de aplicações disponíveis para smartphones, dispositivos de automação das casas – segurança, iluminação, calor, etc –, ou tecnologias wearable [vestíveis], como FitBit e Google Glass, a Internet das Coisas (ou IoT, do inglês, Internet of Things) tornou-se uma força insuperável em nosso mundo e não mostra sinais de parar. Enquanto os exemplos de tecnologia IoT são aparentemente intermináveis, um tópico vem à mente quando o assunto chega ao seguro de automóvel: veículos autônomos.
A Ford Motor Co., por exemplo, diz que pretende introduzir carros totalmente sem motoristas em 2025 e outros fabricantes (Mercedes, Volvo e BMW) estão atualmente criando seus próprios veículos de teste. Mesmo que você não esteja prestando atenção à indústria de seguros, você certamente ouviu a Tesla e outros desenvolvedores desta tecnologia, e muitos já começaram a testar as características de condução autônoma. Os veículos autônomos já estão mudando a paisagem da indústria de seguros. Então, como é que esta nova tecnologia se relaciona com a Internet das Coisas?
Os carros sem condutor requerem uma quantidade imensa de coleta e análise de dados devido à sua ligação a serviços de tráfego e navegação baseados na nuvem, entre outros pontos de ligação. "Até 2020, a consultoria Gartner estima que cerca de 250 milhões de carros estarão conectados à internet", de acordo com o artigo publicado no Fool.com, a PriceWaterhouseCooper prevê que o mercado de carros conectados valerá US$ 149 bilhões por volta daquele ano.
Considerando estas projeções impressionantes, é imperativo que as empresas façam sua devida diligência para assegurar o monitoramento e a análise adequados a esse novo fluxo de dados. Por exemplo, um estudo da Hewlett-Packard (HP) mostra que 70% dos dispositivos IoT são vulneráveis a ataques, o que certamente é motivo de alarme. Especialmente, ao considerar que o dispositivo em questão poderia ser o seu carro.
Por exemplo, quando o software de carro autônomo está ligado à nuvem, os dados correm o risco de violações de segurança e podem se tornar propensos a hackers. Isso aconteceu em 2015, quando a Fiat Chrysler fez recall de mais de um milhão de veículos devido a uma falha de software que teria permitido que hackers assumissem o controle dos veículos. Para garantir que esses veículos sigam sua promessa de maior segurança e conveniência, é pertinente que a indústria de veículos autônomos proteja a sua conectividade com a internet. O estudo da HP recomenda que as organizações "implementem uma abordagem de ponta a ponta para identificar vulnerabilidades de software antes de serem exploradas".
O surgimento de carros sem motorista e sua conexão com a IoT levanta vários medos, já que a tecnologia ainda é desconhecida para a maioria. Como os veículos lidarão em alto tráfego? Os veículos podem ser hackeados? E se o motorista precisarem assumir o controle do veículo? O sistema dará aos motoristas uma falsa sensação de segurança e, portanto, levarão a acidentes que poderiam ser evitados? Apesar destes receios, no entanto, parece que as empresas estão certamente fazendo sua diligência para garantir proteção de dados e segurança dos veículos. De acordo com o um artigo no TheGuardian.com, "quem está entrando nos carros sem motorista são os principais players – como o Google, que tem a melhor equipe de segurança do mundo". Considerando o medo com relação às falhas de segurança, as empresas certamente aumentarão a atenção que prestam à prevenção de atividades maliciosas.
Independente de quaisquer preocupações, parece que o medo de violações de segurança de dados não é grave o suficiente para conter o crescimento da indústria de veículos autônomos. Mas se os veículos autônomos e a IoT são para oferecer mais bem do que mal, como é que tudo isso afeta suas taxas de seguro automóvel? O Huffington Post relata que "pelo Insurance Information Institute ( III), mesmo se você não planeja obter um, todos os consumidores poderão se beneficiar financeiramente da auto-condução de carros. Como? É simples: carros autónomos tornarão as estradas mais seguras através da sua interconectividade (através da IoT), significando menos acidentes e menos reclamações apresentadas, o que significa que os consumidores estão menos em risco, o que significa que as companhias de seguros terão de baixar os prêmios globais. Se os motoristas estão convencidos de que carros autônomos diminuirão a chance de acidentes, a demanda por seguro de automóvel diminuirá e as companhias de seguros precisarão acomodar isso.
Gostem ou não, carros sem motorista e a tecnologia IoT que os acompanha aparentemente estão aqui para ficar e, sem dúvida, continuarão a avançar para territórios ainda não pensados. O desenvolvimento da Internet das Coisas tem raízes no setor de seguros de automóveis e está mudando a estratégia corporativa global nesse setor. E embora a sua ascensão tenha apresentado preocupações de segurança, a implementação da IoT no seguro de automóvel é um benefício para o consumidor.
Michael Macauley é CEO da Quadrant Information Services, com sede na Califórnia, EstadosUnidos

