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sexta-feira, 18 de março de 2016

Fornecedor de resinas aperfeiçoa processo de cura

Reichhold ajuda fabricante de tubos de fibra de vidro a melhorar a produção, economizando tempo e dinheiro, com uso de RFID
Por Michael Belfiore - Fonte: RFID Journal Brasil
18 de março de 2016 - O Reichhold Group, dos Estados Unidos, é um fornecedor mundial de resinas de poliéster insaturado para materiais compostos e uma gama de revestimentos industriais. A empresa opera 19 fábricas em todo o mundo e emprega mais de 1.300 trabalhadores.
A Reichhold, empresa do grupo, juntou-se a um fabricante de tubos de fibra de vidro com uma proposta: mudar de epóxi, para curar os tubos, para uma de suas resinas híbridas, o que acelerará significativamente a produção. "Devido à natureza relativamente lenta da cura por resinas epóxi", diz Douglas Betts, químico da Reichhold, “as resinas de cura rápida poderiam acelerar o processo, reduzindo assim os custos”.
Revestimento com fita adesiva de resina
Betts e sua equipe na Reichhold demonstraram que a sua resina seria capaz de curar tubos antes de chegar ao final do forno da fabricante. Mas descobrir onde os tubos seriam curados no forno foi mais difícil. Betts precisava saber quanto tempo os tubos teriam de ficar no forno com a nova resina, porque isso iria determinar se o fabricante poderia otimizar os processos de produção.
A Reichhold trabalhou com a Phase IV Engineering para desenvolver uma solução para localizar quando a cura da resina ocorre – conforme indicado por um aumento de temperatura nos compósitos sendo curados, capturadas pela solução RFID Micro-T Data Logger, da Phase IV. Com a informação da temperatura em cada parte dos fornos, os gestores de produção podem optar por desligar partes do forno a fim de economizar energia ou acelerar a linha de produção, para realizar os processos em menos tempo. Betts e sua equipe estão trabalhando com o cliente para afinar o processo de fabricação.
"Pela primeira vez, a Micro-T permitiu aos engenheiros marcar estes processos de fibra de vidro para obter leituras de temperatura muito precisos do conjunto em cura", diz Scott Dalgleish, CEO da Phase IV. Isso permite que o fabricante de tubos poupe tempo e energia durante o processo de produção.
Para obter informações sobre o processo de cura, Betts sabia que precisava obter um sensor de temperatura discreta dentro dos materiais no forno. Os termopares com fios não eram uma opção, explica, porque seriam uma maneira muito complicada para monitorar a temperatura. Assim, em novembro de 2013, Betts comprou online uma solução sem fio. "Basta pesquisar na internet", diz ele.


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