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sexta-feira, 8 de janeiro de 2016

Leitor RFID fixo ou móvel? - Saiba qual é a melhor opção para atingir mais eficiência nos seus negócios

Saiba qual é a melhor opção para atingir mais eficiência nos seus negócios
Por Renata Rampim de Freitas Dias
5 de março de 2014 - Quando escolher um leitor de identificação por radiofrequência (RFID) fixo ou móvel? Esta é uma dúvida para muitos, mas a resposta está na sua aplicação. Os leitores não são iguais. Compreender a funcionalidade é a chave para suas necessidades de negócios e irá ajudar a escolher dentre os trade-offs dos leitores.
Renata Rampim
Para melhor responder a questão vamos a alguns testes importantes antes de escolher o leitor que lhe ofereça o melhor desempenho para a sua implementação.
Teste 1: Teste de distância
Qual é a distância que você pretende ler as etiquetas RFID?
Para aplicações Near Field Communication (NFC), nas quais as etiquetas são lidas bem perto do leitor, geralmente, são utilizados leitores fixos, pois os pontos de leituras são sempre os mesmos.
Já nas aplicações Far Field Communication, ou seja, a leitura tem uma distância considerável podendo chegar a 15 metros, a sua aplicação é quem manda. Aplicações de portais, esteiras recomenda-se leitores fixos, mas se a sua intenção é inventariar uma sala, o leitor móvel, também conhecido como handheld, é a sua melhor escolha.
Teste 2: Análise da potência de saída
Todos os leitores, homologados pela Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel), devem ter na saída uma potência máxima de 4W na emissão da antena ou, se preferir, 1W na saída do transmissor. Então, trabalhando com a potência máxima não temos diferença entre os leitores, o que difere são as antenas dos leitores.
Se nos referirmos ao leitor móvel, handheld, a antena é fixa no equipamento, não podemos trocá-las por antenas de maior ganho. Não é o que acontece com os leitores fixos. Nos leitores fixos, conseguimos instalar antenas com maiores ganhos, ou seja, antenas mais diretivas que consequentemente obtêm leituras mais diretivas. Esta diretividade restringe o ângulo de abertura da leitura e ganhamos na distância de leitura.
Teste 3: Compatibilidade regulatória
No Brasil, é de suma importância o uso de leitores que são homologados pela Anatel. A utilização de leitores que não satisfaçam esta condição pode acarretar em multas por parte deste órgão regulamentador. Isto porque estamos trabalhando com radiofrequência e os equipamentos de radiação restrita, caso dos leitores RFID, têm que estar dentro das normas estabelecidas. Então, para este teste basta verificar se o leitor que você vai trabalhar, fixo ou móvel, é homologado.
Teste 4: Teste de sensibilidade de recepção
Os leitores fixos são mais sensíveis na recepção se comparado com os leitores móveis. Isto significa que leitura de uma etiqueta no limite da zona de interrogação pode ser lida por um leitor fixo e não lida por um leitor móvel.
Teste 5: Velocidade de leitura da etiqueta
Alguns leitores, independentes se são fixos ou móveis, têm uma velocidade melhor de leitura da etiqueta RFID. Se isto é um diferencial para a sua aplicação, então, realize testes de leitura antes de adquiri-lo.
Os leitores devem ser selecionados também em relação a outras funções: filtragem, protocolos de anti-colisão, parâmetros que estão disponíveis para alteração, etc., bem como a interferência de outros leitores ou do ambiente.
Depois de entender as principais diferenças entre os leitores você pode determinar um ou dois parâmetros que são mais importantes e satisfaçam seus requisitos de negócios. Conhecendo a forma de teste para esses parâmetros terá um melhor desempenho de RF criando uma rede de RFID precisa.
Renata Rampim de Freitas Dias é consultora em RFID e professora associada ao Centro de Excelência em RFID (RFID CoE). Vice-chair da IEEE Education Society Chapter – IEEE South Brazil Section

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