quarta-feira, 21 de dezembro de 2016

Empresa da Boeing comercializa sistemas IoT



Empresa da Boeing comercializa sistemas IoT

A solução da Tapestry Solutions usa plataforma desenvolvida pela empresa de aviação para gerenciar 50 locais com RFID ou outros sensores
Por Claire Swedberg
21 de dezembro de 2016 - Um ano depois de lançar uma solução baseada em Internet de Coisas (ou IoT, do inglês, Internet of Things) para capturar e gerenciar a identificação por radiofrequência e outros dados de sensores de 50 sites de montagem da Boeing, a empresa de software baseada em San Diego Tapestry Solutions está comercializando uma versão do sistema Enterprise Sensor Integration (ESI), que se destina a grandes empresas em várias indústrias.
Na Boeing, a solução existente – denominada Sistema de Gestão de Informação Automatizada (AIT-IMS) – gerencia todos os dados coletados de mais de 1.000 dispositivos de sensores diferentes, como leitores, receptores e pontos de acesso em toda a empresa aeroespacial norte-americana. Os dados geridos de forma centralizada no servidor da Boeing chegam de leitores RFID passivos e ativos, bem como de tecnologia GPS e múltiplas plataformas de software, com as quais os usuários acessam dados sobre ativos, work in progress (WIP) e materiais de várias localidades.
Três conjuntos de asas de 747 são montados na fábrica da Boeing Everett, uma das 50 plantas da companhia nos Estados Unidos, onde a tecnologia ESI rastreia todas as partes e ferramentas em toda a cadeia de suprimentos
O recém-lançado sistema ESI é uma plataforma de software escalável destinada a ser usada em toda a empresa, diz Mike Spencer, vice-presidente de vendas e marketing global da Tapestry Solutions, que é sensor-agnóstico, o que significa que pode gerenciar dados de todas as variedades de leitores RFID, incluindo UHF, alta frequência (HF) e RFID ativo, bem como redes Wi-Fi e outros sensores. O ESI, que pode ser baseado em nuvem ou residir no servidor de um usuário, integra todos os fluxos de dados e permite que os usuários não apenas localizem itens, mas também recebam alertas e conduzam análises.
A Tapestry Solutions forneceu um middleware baseado em sensores para o U.S. Department of Defense (Departamento de Defesa dos Estados Unidos) durante anos. A empresa chegou à Boeing em 2008, quando a empresa aeroespacial estava buscando um sistema para gerenciar muitos sistemas RFID independentes e outros sistemas baseados em sensores instalados em suas filiais de todo o mundo. A Boeing adquiriu a Tapestry Solutions no mesmo ano, e em 2013 começou a integrar seus sistemas com o AIT-IMS. A Boeing e a Tapestry Solutions passaram dois anos implantando a solução. A tecnologia foi lançada em 2014.


segunda-feira, 19 de dezembro de 2016

Notas do Editor: Desafio de Cidades Inteligentes


Notas do Editor: Desafio de Cidades Inteligentes

IEEE, RAIN RFID Alliance e RFID Journal realizarão o Smart Cities Mega-Challenge no RFID Journal LIVE! 2017, em maio, nos Estados Unidos
Por Mark Roberti
19 de dezembro de 2016 - Durante os últimos nove anos, o IEEE vem realizando sua conferência técnica IEEE RFID junto com o nosso evento RFID Journal LIVE!. A parceria beneficia ambas as partes. Os alunos podem apresentar seus trabalhos de pesquisa não apenas para um público do IEEE, mas também para um público amplo da indústria. Também podem ver os mais recentes produtos de identificação por radiofrequência na área de exposição e fazer contatos com provedores de soluções e empresas usuárias finais.
Os participantes do LIVE! que optam por assistir o IEEE RFID também têm a oportunidade de ver as inovações que podem vir a sair de laboratórios de pesquisa e universidades durante os próximos anos e conseguem conhecer alguns dos mais talentosos jovens engenheiros de todo o mundo. No próximo ano, realizaremos o LIVE! em Phoenix, Arizona, de 9 a 11 de maio, e a tradição de simultaneidade com o evento IEEE continuará.

quinta-feira, 15 de dezembro de 2016

BNDES apresenta chamada pública para IoT


BNDES apresenta chamada pública para IoT


A iniciativa visa a receber propostas para obtenção de apoio financeiro não reembolsável para proposição de políticas públicas sobre Internet das Coisas
Por Edson Perin
14 de dezembro de 2016 - O ministro Gilberto Kassab, titular do Ministério da Ciência Tecnologia Inovação e Cultura (MCTIC), assinou na segunda feira, dia 12 de dezembro de 2016, na sede do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES), no Rio de Janeiro (RJ), a transferência ao banco de R$ 17 milhões, destinados à chamada pública para Internet das Coisas (do inglês, Internet of Things ou IoT). Com isso, o tema entra oficialmente para a agenda estratégica do governo brasileiro.
O acordo foi assinado com a presidente do BNDES, Maria Sílvia Bastos Marques. A iniciativa da Chamada Pública de Seleção, segundo consta no site do banco, "visa a receber propostas para obtenção de apoio financeiro não reembolsável para a realização de estudos técnicos independentes com o objetivo de realização de diagnóstico e proposição de políticas públicas no tema Internet das Coisas".
Ministro Gilberto Kassab, no púlpito, e - na mesa - a diretora do BNDES Cláudia Prates, a presidente do BNDES Maria Sílvia Bastos Marques e o secretário de Políticas de Informática do MCTIC Maximiliano Martinhão (foto: Edson Perin)


