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sexta-feira, 30 de dezembro de 2016

Carros sem motoristas e sua relação com IoT



O desenvolvimento da Internet das Coisas tem raízes na indústria de seguros de automóveis
Por Michael Macauley
30 de dezembro de 2016 - Como consumidores do século XXI, estamos muito acostumados com a presença de tecnologia em todos os aspectos de nossas vidas. Quer sejam as milhões de aplicações disponíveis para smartphones, dispositivos de automação das casas – segurança, iluminação, calor, etc –, ou tecnologias wearable [vestíveis], como FitBit e Google Glass, a Internet das Coisas (ou IoT, do inglês, Internet of Things) tornou-se uma força insuperável em nosso mundo e não mostra sinais de parar. Enquanto os exemplos de tecnologia IoT são aparentemente intermináveis, um tópico vem à mente quando o assunto chega ao seguro de automóvel: veículos autônomos.
A Ford Motor Co., por exemplo, diz que pretende introduzir carros totalmente sem motoristas em 2025 e outros fabricantes (Mercedes, Volvo e BMW) estão atualmente criando seus próprios veículos de teste. Mesmo que você não esteja prestando atenção à indústria de seguros, você certamente ouviu a Tesla e outros desenvolvedores desta tecnologia, e muitos já começaram a testar as características de condução autônoma. Os veículos autônomos já estão mudando a paisagem da indústria de seguros. Então, como é que esta nova tecnologia se relaciona com a Internet das Coisas?
Os carros sem condutor requerem uma quantidade imensa de coleta e análise de dados devido à sua ligação a serviços de tráfego e navegação baseados na nuvem, entre outros pontos de ligação. "Até 2020, a consultoria Gartner estima que cerca de 250 milhões de carros estarão conectados à internet", de acordo com o artigo publicado no Fool.com, a PriceWaterhouseCooper prevê que o mercado de carros conectados valerá US$ 149 bilhões por volta daquele ano.
Considerando estas projeções impressionantes, é imperativo que as empresas façam sua devida diligência para assegurar o monitoramento e a análise adequados a esse novo fluxo de dados. Por exemplo, um estudo da Hewlett-Packard (HP) mostra que 70% dos dispositivos IoT são vulneráveis a ataques, o que certamente é motivo de alarme. Especialmente, ao considerar que o dispositivo em questão poderia ser o seu carro.
Por exemplo, quando o software de carro autônomo está ligado à nuvem, os dados correm o risco de violações de segurança e podem se tornar propensos a hackers. Isso aconteceu em 2015, quando a Fiat Chrysler fez recall de mais de um milhão de veículos devido a uma falha de software que teria permitido que hackers assumissem o controle dos veículos. Para garantir que esses veículos sigam sua promessa de maior segurança e conveniência, é pertinente que a indústria de veículos autônomos proteja a sua conectividade com a internet. O estudo da HP recomenda que as organizações "implementem uma abordagem de ponta a ponta para identificar vulnerabilidades de software antes de serem exploradas".
O surgimento de carros sem motorista e sua conexão com a IoT levanta vários medos, já que a tecnologia ainda é desconhecida para a maioria. Como os veículos lidarão em alto tráfego? Os veículos podem ser hackeados? E se o motorista precisarem assumir o controle do veículo? O sistema dará aos motoristas uma falsa sensação de segurança e, portanto, levarão a acidentes que poderiam ser evitados? Apesar destes receios, no entanto, parece que as empresas estão certamente fazendo sua diligência para garantir proteção de dados e segurança dos veículos. De acordo com o um artigo no TheGuardian.com, "quem está entrando nos carros sem motorista são os principais players – como o Google, que tem a melhor equipe de segurança do mundo". Considerando o medo com relação às falhas de segurança, as empresas certamente aumentarão a atenção que prestam à prevenção de atividades maliciosas.
Independente de quaisquer preocupações, parece que o medo de violações de segurança de dados não é grave o suficiente para conter o crescimento da indústria de veículos autônomos. Mas se os veículos autônomos e a IoT são para oferecer mais bem do que mal, como é que tudo isso afeta suas taxas de seguro automóvel? O Huffington Post relata que "pelo Insurance Information Institute ( III), mesmo se você não planeja obter um, todos os consumidores poderão se beneficiar financeiramente da auto-condução de carros. Como? É simples: carros autónomos tornarão as estradas mais seguras através da sua interconectividade (através da IoT), significando menos acidentes e menos reclamações apresentadas, o que significa que os consumidores estão menos em risco, o que significa que as companhias de seguros terão de baixar os prêmios globais. Se os motoristas estão convencidos de que carros autônomos diminuirão a chance de acidentes, a demanda por seguro de automóvel diminuirá e as companhias de seguros precisarão acomodar isso.
Gostem ou não, carros sem motorista e a tecnologia IoT que os acompanha aparentemente estão aqui para ficar e, sem dúvida, continuarão a avançar para territórios ainda não pensados. O desenvolvimento da Internet das Coisas tem raízes no setor de seguros de automóveis e está mudando a estratégia corporativa global nesse setor. E embora a sua ascensão tenha apresentado preocupações de segurança, a implementação da IoT no seguro de automóvel é um benefício para o consumidor.
Michael Macauley é CEO da Quadrant Information Services, com sede na Califórnia, EstadosUnidos

quinta-feira, 29 de dezembro de 2016

Chips para cronometragem esportiva ficam mais baratos e eficientes



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NFC entra no ringue do UFC Fan Village



