Funcionário da Sportlife usa leitor portátil ALR-9011 para fazer o inventário de mercadoria de uma loja |
Sportlife rastreia calçados e vestuário esportivos
A varejista colombiana usa uma solução de RFID da APES, hospedada em nuvem, que foi projetada para tornar a instalação fácil e barata
Por Claire Swedberg
11 de abril de 2016 - A SportLife, varejista colombiana que opera 38 lojas de calçados, vestuário e equipamentos esportivos, é uma das empresas que utilizam a solução Jungle software-as-a-service (SaaS) RFID, fornecida pela APES, de Bogotá. O sistema permite ao varejista reduzir os custos de trabalho e inventário, rastreando os sapatos que vende em todas as suas lojas e no centro de distribuição. Para este serviço, a Sportlife paga uma taxa mensal que inclui o uso de leitores e etiquetas RFID EPC UHF, além de acesso a dados de inventário capturados e gerenciados pelo software APES em um servidor baseado em nuvem.
O Jungle foi projetado para ser fácil de instalar com requisitos de infraestrutura limitada, de acordo com a APES. A empresa de cinco anos foi lançada por estudantes e um professor do Colegio de Estudios Superiores de Administración (CESA), escola de negócios com graduação e pós-graduação em software de gestão para os varejistas, diz Daniel Rodriguez, co-fundador da APES. Dois anos atrás, a empresa começou a usar a tecnologia RFID em seu sistema Jungle. O nome da empresa é um acrônimo das palavras Accessible Popular Easy Software.
A Sportlife vende de 35.000 a 200.000 produtos por mês. Seu centro de distribuição (CD) recebe calçados e vestuário esportivos de empresas de marca e, em seguida, encaminha esses produtos para as lojas. Antes de a empresa usar RFID, os trabalhadores do CD realizavam a seleção e envio de produtos manualmente, processo sujeito a erros. Embora a Sportlife não revele as taxas de erro antes da instalação da Jungle, a APES diz que a precisão do inventário está agora em 99,4%.
"Queríamos otimizar processos operacionais", diz Sebastian Beltran, proprietário do Sportlife, "como colher informações precisas do inventário físico, realizar verificações periódicas dos mesmos, controlar os movimentos de mercadorias entre lojas em termos de quantidade e de transferência, e manutenção de um estoque adequado para cada um dos pontos de venda. "O sistema RFID entrou em operação há seis meses", relata, acrescentando que os controles de inventário e transferência estão agora muito reduzidos, como resultado. Por exemplo, Rodriguez diz que, anteriormente, levava-se uma hora para verificar 3.000 itens a serem transferidos para lojas, mas essa tarefa leva apenas alguns segundos usando RFID.
De acordo com a APES, o Jungle é uma plataforma de solução de negócio que consiste em software em seu servidor baseado em nuvem, conhecido como Silverback, e um painel de controle baseado na Web, conhecido como Kanzi (bonobo masculino), que exibe dados para os clientes. O aplicativo para leitor portátil é apelidado de capuchinho (um macaco da América Central), enquanto o middleware para leitores fixos é chamado orangotango.
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