De acordo com executivos do BNDES, foi selecionada e enquadrada a consulta prévia do consórcio formado por McKinsey & CompanyFundação CPqD e Pereira Neto|Macedo Advogados. Um estudo da McKinsey & Company apresentado durante o evento mostra que, por volta de 2025, a Internet das Coisas terá acrescido de US$ 4 trilhões a US$ 11 trilhões na economia mundial.
As etapas do cronograma incluíram a Divulgação da Chamada Pública, em 24/03/2016, o Processo de Seleção, de 25/03/2016 a 19/09/2016, e a Análise e Contratação da Proponente, de 20/09/2016 a novembro de 2016. O Início do Estudo será agora em dezembro de 2016, com previsões para Execução do Estudo Técnico – Fases I/II/III, de dezembro de 2016 a agosto de 2017, e Implantação Inicial do Plano de Ação elaborado no Estudo Técnico – Fase IV, até março de 2018.
De acordo com a presidente do BNDES, "a missão do banco é a de promover o desenvolvimento de longo prazo do país. Por isso, está apoiando um amplo estudo para Internet das Coisas, que tem por objetivo estruturar uma agenda estratégica que enderece as principais barreiras e oportunidades para que o Brasil consiga aproveitar a janela de oportunidade da IoT".
Para o ministro Gilberto Kassab, "o Plano Nacional de IoT terá o papel de apoiar futuras decisões do Estado relacionadas à implantação da Internet das Coisas, compreendendo uma ampla articulação para construção de uma agenda estratégica para o Brasil".

segunda-feira, 29 de agosto de 2016

Padrões NB-IoT são finalizados: e agora?



Com as normas em vigor, é tempo de a indústria cumprir a promessa de entregar esta tecnologia de rede de área ampla e baixa potência
Por Andrew Morawski
29 de agosto de 2016 - A Internet das Coisas evoca uma visão de um mundo totalmente conectado, no qual dados e sensores transformam tudo, desde transporte até gestão de energia. Esta visão já está se tornando uma realidade graças à tecnologia de rede de baixo custo que pode se conectar a todos os tipos de objetos e, mais importante, graças a padrões que suportam ecossistemas em que todas as aplicações, serviços e sistemas para trabalhar juntos.
Aqui entra a Narrowband Internet of Things (NB-IoT). A NB-IoT é um tipo de tecnologia de rede de baixo consumo de energia de área ampla (LPWA), em que pequenas quantidades de dados são transmitidas a longas distâncias por meio de dispositivos celulares com baixos requisitos de energia e uma bateria de longa duração. Isso o torna ideal para as funções que vão desde a monitoração do sensor de rastreamento de ativos em lugares remotos ou de difícil alcance, dando-lhe o potencial de conectar milhões de objetos, incluindo relógios de água, latas de lixo, vagas de estacionamento e outros recursos. A fundação necessária para alcançar esta realidade está sendo estabelecida pela aceitação da padronização e conduzida pelo desenvolvimento do ecossistema.
Padrões: A fundação para a inovação 
Em junho de 2016, o organismo de normas de telecomunicações 3GPP finalizou as especificações para a tecnologia NB-IoT. Embora possa parecer um ponto de vista administrativo, é um passo importante no desenvolvimento da tecnologia. A tecnologia padronizada pode ser implantada em redes, utilizando três modos de operação:
• Operação in-band - usa blocos de recursos físicos dentro de um prestador de serviços 4G LTE;
• Operação de banda Guard - regula o espectro não utilizado no provedor de serviços de banda de guarda 4G LTE;
• Operação standalone (ou independente) - permite a implantação em espectro dedicado, como canais de frequência GSM e UMTS, oferecendo flexibilidade de implantação.
O padrão irá funcionar como uma base comum para os desenvolvedores e engenheiros projetarem aplicações NB-IoT, para serviços e sistemas que funcionam em conjunto. As partes interessadas já estão testando a tecnologia e já podem acelerar seus programas de desenvolvimento com confiança. Como ensaios transição para a tecnologia padronizada, a indústria pode esperar para ver o ritmo de desenvolvimento acelerado. E, com os blocos de construção da tecnologia agora firmemente no lugar, é importante para a indústria se concentrar em construir e apoiar o ecossistema NB-IoT.
Desenvolver o ecossistema NB-IoT
Agora que as normas foram estabelecidas, é tempo para a indústria cumprir a promessa da tecnologia NB-IoT. Como muitas organizações se preparam para uma ampla implantação de NB-Internet das Coisas, já devem trabalhar com a indústria para nutrir um amplo ecossistema de desenvolvedores e engenheiros que vão empurrar os limites da tecnologia e trazer novos serviços para o mercado, que podem transformar vidas e negócios para melhor.
Um exemplo é o GSMA NB-IoT Forum, um fórum da indústria com vista a acelerar o ecossistema e adopção generalizada em torno da NB-IoT. Os principais players da indústria, incluindo Vodafone, China Mobile, Ericsson, Intel, Nokia e Qualcomm, se uniram com o objetivo de acelerar o ecossistema em torno da tecnologia NB-IoT. Esses líderes estão trabalhando para reunir todos os parceiros da indústria e do ecossistema de forma que lancem soluções NB-IoT no mercado o mais rápido possível. Através da colaboração entre todos os líderes da indústria NB-Internet das Coisas, o grupo pode trabalhar para a construção de uma forte cadeia da indústria de ponta-a-ponta para NB-IoT.
O acesso às instalações onde os produtos podem ser desenvolvidos e testados também é um elemento vital de qualquer ecossistema bem sucedido. O programa NB-IoT Open Labs oferece um ambiente no qual os desenvolvedores podem trocar ideias, explorar as capacidades da tecnologia, testar como os seus serviços ou aplicações irão funcionar em ambientes ao vivo e obter apoio com tarefas administrativas, tais como certificação de conformidade. Estes são fornecidos com recursos vitais, incluindo as redes de teste ao vivo, modelos de conectividade e kits de desenvolvimento de software. Vários laboratórios estão definidos para abrir toda a Europa, incluindo um segundo laboratório em parceria com a Ericsson, Huawei e Nokia, na Alemanha.
Com padrões alcançados, a tecnologia NB-IoT está bem no seu caminho para a criação da primeira onda real da Internet das Coisas, conectando medidores de gás, medidores de água ou detectores de fumaça que fazem uma verdadeira diferença na sociedade . Agora, o foco deve voltar-se para o desenvolvimento de um ecossistema rico que tire proveito da conectividade NB-IoT para criar todos os novos modelos de negócios. Com a colaboração de líderes em toda a indústria e com o talento dos desenvolvedores, podemos trazer soluções NB-IoT ao mercado em 2017 e, assim, garantir a inovação futura com a tecnologia.
Andrew Morawski é líder de Internet das Coisas para a Vodafone Americas, braço de negócios da empresa global de telecomunicações Vodafone . Ele é responsável por liderar vendas de Internet das Coisas, a estratégia da Vodafone e iniciativas operacionais nas Américas do Norte e do Sul.