NFC entra no ringue do UFC Fan Village

O Ultimate Fighting Championship Fan Village de Ottawa descobriu que o público com NFC compartilhou 5.000 informações nas redes sociais
Por Claire Swedberg
29 de dezembro de 2016 - O evento de artes marciais Ultimate Fighting Championship (UFC), em sua Fan Village em Ottawa, no Canadá, utiliza identificação por radiofrequência (RFID) de comunicação de campo próximo (NFC) para melhorar a experiência de seus fãs. A iniciativa aumentou a participação do público e gerou 5.000 posts nas mídias sociais. Os braceletes habilitados para NFC permitem aos participantes acessar lutas, tirar fotos e compartilhá-las com amigos pelas mídias sociais. O conceito foi fornecido pela empresa de marketing Bond Brand Loyalty, usando a tecnologia da XOLUTION, uma empresa de tecnologia RFID para uso em eventos.
Aproximadamente 2.000 indivíduos, representando 70% do total, se registraram para as pulseiras habilitadas para RFID no evento de dois dias, realizado em junho. Eles então usaram as pulseiras cerca de 5.000 vezes, igualando a 2,5 toques por hóspede. Os participantes também compartilharam 700 fotos online pelas mídias sociais e e-mails.
Os usuários inserem dados pessoais para serem salvos com o ID de pulseira
Leia a matéria completa

quarta-feira, 28 de dezembro de 2016

Festival Monkey Week testa nova tecnologia



Festival Monkey Week testa nova tecnologia

Pulseiras habilitadas com NFC e aplicativos baseados em nuvem permitem que organizadores de festivais controlem acesso e compras do público
Por Claire Swedberg
27 de dezembro de 2016 - A empresa espanhola de soluções para ingressos e entradas Ticketealançou um sistema de identificação por radiofrequência que pode ter como base a solução existente para gerenciamento dos festivais que solicitam a tecnologia. O sistema baseado em RFID Near Field Communication (NFC) fornece controle de acesso, ao mesmo tempo em que permite oferecer aos participantes pagamentos sem dinheiro e links para redes sociais através de uma pulseira habilitada para RFID. Recentemente, a Ticketea forneceu o sistema para o Monkey Week, um festival de música realizado em outubro na Espanha.
O Monkey Week, realizado anualmente desde 2013, apresenta mais de 200 bandas em 13 palcos. O festival não só inclui performances de bandas conhecidas, mas também serve como fórum de discussão para aqueles que trabalham no negócio da música. Os participantes pagam US$ 69 pelo acesso ao festival de três dias. Aproximadamente 1.500 pessoas participaram do evento deste ano.
Um funcionário lê a tag NFC na pulseira de um participante
O festival está usando o software de gerenciamento da Ticketea desde o início. Neste ano, no entanto, incorporou a tecnologia NFC ao sistema também.
A Ticketea foi fundada em 2009 como uma empresa de tecnologia de eventos focada na venda de soluções que permitem aos clientes gerenciar seus serviços de emissão de bilhetes e serviços relacionados. "Queremos trazer a capacidade de organizar um evento para todos e fornecer todas as ferramentas para isso", diz Andrés San José, diretor de desenvolvimento de negócios internacionais da Ticketea.
No passado, isso consistia em fornecer os ingressos e software para gerenciar a emissão de bilhetes. No ano passado, no entanto, a Ticketea se interessou em oferecer tecnologia RFID para tornar o acesso ao festival automático para os portadores de bilhetes e permitir que os gerentes de eventos ofereçam aos participantes novas opções de pagamento, bem como a capacidade de se conectar a redes sociais.
"Até lançarmos, havia vários prestadores de serviços do mercado de festivais que estavam oferecendo RFID de modo autônomo", lembra San José, "para que o controle de acesso ou emissão de bilhetes fossem oferecidos, mas não pagamento ou redes sociais. Tivemos algumas experiências com alguns deles, mas nenhuma completa como gostaríamos que fosse". A empresa decidiu desenvolver a sua funcionalidade RFID como parte de sua solução completa. "Tentamos oferecer uma solução 360 graus para os organizadores de eventos", explica.