O uso de RFID foi responsável pelo ganho de agilidade nos processos de recebimento de equipamentos para gravações externas
Matéria completa: http://brasil.rfidjournal.com/estudos-de-caso/vision?12467
Por Edson Perin
28 de novembro de 2014 - A TV Globo tornou-se uma das empresas da atualidade que melhor utiliza a tecnologia de identificação por radiofrequência (RFID) na gestão de equipamentos. O caso de sucesso foi apresentado no RFID Journal LIVE! Brasil, realizado nos dias 24 e 25 de setembro de 2014, em São Paulo. O ganho principal, após a implantação dos sistemas com leitores e tags RFID, foi na agilidade das operações dos Centros de Distribuição Equipamentos (CDEs). O tempo de recebimento de equipamentos para gravações externas foi reduzido em até 64%, em relação ao processo anterior, feito manualmente.
De acordo com José Márcio Paias, gerente de logística da TV Globo, a área possui 12 CDs, no Rio de Janeiro e em São Paulo, com um total de 6.500 metros quadrados e mais de 100 colaboradores, entre funcionários e terceiros. Estes estabelecimentos são responsáveis por dois grandes macros processos. O primeiro é o abastecimento de materiais e insumos para a toda a organização, que vai desde materiais utilizados nas construções de cenários até “spare parts” de equipamentos de televisão. O segundo armazenamento e controle envolve as movimentações de equipamentos de engenharia.
O projeto de implantação da tecnologia RFID para o controle de equipamentos teve origem há quatro anos e além da área de logística também participaram as áreas de engenharia e TI. “O projeto só teve êxito devido ao comprometimento de todas as partes envolvidas e sem o esforço da área de engenharia, na reformulação dos processos existentes na época, o projeto não teria saído do papel”, afirma Paias.
Os CDEs de externas têm como objetivo armazenar e controlar as movimentações de equipamentos e acessórios que são destinados às gravações externas, tanto para jornalismo e esportes como para a produção de novelas e outros programas. Existem ainda os CDs de estúdios, que armazenam parte destes recursos da área de engenharia destinadas as gravações nestes locais.
De acordo com Paias, a inserção de novos programas na grade da emissora e a chegada de novas tecnologias para equipamentos de gravações (ultrahigh definition - 4K), com modelos de câmeras atuais, mais sofisticadas e providas de maiores recursos, e acessórios adicionais, os processos de operação dos CDs ficaram mais complexos. Houve um aumento significativo no número de equipamentos e acessórios cujas movimentações necessitam ser controladas e armazenados de forma adequada.
"Todos os equipamentos de gravação externa receberam etiquetas RFID, mas nem todos os acessórios exigiram o mesmo cuidado, como os cabos de conexão, por exemplo. O grande ganho foi nos processos!", comemora.
O processo de verificação dos equipamentos não se restringe a um controle de movimentações, alguns equipamentos – como câmeras, lentes e baterias – exigem também uma inspeção visual, cujo objetivo é identificar se houve algum dano aparente e garantir a continuidade das gravações seguintes. "Sempre, ao descarregar, tem de ocorrer uma inspeção visual, para determinar o estado dos equipamentos", esclarece Paias.
28 de novembro de 2014 - A TV Globo tornou-se uma das empresas da atualidade que melhor utiliza a tecnologia de identificação por radiofrequência (RFID) na gestão de equipamentos. O caso de sucesso foi apresentado no RFID Journal LIVE! Brasil, realizado nos dias 24 e 25 de setembro de 2014, em São Paulo. O ganho principal, após a implantação dos sistemas com leitores e tags RFID, foi na agilidade das operações dos Centros de Distribuição Equipamentos (CDEs). O tempo de recebimento de equipamentos para gravações externas foi reduzido em até 64%, em relação ao processo anterior, feito manualmente.
De acordo com José Márcio Paias, gerente de logística da TV Globo, a área possui 12 CDs, no Rio de Janeiro e em São Paulo, com um total de 6.500 metros quadrados e mais de 100 colaboradores, entre funcionários e terceiros. Estes estabelecimentos são responsáveis por dois grandes macros processos. O primeiro é o abastecimento de materiais e insumos para a toda a organização, que vai desde materiais utilizados nas construções de cenários até “spare parts” de equipamentos de televisão. O segundo armazenamento e controle envolve as movimentações de equipamentos de engenharia.
O projeto de implantação da tecnologia RFID para o controle de equipamentos teve origem há quatro anos e além da área de logística também participaram as áreas de engenharia e TI. “O projeto só teve êxito devido ao comprometimento de todas as partes envolvidas e sem o esforço da área de engenharia, na reformulação dos processos existentes na época, o projeto não teria saído do papel”, afirma Paias.
Os CDEs de externas têm como objetivo armazenar e controlar as movimentações de equipamentos e acessórios que são destinados às gravações externas, tanto para jornalismo e esportes como para a produção de novelas e outros programas. Existem ainda os CDs de estúdios, que armazenam parte destes recursos da área de engenharia destinadas as gravações nestes locais.
De acordo com Paias, a inserção de novos programas na grade da emissora e a chegada de novas tecnologias para equipamentos de gravações (ultrahigh definition - 4K), com modelos de câmeras atuais, mais sofisticadas e providas de maiores recursos, e acessórios adicionais, os processos de operação dos CDs ficaram mais complexos. Houve um aumento significativo no número de equipamentos e acessórios cujas movimentações necessitam ser controladas e armazenados de forma adequada.
"Todos os equipamentos de gravação externa receberam etiquetas RFID, mas nem todos os acessórios exigiram o mesmo cuidado, como os cabos de conexão, por exemplo. O grande ganho foi nos processos!", comemora.
O processo de verificação dos equipamentos não se restringe a um controle de movimentações, alguns equipamentos – como câmeras, lentes e baterias – exigem também uma inspeção visual, cujo objetivo é identificar se houve algum dano aparente e garantir a continuidade das gravações seguintes. "Sempre, ao descarregar, tem de ocorrer uma inspeção visual, para determinar o estado dos equipamentos", esclarece Paias.
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