segunda-feira, 1 de agosto de 2016

LoRa - Senet ultrapassa marco de 100 cidades com acesso



Senet ultrapassa marco de 100 cidades com acesso

A empresa está implantando sua rede para suportar aplicações da Internet das Coisas para agricultura, petróleo e gás e projetos de cidades inteligentes
Por Mary Catherine O'Connor
1 de agosto de 2016 - A Senet, empresa dos Estados Unidos (EUA) que está implantando redes de baixo consumo de energia em áreas públicas (LPWAN) para aplicações de Internet das Coisas, relata que alcançou a cobertura de 110 cidades e pretende dobrar o número durante o próximo ano. A rede suporta o padrão de comunicação LoRa Alliance, desenvolvido pela IBM e Semtech.
"Nossa meta é ser o provedor líder de LPWAN na América do Norte, usando o padrão Lora", diz Will Yapp, VP de desenvolvimento de negócios e marketing da Senet. "Nosso modelo de negócios é o de assinatura, não muito diferente do modelo da comunicação celular, cobrado por mês, por dispositivo, com base no uso de dados".
A macrocell em Laguna Peak, com vista para Ventura County
A Senet implantou gateways em toda região de New England e algumas partes do Centro-Oeste dos EUA, bem como perto de várias grandes cidades da Califórnia. Até agora, muitos dos clientes da empresa estão usando a rede para aplicações agrícolas, em que sensores que controlam variáveis como os níveis de umidade do solo ou pH transmitem os seus dados para gateways Senet, ou para coleta de dados transmitidos por sensores em locais de extracção de óleo e gás.
Isso é parte da razão pela qual a rede da Senet, apesar de cobrir 100 cidades dos EUA, atinge apenas 8 ou 9 por cento da população dos Estados Unidos. Yapp diz que a Senet está focada na expansão da rede para as 10 maiores cidades dos EUA, uma vez que começa a oferecer aplicações de cidades inteligentes, em que gateways Senet irão recolher dados de medidores de serviços públicos ou de gestão do edifícios.
A Senet cresceu a partir da EnerTrac, uma empresa fundada em 2009 como serviço para ajudar empresas de combustível a monitorar remotamente o nível de propano ou óleo nos tanques de seus clientes. Além de EnerTrac, que implantou sensores em 50.000 tanques de combustível nos Estados Unidos, a Senet tem outros clientes, diz Yapp.
A empresa recentemente começou a parceria com outros fabricantes de gateway, como a MultiTechKerlink, para implementar o que chama de gateways microcell. Mais de 50 microcélulas complementares à rede da Senet compreendem 130 gateways pelos Estados Unidos. Ao contrário dos receptores montados em torre, os gateways microcelulares podem ser implantados rapidamente e de modo barato.
O gateway macrocell oferece cobertura de comunicação dentro de um raio de 15 a 50 milhas, dependendo da topografia, o que pode interferir na linha de visão entre um sensor e a torre onde o gateway está montado. Cada gateway macrocélula pode lidar com as transmissões a partir de dezenas de milhares de rádios incorporados nos sensores. As microcélulas são geralmente instaladas em prédios, em áreas urbanas ou em tanques de água ou outros objetos fixos nas áreas rurais. Oferece cobertura dentro de um raio de 1 a 10 milhas e pode lidar com transmissões de milhares de rádios Lora.
A partir do próximo ano, Yapp diz que a Senet pretende ser capaz de fornecer o software que utiliza para gerir redes de gateways a terceiros, de modo que fornecedores de outros gateways possam executar o software em seus aparelhos. Esta estratégia, observa ele, permitirá à Senet diminuir os seus custos operacionais.
A Senet anunciou no mês passado uma parceria com a Objenious, subsidiária da empresa de telecomunicações francesa Bouygues Telecom, para permitir que os provedores de soluções de Internet das Coisas usem sensores baseados em Lora, tanto na América do Norte como na França, alavancando suas respectivas redes. A Objenious informa que irá fornecer cobertura Lora a partir da França até o final do ano.
Actility e a Semtech são duas outras empresas que estão trabalhando juntas para construir a infraestrutura LPWAN baseada em Lora nos Estados Unidos, na Europa e em outros lugares, e que procuram fazer do Lora um padrão para aplicações de Internet das Coisas.
Mas a francesa Sigfox, que recentemente anunciou planos de trabalhar com a Atari para integrar seus rádios em futuros produtos de consumo, vem construindo uma rede concorrente ao seu próprio padrão LPWAN. Nos Estados Unidos, a Sigfox estabeleceu redes e gateways em San Francisco, Silicon Valley e Los Angeles, bem como em Las Vegas, Atlanta e Nova York. Na Europa, a empresa implantou uma infraestrutura que cobre França, Espanha, Portugal, Holanda, Luxemburgo e, mais recentemente, na Irlanda.

