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sábado, 8 de abril de 2017

Não, não. É Made in Brazil mesmo!



Não, não. É Made in Brazil mesmo!

Por que ainda grande parte dos brasileiros acredita que "não somos" capazes de criar e desenvolver soluções inovadoras, sem colar do Exterior?
Por Edson Perin
17 de março de 2017 - Nesta quinta-feira, dia 16 de março de 2017, subi para o site deste RFID Journal Brasil uma matéria que fiz nesta semana sobre um projeto inovador e de alta tecnologia criado e desenvolvido por estudantes secundaristas do Sesi de Cianorte (PR). Mas minha alegria por publicar um registro sobre o feito histórico destes jovens começou a ser substituída por um sentimento de espanto ao longo do mesmo dia, porque outros brasileiros não acreditam que temos potencial sim de criar e desenvolver coisas brilhantes como esta.
Os garotos imaginaram e realizaram o iPET, um alimentador inteligente, que consegue saber qual animal está perto do cocho e, se for a hora da refeição, servir a quantidade certa de ração, de acordo com o que foi programado pelo dono. E mais: o aparelho avisa por smartphone se o bichinho está devidamente alimentado e até se tomou água (leia mais em Estudantes criam alimentador canino inteligente).


quarta-feira, 16 de março de 2016

Empresas estão mais dispostas a investir em RFID


Estudo da GS1 Brasil mostra que 11% do universo pesquisado já considera utilizar o padrão Electronic Product Code (EPC), oferecido pela organização
Por Edson Perin - Fonte: RFID Journal Brasil
16 de março de 2016 - A GS1 Brasil acaba de divulgar um estudo que aponta um crescimento na intenção de as empresas de vários setores investirem em tecnologias para negócios, mesmo diante da crise atual da economia brasileira. De acordo com o levantamento da organização, 11% do universo total das empresas consultadas já considera investir no padrão Electronic Product Code (EPC), da GS1, para identificação por radiofrequência (RFID).
As entrevistas foram aplicadas nos estados de São Paulo, Pernambuco, Paraná, Rio Grande do Sul, Bahia, Sergipe e no Distrito Federal. Foram consultadas 159 empresas que atuam em setores como os de manufatura, agronegócio e comércio. As companhias participantes oferecem produtos acabados e destinados ao consumidor final, todos com identificação pelo menos por códigos de barras.
O quadro mostra o nível de contribuição das tecnologias com padrão GS1 para a inovação das empresas consultadas
“Iniciamos uma série de trabalhos sem precedentes no Brasil no segmento de automação; a partir de agora, teremos base para prover números relevantes, que servirão de referência para a indústria, distribuição e comércio”, afirma João Carlos de Oliveira, presidente da Associação Brasileira de Automação, GS1 Brasil.
Segundo o estudo da GS1, mesmo diante da recessão econômica – ou mesmo em função dela – a inovação se mostra uma eficiente saída para atrair o consumidor. Os dados mostram que 63% das empresas pretendem investir de 1% a 3% de seu faturamento em inovação tecnológica, nos próximos anos. Destas 71%, acreditam que irão utilizar uma tecnologia baseada nos padrões GS1, como a EPC Global para RFID.
Além disso, diz o estudo da organização, “a Internet das Coisas (IoT, na sigla em inglês) começa a influenciar o cotidiano dos consumidores brasileiros”. Dentro do universo pesquisado de 477 consumidores, em uma das fases do levantamento, 62% das pessoas entrevistadas disseram que a IoT mudará seus hábitos de consumo.
Os entrevistados afirmaram ainda que têm smartphones conectados a, pelo menos, três dispositivos domésticos. Entre eles, os mais comuns são o computador (76%), tevê (55%) e tablet (44%). Os demais são automóveis (31%), aparelhos de som (27%), sistemas de acesso (20%), relógios (20%), itens esportivos (17%), câmeras (16%), aparelhos de ar-condicionado (11%), eletrodomésticos (10%), iluminação (10%) e geladeiras (10%).
”Os serviços web que usam smartphones para leitura de códigos de barras – tanto os lineares quanto os bidimensionais – inserem a Associação Brasileira de Automação-GS1 Brasil no cenário atual e do futuro da automação e informação ao consumidor”, diz o estudo, incluindo também a identificação por radiofrequência como tecnologia necessária.
”Hoje, a RFID já é realidade em vários processos de logística, compras e vendas das empresas”, relata a GS1. “A tecnologia tem sido empregada no self-checkout, por exemplo, em lojas que privilegiam o autoatendimento ao consumidor”.
Virginia Vaamonde, CEO da GS1 Brasil, atesta que “a associação hoje é referência em informação de tecnologias e padrões para empresas que se preparam para atender às demandas do novo consumidor, pois ele já determina como e quando seus fornecedores devem se automatizar”.

