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terça-feira, 26 de janeiro de 2016

Passe livre na balada com tecnologia RFID

Pulseiras RFID
Atire a primeira pedra quem nunca vivenciou um momento de estresse na balada? Seja no bar, no restaurante ou no show de rock, todo mundo já teve que enfrentar algum tipo de fila. Para entrar, para consumir ou até mesmo para sair, é inevitável (e quase que impossível) fugir das inúmeras filas para tudo. Há gente que até desiste antes de sair de casa por conta deste problema. Porém, as coisas estão mudando...

A Branfid Tecnologia - empresa integrante da Incubadora Tecnológica de Pato Branco (PR), voltada para automação comercial - propõe um projeto que utiliza a tecnologia RFID (Radio Frequency Identification) aplicada em boates e clubes de lazer e recreação. Desta forma, será possível controlar o fluxo de pessoas e consumação, com um apelo de sustentabilidade, visando a exclusão das conhecidas comandas de papel, substituindo-as por cartões ou pulseiras.

"Fomos a uma boate, e logo nos deparamos com uma fila para entrar no recinto por conta da distribuição das tradicionais comandas e do processo de revista. Após entrar, vimos que alguém havia derrubado uma destas comandas, ou seja, uma pessoa mal intencionada poderia tirar proveito da situação", explica Lucas Marcante, sócio proprietário da Branfid e tecnólogo em automação de processos industriais.
Benefícios

Para o estabelecimento, uma das vantagens é implementar um sistema de consumação pré-pago. Isso significa que o cliente pode inserir um valor na entrada e ter um saldo de créditos para consumir.

Outro item relevante é a mensuração dos horários de maior concentração de pessoas, tanto entrando ou saindo do local. Desta forma pode-se prever uma espécie de horário de pico e assim, se precaver contratando mais seguranças e atendentes para essa demanda.

O uso do cartão/pulseira RFID também pode gerar um relatório de consumação quase que em tempo real, bem como informações de estoque e consumo.

Para o cliente, o controle do limite de gastos seria de grande utilidade principalmente para quem costuma perder a noção e consumir mais do que o necessário. Além disso, em caso de perda, furto ou extravio do cartão, o bloqueio dele, no ato, evita futuras dores de cabeça.

O uso do cartão/pulseira é pessoal e intransferível, ou seja, cada um tem a sua. Assim, o uso indevido causado por duplicações (muito comum em comandas de papel) se torna impossível. O acessório RFID pode ser vendido em formato de ingresso customizado e oferecer sistema de acesso à área vip, camarotes etc. "Você pode armazenar, na memória interna, horários e datas de um determinado evento e o cartão exerce a função de comanda eletrônica", ressalta Lucas.

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