segunda-feira, 20 de junho de 2016

Beacon brasileiro está em desenvolvimento em Campinas



Beacon brasileiro está em desenvolvimento em Campinas

Com base na tecnologia Bluetooth Low Energy (BLE), os beacons têm sido um dos caminhos mais simples para empresas entrarem no mundo da Internet das Coisas (IoT)
Por Edson Perin
Sistemas de localização em tempo real (RTLS, do inglês real time localization system), rastreamento, sensoriamento ativo, controle por smartphones, automação simplificada, fidelização de clientes e muito mais. Estas têm sido algumas das utilizações mais comuns dos chamados beacons, tags que funcionam a bateria e com base na tecnologia de identificação por radiofrequência (RFID) conhecida por Bluetooth Low Energy (BLE). Os beacons têm sido um dos caminhos mais simples para empresas entrarem no mundo da Internet das Coisas (IoT).
Agora, com o anúncio de uma parceria entre o CPqD, instituição independente focada na inovação com base nas tecnologias da informação e comunicação (TICs), por meio de sua unidade EMBRAPII, e a Taggen, empresa de soluções RFID, ambas de Campinas (SP), está em desenvolvimento o primeiro beacon 100% nacional. A previsão de lançamento é setembro deste ano (2016) e a expectativa é de que os preços sejam mais competitivos do que os dos importados.
Muitas matérias publicadas no site RFID Journal Brasil mostram casos de uso, de dentro e de fora do país, destes pequenos e inteligentes aparelhinhos, cuja demanda tem crescido muito, devido à facilidade de serem instalados e operados. Um dos exemplos de uso de beacons BLE mostra uma iniciativa da filial brasileira da fabricante das gomas de mascar Trident, de propriedade daMondelêz, que fez dos beacons um caso de sucesso internacional na área de marketing (saiba mais em RFID sustenta promoção de Trident no varejo ou RFID Helps Mondelez Market Its Trident Gum).
Alberto Pacifico, da gerência de desenvolvimento de dispositivos e sensores do CPqD, afirma que a Taggen será responsável pela definição dos requisitos do produto e a unidade EMBRAPII pelo detalhamento dos requisitos técnicos e desenvolvimento do dispositivo. “A principal vantagem será o domínio da tecnologia, que permitirá a independência na evolução do dispositivo, permitindo a geração de novos produtos derivados desta primeira versão”, afirma. Deve-se dizer ainda que a primeira conversa entre executivos do CPqD e Taggen e que deu origem ao projeto ocorreu noRFID Journal Brasil 2015.
Sobre os diferenciais, Pacífico diz que “o produto é inovador por possuir funcionalidades integradas que estão implantadas separadamente em diferentes tipos de dispositivos beacon no mercado, como comunicação bidirecional entre beacon e dispositivo de controle, por exemplo, smartphones, para geração de eventos e alertas; hardware preparado para recebimento de diferentes tipos de sensores; e versões de firmware que operam com diferentes "protocolos beacon", como iBeacon da Apple e Eddystone da Google”.