sexta-feira, 22 de janeiro de 2016

RFID para Quê? 30 Formas Inovadoras de Usar RFID (Parte 2)

Quando se trata de identificação por radiofrequência, a imaginação não tem limites.
Por John Edwards - Fonte:  RFID Journal

Melhorar a Experiência do Cliente

Espelho, Espelho Meu
Diversos varejistas de vestuário de alto nível—incluindo Mi-Tu, em Hong Kong, Industry Standard, em Columbus, Ohio, e Nick Tentis Living Theatre em Londres —introduziram "espelhos mágicos." O espelho RFID lê as etiquetas nas roupas que os clientes estão experimentando, e em seguida, exibe informações sobre o produto, como tamanhos e cores disponíveis em estoque, e os acessórios adequados.

Recepcionar
Yes Bank, na Índia, emite cartões RFID para clientes ricos. Um cartão de cliente é lido quando o indivíduo entra no banco, e uma foto e informações sobre o cliente aparecem em uma tela para que os funcionários possam cumprimentar o cliente pelo nome e garantir o pronto atendimento. A Mercedes Benz em Buckhead, Atlanta, também usa um sistema de RFID para identificar clientes e seus veículos quando eles chegam para manutenção ou reparos. O sistema alerta os funcionários quando um cliente chega, e move o carro dessa pessoa através do processo de serviço com mais rapidez.
 
Próximo e Pessoal
Quer se trate de cosméticos, óculos de sol ou de vinho, quiosques com RFID permitem aos clientes acessar a um manancial de informações sobre a mercadoria etiquetada em exibição. Simplesmente ao pegar um item, os consumidores ativam uma tela de vídeo ou toque para ver detalhes do produto.

Uma Experiência Fora-de-Loja
Compradores na Fly London, um varejista de sapatos de luxo e acessórios em Lisboa, Portugal, podem ver como eles vão se parecer vestindo a mercadoria nas ruas movimentadas de Tóquio, Londres ou Nova York. A loja possui um piso de RFID que lê os sapatos etiquetados que um cliente está usando e instrui um sistema de vídeo para mostrar a sua imagem em uma tela plana. A viagem virtual é divertida para os clientes, e o sistema RFID ajuda a empresa a evitar fora-de-estoques.

Compradores Pessoais
Ambas Clothing for a Better Earth, em Syracuse, NY, e Staff Jeans em Atenas, Grécia, convidam os clientes para o check-in e recebem dispositivos habilitados para RFID. Desta forma, eles podem receber sugestões de vestuário específicas enquanto eles procuram mercadorias marcadas. A informação aparece nas telas de vídeo da loja ou nos dispositivos. Em ambas as lojas, a solução de compras pessoais trabalha com outros sistemas RFID. Na Clothing for a Better Earth, RFID está integrado com o sistema de ponto-de-venda da loja, por isso os itens comprados são automaticamente removidos do inventário. E a Staff Jeans emprega RFID para automatizar o check-out e autenticar os itens para as devoluções.
Hospitalidade

Garçons High-Tech
Alguns bares e restaurantes estão usando bicos de garrafa RFID para controlar a quantidade de bebida que os garçons despejam, para desencorajar o excesso de derrama e bebidas gratuitas. Outros estão colocando sistemas de gestão de cerveja nas mesas, então os usuários podem usar cartões ou pulseiras de RFID para servir copos cheios ou amostras de várias cervejas duas onças de cada vez.

Reunir Pais e Filhos
Crianças que visitam parques de diversões se distraem facilmente e tendem a se perder. Da Legoland na Dinamarca ao País das Maravilhas de Morgan, em San Antonio, Texas, parques temáticos estão usando pulseiras e leitores RFID para localizar as crianças que são separadas de seus pais.


Compra de Alimentos sem Perder uma Jogada
Muitos entusiastas de todo o mundo esportivo estão acostumados à bilhetagem eletrônica. Agora, alguns donos de bilhetes de época—incluindo os fãs do Manchester City Football Club, no Reino Unido e do New Jersey Bulls Major League Soccer de Nova Jersey podem usar seus cartões de RFID não só para ter acesso ao estádio, mas também para agilizar a compra em bancas de concessão.

