Tecnologia RFID torna o sistema de saúde mais eficiente em hospitais
Tenho acompanhado tanto no Brasil quanto la fora o setor de saúde pública e privada. Em linhas gerais, há no Brasil uma procura por melhorias e por avanços neste setor, principalmente com um enfoque no emprego de novas tecnologias destinadas a melhorar a segurança, rapidez e a qualidade dos atendimentos nos hospitais. Existem vários casos de sucesso no mundo e o Brasil está procurando o que há de melhor. Mas nem sempre vemos acertos nessas estratégias. Mesmo em muitos casos existindo forte dedicação e envolvimento, talvez a falta de conhecimento sobre novas tecnologias ainda colocam alguns desses projetos e algumas dessas instituições para percorrerem caminhos tortuosos.
Olhando através de uma ótica positiva, vemos que o Brasil está investindo em sistemas para auxiliar na marcação de consultas, digitalizar formulários e prontuários além de investimento na compra de equipamentos mais modernos.
O RFID hoje já é realidade em alguns hospitais privados do país, como é o caso do Albert Einsten que utiliza a tecnologia para rastreamento de ativos e controle de pacientes. Porém, a adoção dessa tecnologia no setor publico ainda é rara ou inexistente.
Levantamento feito pelo Tribunal de Contas da União sobre a saúde pública no Brasil apontou que falta de medicamentos e insumos hospitalares, ausência de aparelhos ou equipamentos obsoletos, não instalados ou parados por falta de manutenção, além deinsuficiência de recursos de tecnologia da informação são as grandes causas para os problemas no setor. Cerca de 77% dos hospitais bloqueiam leitos, (inclusive em unidades de terapia intensiva), por falta de equipamentos mínimos nos quartos ou nas enfermarias além da ausência de sistemas ou tecnologias que auxiliem para um trabalho mais eficiente e seguro. Esse retrato preocupante do sistema de saúde brasileiro vai diretamente ao encontro e a necessidade do setor em utilizar tecnologias como oRFID para potencializar seus processos e melhorar a qualidade no atendimento aos pacientes.
Nesses casos, a aplicação da tecnologia RFID certamente ajuda os hospitais a melhorarem seus processos e serviços. Por exemplo, o Gador Laboratories, um dos maiores fornecedores de remédios da Argentina, está rastreando com RFID produtos farmacêuticos individuais, além dos palletes em que são transportados, com intuito de reduzir a falsificação. A Agência Nacional para Controle e Administração de Alimentos e Medicamentos da Nigéria está usando o RFID para autenticar produtos farmacêuticos, combater falsificadores e melhorar a qualidade dos medicamentos vendidos no país.
O RFID pode ser extensamente aplicado no setor de saúde e nos hospitais como por exemplo no controle de recém-nascidos, controle e rastreabilidade de bolsas de sangue, auxilio ao Sistema de Manchester de Classificação de Risco (com objetivo de otimizar e organizar a chegada e o fluxo de pacientes em clínicas e hospitais). Todos esses são pontos em que o RFID bem utilizado certamente potencializa e melhora a a qualidade dos serviços prestados no setor de saúde. Como mencionei no post anterior “Por que o RFID é essencial para as empresas que querem se destacar?” o ideal é que os profissionais dessa área pensem em seus projetos identificando parceiros tecnológicos que possam auxiliar para que o objetivo seja alcançado. A adoção de novas tecnologias e ferramentas trazem oportunidades! É apenas questão de se antecipar e aproveitar as chances!
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