sexta-feira, 3 de junho de 2016

IoT pode ajudar no combate ao Zika vírus



IoT pode ajudar no combate ao Zika vírus


Consultoria em Internet das Coisas (IoT) está trabalhando para implantar projeto de microscopia digital e acelerar as atividades de triagem do vírus
Por Mary Catherine O'Connor
2 de junho de 2016 - Pense em uma imagem digital que é do tamanho de uma mesa de jantar. Agora, considere digitalizar a imagem para uma cor ou padrão particular. Há uma grande quantidade de espaço para pesquisa neste segmento. Mas o indivíduo que analisa a imagem não precisa estar presente em uma sala de jantar.
Assim é como Deepak Puri, arquiteto-chefe de soluções de uma empresa de consultoria de San Francisco chamada Skilled Analysts, explica patologia digital. O que sustenta este processo é a microscopia virtual, tecnologia que permite que um patologista visualize remotamente sangue ou tecido de amostra sobre uma lâmina de vidro em um microscópio que cria uma imagem de alta resolução, que é então guardada na nuvem.
Os microscópios digitais necessários para este processo são extremamente caros e seu uso requer acesso confiável à internet de banda larga, para que a imagem completa (toda a mesa da sala de jantar, como mencionado acima) possa ser acessível. No outro extremo do espectro de tecnologia estão as lentes de zoom baratas que podem ser conectadas a um smartphone para capturar uma imagem do slide. Mas o detalhe das imagens pode ser inadequado para um patologista em um local remoto para fazer um diagnóstico.
Assim, Puri e sua equipe vêm desenvolvendo uma terceira opção: um retrofit. Começando com um microscópio convencional usado pelos técnicos de laboratório médico, com motores controláveis pela Internet no botão usado para ajustar a lente (que aumenta a imagem), bem como um identificador utilizado para posicionar a corrediça. A equipe também montou uma câmera digital de alta resolução controlável através da internet também. Ao ligar estas três partes do microscópio numa plataforma baseada em nuvem por uma rede celular (assumindo que uma rede desse tipo esteja disponível no local remoto), um patologista em alguma outra parte do mundo pode controlar o microscópio, tirar fotos digitais da amostra e atribuir um diagnóstico.
O aspecto mais difícil, segundo Puri, vem dos controles baseados na web que sejam precisos o suficiente para permitir o ajuste fino que um patologista requer. "Mover as lentes do microscópio é uma operação delicada", afirma.
Inicialmente, a equipe desenvolveu o microscópio protótipo adaptado para uso em aldeias indígenas, de modo que as clínicas poderiam chamar patologistas em cidades distantes e tê-los examinando amostras e fornecendo diagnósticos remotamente. Agora, no entanto, Puri e sua equipe estão também estendendo a mão para ajudar as agências e clínicas em partes do mundo onde o vírus Zika está emergindo.
Se a equipe pode fazer parceria com organizações de ajuda e financiamento de identidade, eles serão capazes de acelerar microscópios de produção e de navios adaptados ao protótipo para partes do mundo onde os trabalhadores de saúde pública estão lutando para melhorar as suas capacidades para diagnosticar o vírus Zika rapidamente. Nessas áreas remotas, o diagnóstico de Zika é atualmente possível somente por patologistas trazendo espécimes ou pelo transporte desses espécimes a patologistas, um processo que pode adicionar um atraso de vários dias antes que um diagnóstico possa acontecer. Além do mais, os espécimes podem ser perdidos ou danificados durante o transporte.
Puri diz que ele e seus colegas estão trabalhando em uma simulação baseada em navegador que "permitirá aos usuários experimentar o microscópio de que é criado em um laboratório na Índia, com uma amostra de sangue em um slide. O usuário poderão controlar as funções do microscópio por um navegador web ".
O RFID Journal vai continuar acompanhando o progresso dos analistas qualificados nos seus esforços para combinar com seu protótipo com clínicas procurando maneiras para responder ou chegar à frente da epidemia de Zika.