Pagar sem Dinheiro
Os hóspedes que visitam parques aquáticos não têm que se preocupar em carregar carteiras, bolsas, cartões de crédito ou dinheiro. Em vez disso, cada visitante recebe uma pulseira RFID, associada com o nome do convidado e quer um cartão de crédito ou uma quantia pré-paga de dinheiro, para pagar pela comida, passeios e outros serviços.

Eliminar Filas de Check-In
O Starwood Hotels and Resorts oferece um programa de check-in automático, concebido para atrair viajantes conhecedores de tecnologia. Os hóspedes em seus hotéis recebem uma mensagem de texto em seu dispositivo móvel com seu o número de seu quarto e informações sobre quando esse quarto vai estar disponível. Ao chegar ao hotel, eles podem ir diretamente para seu quarto e entrar usando seu cartão RFID de membro.
Assistência ao Paciente

Parada Cardíaca? RFID Agora! 
O Instituto do Câncer do Estado de São Paulo está empregando uma rede Wi-Fi baseada em sistema de localização em tempo real para melhorar a resposta quando um paciente entra em parada cardíaca. Membros da equipe usam crachás RFID. Se alguém testemunha um paciente experimentando uma parada cardíaca, pode pressionar um dos dois botões da tag—um para o código azul, ou outra para o código amarelo. O sistema alerta membros da equipe e rastreia o tempo de resposta, proporcionando à clínica informações que podem ser usadas para melhorar os processos de sua resposta.

Redução da Ansiedade de Pacientes com Câncer
O Roy and Patricia Disney Family Cancer Center, em Burbank, Califórnia, usa um sistema de acompanhamento de pacientes RFID, para permitir que pacientes controlem a sua experiência de tratamento. Para cada paciente é emitido um crachá de identificação. Assim que os pacientes entram no edifício, o porteiro cumprimenta-os pelo nome, e os direciona para os seus compromissos. Quando os pacientes visitam algumas das salas de tratamento pela primeira vez, um membro da equipe ajuda a personalizar o ambiente ao seu gosto. Eles podem escolher a temperatura ambiente, e uma das seis seleções de música, do rock ao easy listening. Os pacientes também podem escolher a iluminação da sala—vermelha, azul ou laranja—e optar por ter praias, montanhas ou desertos exibidos em cenas nas paredes.

Prevenção de Infecções Hospitalares
Segundo a Organização Mundial de Saúde, de 5 a 15 por cento das pessoas nos países desenvolvidos que são admitidos às instalações médicas acabam com uma infecção adquirida nos cuidados de saúde (IACS), que requer tratamento e estende a sua estadia no hospital. Vários provedores de soluções RFID têm desenvolvido sistemas de lavagem das mãos para aumentar a adesão. O Centro Médico Batista de Princeton, em Birmingham, Alabama, por exemplo, relata que tem observado uma redução de 36 por cento no tempo de visita do paciente decorrente da IACS desde que começou a empregar um sistema baseado em RFID para cumprimento da lavagem das mãos, em fevereiro de 2010.

Não há mais Espera
Salas de espera em Apollo Hospitals Chennai, na Índia, e Virginia Mason Medical Center, em Washington, estão vazios, embora cada um receba centenas de pacientes por dia. Isso porque ambos os centros de saúde têm adotado um sistema de localização em tempo real que monitora os pacientes e funcionários. Cada sistema assegura que ambos os pacientes e profissionais de saúde estejam nas salas de tratamento e exame certas, no tempo certo.

Eliminando Erros de Tratamento
A radioterapia pode ser um tratamento eficaz para milhões de pacientes com câncer, mas em anos recentes, têm sido bem divulgado casos de erros que resultaram em ferimentos graves e mortes. Alguns dos erros mais significativos ocorreram porque radioterapeutas selecionaram os prontuários médicos errados. Commonwealth Newburyport Cancer Center, em Massachusetts está rastreando com RFID pacientes para garantir que eles recebam o tratamento adequado em cada sessão de terapia. Quando os pacientes entram em qualquer das salas de procedimento da clínica, eles são identificados por um leitor RFID e sua ficha médica e plano de tratamento são abertos automaticamente na tela do computador, pronto para serem usados por um terapeuta de radiação.