segunda-feira, 23 de maio de 2016

Disney estuda maneiras de robotizar brinquedos



Laboratório da empresa testa sistemas RFID para permitir que robôs identifiquem indivíduos e para acompanhar interações diárias entre pessoas e coisas
Por Claire Swedberg
23 de maio de 2016 - A Disney Research, divisão da Walt Disney Co. , publicou recentemente uma série de trabalhos de pesquisa que descrevem novas utilizações da identificação por radiofrequência (RFID) e tecnologias relacionadas. Estes projetos poderiam um dia ajudar a empresa a criar robôs capazes de identificar os indivíduos e suas interações diárias com as coisas.
Alanson Sample, cientista de pesquisa na Disney Research, descreveu os projetos na conferência e exposição RFID Journal LIVE! 2016, realizada no início de maio em Orlando, nos Estados Unidos.
Usando o sistema ID-Match, um robô autônomo que hospeda um jogo de quiz interativo pode identificar com precisão cada um dos cinco participantes humanos
Os autores de um tal trabalho de pesquisa descrevem um sistema protótipo chamado ID-Match, que usa tecnologia passiva RFID UHF para facilitar o que eles chamam de "interações naturais" entre humanos e robôs. O grupo tem encontrado, por meio da pesquisa laboratorial e testes, uma solução híbrida de visão-por-computador e RFID que pode ser empregada para permitir que um robô autónomo identifique e localize rapidamente os indivíduos dentro de um grupo, permitindo assim uma interação natural e personalizada.
RapID, um dos outros três projetos da Disney Research descrita em estudos recentemente publicados, utiliza RFID passiva para criar, dispositivos de detecção sem fio de baixo custo para aplicação em jogos. Um terceiro projeto, conhecido como PaperID, discute métodos para rastrear como os indivíduos se movem ou tocam uma peça com a etiqueta de papel, incluindo a gravação de respostas obtidas ou marcadas por meio de uma caneta especial. O quarto projeto, EM-ID, enfoca os padrões únicos de ondas eletromagnéticas (EM) emitidas por dispositivos eletrônicos, e também explora como os sinais de EM podem ser usados para identificar cada dispositivo eletrônico, como um smartphone, um laptop ou um brinquedo sabre de luz, de modo que as etiquetas RFID ou códigos de barras não sejam necessários. Em vez disso, os pesquisadores mediram as emissões únicas EM de cada objeto eletrônico, a fim de identificá-los.
A Disney Research consiste em três laboratórios, localizados em Los Angeles, Pittsburgh e Zurique, que compreende 230 pesquisadores principais e 60 funcionários e estudantes de pós-doutorado. A pesquisa RFID está em andamento no laboratório de Pittsburgh, mas os quatro projetos também foram o resultado de colaborações com cientistas do Massachusetts Institute of Technology (MIT), the University of Washington e Carnegie Mellon University.

Empresas lançam sensor RFID passivo de temperatura



Os novos sensores tanto da Smartrac como da RFMicron monitoram temperaturas por meio de tags RFID passivas descartáveis, de baixo custo
Por Claire Swedberg
20 de maio de 2016 - A Smartrac e RFMicron têm individualmente um inlay RFID UHF que estão lançando no mercado como alternativas de baixo custo aos registradores de dados ou etiquetas RFID ativas, para uso no rastreamento de temperaturas de produtos com sensores, útil para alimentos, perecíveis, suas cadeias de fornecimento ou armazém. A RFMicron também lançou vários outros novos voltados para a transmissão sem fio e coleta de dados do sensor. As empresas anunciaram estes produtos no RFID Journal LIVE!, realizado no início do mês na Flórida, Estados Unidos.
O Sensor Temperature DogBone inlay, da Smartrac
O Sensor Temperature DogBone inlay, da Smartrac e o sensor de temperatura da RFMicron Temperature Sensor Powered by Magnus usam sensores de RFID passivo Magnus S3 da RFMicron, lançado um ano atrás. O chip UHF descartável pode ser anexado aos itens através de um adesivo e destina-se a permitir que os usuários controlem a temperatura de um item etiquetado quando interrogado por um leitor RFID UHF.
O inlay Sensor Temperature DogBone e a tag Temperature Sensor Powered da Magnus contam com um circuito de detecção de temperatura on-chip que digitaliza o valor de temperatura de um produto em um número de 12 bits. Os leitores UHF recebem esses dados juntamente com o identificador único da tag e usam o software RFMicron para converter o número de 12 bits para leitura de temperatura, de -40 graus a 85 graus Celsius. A precisão típica do chip Magnus S3 é ± 3 graus Celsius usando calibração de um ponto, que é realizada durante a fabricação de wafer.
Como alternativa, o Dogbone Sensor e sensor da RFMicron estão disponíveis com um chip que oferece dois pontos de calibração, com o qual a precisão de temperatura é de mais ou menos 0,55 graus Celsius.
As etiquetas de sensores podem ser afixadas a papelão, plástico, madeira, pedra ou outros materiais de construção. De acordo com Hyytinen, destinam-se a servir como uma solução para aplicações em que os alimentos ou outros artigos perecíveis ou condições dentro de uma sala necessitem de ser periodicamente monitorados.
A plataforma de desenvolvimento para Internet das Coisas inclui um leitor de RFID e outros componentes
O Sensor Dogbone tem tamanho de 97 milímetros por 27 milímetros e uma antena que mede 89 milímetros por 24 milímetros. O chip Magnus S3 está em conformidade com o padrão EPC Gen2v2 e vem com um identificador de tag exclusivo de 64-bit (TID), 128 bits de memória Electronic Product Code (EPC) e 176 bits de memória do usuário.
Além de sua nova tag de temperatura, a RFMicron lançou um novo kit de manutenção preditiva para permitir que os usuários monitorem sem fio as temperaturas dos motores de dispositivos de conexão, diz Andy Lambrecht, diretor sênior da RFMicron. O kit vem com sensor de 75 tags de cerâmica.
O kit, explica Lambrecht, foi projetado para permitir o uso pelas empresas que utilizam equipamentos motorizados para monitorar facilmente as temperaturas de seus dispositivos e, assim, identificam quando esses níveis de temperatura pode indicar um problema.

segunda-feira, 2 de maio de 2016

Beacon atrai jardineiros para evento


Beacon atrai jardineiros para evento


Consumidores foram atraídos a cabines de exibição de produtos, ganharam cupons para ofertas especiais e concorreram a prêmios
Por Claire Swedberg
2 de maio de 2016 - Na feira Connecticut Flower and Garden Show, realizada nos Estados Unidos de 18 a 21 de fevereiro, os visitantes tiveram a chance de receber ofertas especiais e, possivelmente, ganhar um prêmio, graças a uma solução com beacons Bluetooth Low Energy (BLE) fornecida pela agência de publicidade Sunrise Marketing. A implantação de beacons, patrocinada pela Prides Corner Farms, foi criada com a intenção de chamar a atenção dos consumidores para as cabines de varejo que vendem produtos direto do fornecedor.
A solução consistiu em Kontakt.io Smart Beacons instalados perto de 22 estandes de exposição, bem como um app de cliente da CT Flower Show, rodando em plataforma de software Sunrise Marketing epunched. Os participantes podem baixar o aplicativo para smartphone iOS ou Android e usá-lo em pelo menos 10 locais com beacons, a fim de se qualificar para ganhar um prêmio de US$ 1.000 em plantas.
Para fazer o check-in, os participantes colocaram seus smartphones perto dos beacons Kontakt.io ligados a vários locais da feira
Os beacons foram instalados em cabines de varejistas e exposições de paisagismo localizadas em toda a feira. Quando um visitante fazia check-in em um estande, colocando o smartphone perto de um beacon, o app do CT Flower Show permitia a exibição de informações sobre produtos e fazendas.
Durante o evento, 125 expositores apresentaram produtos. O viveiro Prides Corner Farms decidiu patrocinar o aplicativo e o uso de beacons em cada um desses locais de estande, a fim de atrair a atenção dos participantes e fornecer conteúdo sobre seus produtos.
"Nós estávamos interessados na tecnologia", diz Tim Kane, gerente de marketing da Prides Corner Farms. "Também queríamos apoiar o show e nossos clientes que estavam exibindo". Ao fornecer a tecnologia, diz ele, o sistema tornou o show mais atraente aos participantes, além de levantar as vendas que beneficiaram os fornecedores de estande, assim como organizadores do show.
Obter as informações corretas para os consumidores tinha sido um desafio em shows anteriores, lembra Kane. "Nós usamos sinais, mas a adição de beacons permite-nos fornecer informações adicionais através de links da Web e vídeos".
O viveiro contratou a Sunrise Marketing para instalar as beacons e conteúdo sob medida para cada expositor com base em produtos específicos do expositor.
Ao todo, milhares de pessoas participaram do show. Durante o evento de quatro dias, 828 indivíduos baixaram o aplicativo e os beacons desencadearam a entrega de conteúdo informativo aos smartphones, pelo menos 6.000 vezes, com mais de 800 ofertas especiais resgatadas. Além disso, diz Kurt Fromherz, fundador e proprietário do Sunrise Marketing, as exposições usando o aplicativo tiveram maior tráfego do que as cabines que não o fizeram. Um total de 285 usuários concorreram ao prêmio, visitando pelo menos 10 sinais de check-in.
Para participar do sistema, os visitantes tinham de usar uma tela de toque instalada na entrada, para inserir seu número de telefone celular. O software epunched usou esse número para enviar um link por mensagem de texto para o visitante então usar baixar o app CT Flower Show 2016. Depois, o usuário era convidado para o check-in, colocando seu telefone perto de outras beacons montadas no "check in" sinais instalados em todo o espaço do evento.
O app CT Flower Show manteve o controle do número de check-ins de cada participante visitado
O usuário colocava o telefone perto do beacon e o telefone capturava o número de identificação desse beacon, fazendo com que o aplicativo adicionasse um crédito de check-in para a conta do indivíduo. Ao mesmo tempo, o aplicativo entregava mensagens que promoviam plantas e ofertas especiais.
"Nosso público provou ser muito mais interessado em novas tecnologias do que esperávamos", afirma Fromherz. Como resultado do evento de quatro dias, diz ele, a Sunrise Marketing pretende expandir a solução para o show de 2017.
Entretanto, relata Fromherz, a empresa planeja oferecer beacons gratuitos aos seus clientes de varejo, para uso com o aplicativo de fidelidade do cliente com base em epunched personalizado para que revendedor. Quando os varejistas implantam beacons e app em suas lojas, explica, "os atacadistas podem ter uma interação direta com os consumidores, beneficiando os varejistas".